17 de dezembro de 2008
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Um aspecto curioso para a maioria e particularmente dramático para o grupo que apóia o governo estadual é a falta de mobilização do povo em defesa do mandato de Jackson Lago. Nem mesmo os artifícios usados por seguidores do pedetista têm sido capazes de despertar o clamor social que o governador e seus asseclas insistem em dizer que toma conta do Maranhão ante a ameaça de cassação.
Em São Luís, onde Jackson obteve a maioria dos votos quando se elegeu, em 2006, é visível a falta de ânimo da população para defendê-lo. Categorias como professores, policiais civis, militares e funcionários públicos em geral demonstram examente o contrário, ou seja, dão a impressão de que desejam mesmo é a saída do governador.
O movimento batizado de “Balaiada” é um verdadeiro fiasco. Custeada por recursos públicos – fala-se em R$ 2 milhões -, a mobilização não empolga e chega a ser ridicularizada por uma parcela significativa da população. O acampamento montado em frente ao Palácio dos Leões para abrigar militantes pró-Jackson ganha, a cada dia, a aparência de espaço de lazer, ocupado por pessoas que nem sequer sabem o que fazem ali.
As passeatas organizadas para dar apoio ao governador têm atraído um poucos gatos pingados, entre os quais estudantes estimulados por bebidas alcoólicas e outros itens nada recomendáveis. Agitadores de multidões foram convocados para tentar arregimentar a massa, porém, o máximo que têm conseguido é conturbar o trânsito e causar poluição sonora com suas manifestações pífias.
A revolta popular anunciada pelo grupo que se beneficia do governo como parasitas não passa de fantasia. Os estimuladores do caos sabem disso e ao perceber que a população não os segue exultam o governador a reagir ele próprio caso a perda do mandato seja confirmada pela Justiça. Dessa forma, acham que se manterão no poder, fingindo que não entendem que o povo não os quer mais.
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