Executiva nacional do PT manda partido retirar candidatura própria e apoiar reeleição de prefeito do PV em Viana

rilva.jpgA Comissão Especial de Recursos instituída pela Executiva Nacional do PT acatou recurso interposto pela secretária-geral do Diretório Municipal do partido em Viana, Lucinete Rodrigues, dando validade à convenção que decidiu pela coligação com o PV e pelo apoio da legenda à reeleição do prefeito Rilva Luís (foto). A decisão obriga a retirada da canditura própria do PT no município, que pretendia concorrer em chapa pura com a presidente municipal Rose Barroso.

Realizada em 30 de junho último, a convenção na qual foi firmada a coligação PT/PV, com os petistas indicando o vice, transcorreu em clima tumultuado. Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Servidores Estaduais e militante do partido, Cleinaldo Lopes Castro, chegou a ser atingido por um tapa, desferido por  Rose Barroso.

Inconformado com o resultado da convenção, a presidente do Diretório Municipal recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e teve o pedido acatado. Respaldado por uma súmula editada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2003, que determina que questões administrativas dos partidos políticos sejam resolvidas internamente, o grupo vencedor da convenção ingressou com recurso no Diretório Estadual. No entanto, o presidente estadual do PT, deputado federal Domingos Dutra, optou pela não-interferência, alegando que o caso já tramitava na Justiça Eleitoral.

Por causa da suposta omissão, os derrotados acusaram  Dutra de agir sob a orientação do secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Aderson Lago, que seria o mentor da candidatura de Rose Barroso em Viana.     

Dispostos a manter a aliança com o PV, o grupo de Cleinaldo Lopes recorreu ao Diretório Nacional do PT, em Brasília, que em julgamento realizado no último dia 3 deu provimento ao recurso. Ao reconhecer a validade da coligação, a Comissão Especial de Recursos considerou que havia indícios de descumprimento do regulamento aprovado pela Comissão Eleitoral Nacional (CEN).

Ao fundamentar sua decisão, a comissão observou ainda que ao não firmar aliança o partido prejudicaria seus candidatos a vereadores, cujo número seria reduzido de 18 para apenas quatro. Por último, alegou que a aliança já existe há 12 anos em Viana, o que resultou na conquista de dois mandatos de prefeito para o PT e um para o PV.    

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