Advogado é preso por ameaçar matar juíza e promotora e jogar bomba no Fórum de Maracaçumé

O advogado Evandro Rogério de Medeiros Tibúrcio foi preso, por volta das 11h30 de hoje, por ameaçar de morte a juíza Débora Jansen e a promotora de Justiça Herlane Maria Fernandes em pleno Fórum de Maracaçumé.

Segundo informações da Delegacia de Polícia Civil do município, o advogado ficou inconformado com uma decisão proferida pela magistrada. Após ouvir o veredicto, o causídico declarou que mudaria o sistema prisional e que não iria mandar ninguém matar ambas, pois ele mesmo o faria. Ele arrematou dizendo que jogaria uma bomba no Fórum para matar todos os funcionários.

Ainda segundo a Sesec, o advogado vinha ameaçando a juíza de morte desde a semana passada, o que a levou a prestar queixa na delegacia.

A polícia informou também que Evandro Tibúrcio já cumpriu pena por tráfico de droga, já fora preso por ter ficado despido em uma festa e por não ter pago a conta do bar. Está sendo apurado ainda se ele é réu em processos por homicídio culposo em Santa Luzia do Paruá e por tráfico de entorpecente em Santa Inês.

Os policiais que efetuaram a prisão do advogado disseram ainda que ele demonstrou diversas vezes que tem problemas mentais e chegou a declarar “que 1.000 fuzileiros da Fati (sic) estariam chegando em Maracaçumé para matar todo mundo”.

Evandro Tibúrcio foi autuado em flagrante por ameaça, desacato e crime contra a segurança nacional.     

  

Superintendente do IPHAN-MA vai a Brasília acertar detalhes da inspeção da Unesco no Centro Histórico de SL

centro.jpgA superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Maranhão, Kátia Bogéa, viaja hoje a Brasília para reunir-se com o presidente do órgão, Luís Fernando Andrade, e com representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de acertar os detalhes da inspeção que a entidade internacional deverá fazer no Centro Histórico de São Luís.

A capital maranhense corre o risco de perder o título de Patrimônio Histórico da Humanidade, concedido pela Unesco em 1997, por causa da descaracterização de dezenas de imóveis que compõem o acervo, em especial os cerca de 50 casarões que foram transformados em estacionamento. Nove deles foram emrgados durante operação conjunta do IPHAN, Ministério Público Federal e Estadual, Polícia Federal, entre outros órgãos.

Kátia Bogéa disse que ainda não foi agendada a data da vistoria, mas que é possível que haja essa definição durante as reuniões das quais participará na capital federal. “Estarei de volta no fim de semana. Segunda-feira devo ter alguma informação nova. É possível que a data da inspeção seja logo marcada”, afirmou.

A polêmica sobre a ameaça de perda do título teve início tão logo o presidente do IPHAN constatou a degradação de grande parte dos imóveis históricos. Para Luís Fernando Andrade, chamou mais atenção a destruição parcial de casarões para dar lugar a estacionamentos privados. Em reunião com representantes de órgãos envolvidos na preservação do patrimônio histórico, no último dia 30 de julho, ele anunciou que convocaria a comissão da Unesco para fazer a vistoria.    

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