Após leiloar moto furtada, Detran se nega a devolver dinheiro pago por compradora

detran-fachada.jpgO episódio envolvendo a venda de uma motocicleta furtada em um leilão realizado mês passado deve causar forte abalo no início da gestão do novo diretor-geral do Detran, Clodomir Paz. Arrematado por uma empresária, o veículo consta como irregular na base de dados da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). Revoltada com a situação, a compradora luta há quase um mês para reaver o dinheiro que pagou pela moto, sem ainda ter obtido sucesso.

A moto em questão é uma Honda CG 125, cor prata, ano 2002/modelo 2003, arrematada no leilão realizado pelo Detran em 13 de dezembro último – ainda na gestão de Fernando Palácio – pela empresária Marly dos Santos Silva. Ela pagou R$ 2.100 pelo veículo, que fazia parte do lote nº 55, no qual estavam incluídas motocicletas apreendidas na capital por apresentar irregularidades.

Em 15 de dezembro, ao tentar receber a moto no Detran, Marly foi surpreendida com a informação de que não poderia fazê-lo. A explicação dada à empresária foi de que ao checar a situação do veículo, funcionários do órgão descobriram que o mesmo era furtado. Segundo a empresária, a direção do Detran chegou a entrar em contato com a DRFV, solicitando a liberação da moto, mas o delegado disse que não se responsabilizaria.

Diante da impossibilidade de receber a motocicleta, a mulher passou a exigir o dinheiro que havia pago de volta, obtendo a promessa de que a devolução seria providenciada no menor tempo possível. Mas, passado quase um mês, apenas o leiloeiro, que havia recebido 10% de comissão sobre o valor da compra, ressarciu a empresária. Ao entregar a quantia, ele disse que o problema era grave e que o melhor era se livrar daquela situação o quanto antes.     

   

  

Prédio do antigo BEM, na rua do Egito, irá a leilão

bem.jpgO prédio onde funcionou a superintendência do extinto Banco do Estado do Maranhão (BEM), na rua do Egito, nº 283, esquina com a rua dos Afogados, irá a leilão. Considerado por muitos anos o mais alto de São Luís, com 12 andares, o edifício pertence ao Bradesco, que em 1998 comprou o banco estatal maranhense. O lance inicial a ser pago por quem deseje arrematar o imóvel é de R$ 1.830 milhão (um milhão, oitocentos e trinta mil reais).

Regularização e encargos decorrentes da divergência entre os valores lançados no Registro de Imóveis e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com os apurados “in loco” para a fixação do preço de venda correrão por conta do comprador. 

Em uma das laterais do prédio foi concebida, em 1987, uma das mais belas obras das artes plásticas do Maranhão: um painel de azulejos de autoria do pintor Antônio Almeida, morto recentemente. Devido à sua beleza, o trabalho chama atenção de maranhenses e turistas e já tornou-se um dos cartões postais de São Luís.

Foto: arquivo/O Estado do Maranhão  

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