Jackson Lago delira em rede nacional

jackson.jpgNão bastassem os devaneios que faz publicar nos veículos de comunicação locais alinhados à sua gestão, o governador Jackson Lago transpôs as divisas do Maranhão para proferir mais um discurso delirante. Em breve participação no programa do Partido Democrático Trabalhista (PDT), veiculado em cadeia nacional de rádio e televisão na noite desta quinta-feira, o chefe do Executivo extraiu de sua mente fantasiosa supostos feitos positivos que, segundo ele, são méritos seus e do grupo político que lhe dá sustentação.

Jackson abriu sua fala afirmando que faz um governo popular, baseado no trabalho, na ética e na justiça, características que, segundo ele, teriam marcado suas três passagens pela prefeitura de São Luís. Nada mais falso: até o mais desinformado dos maranhenses sabe que a administração pedetista vem impondo uma série de dissabores ao povo que ele jura adorar. Professores e policiais já se envolveram em longas greves por terem seus direitos desrespeitados. A insegurança reina em todo o estado e até questões básicas, como abastecimento de água e saneamento, são relegadas ao último plano.

Na seqüência, o governador disse que o Maranhão é o estado que mais cresce proporcionalmente em oferta de empregos. Outra mentira: só em dezembro do ano passado foram extintos mais de 5 mil postos de trabalho nos setores do comércio, serviços, indústria e agropecuário. Apesar de terem conhecimento da situação, revelada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nem Jackson nem qualquer auxiliar seu anunciaram medidas que visem a reverter a situação.

Com aparente entusiasmo, o governador destacou que grandes empreendimentos econômicos estão se instalando no Maranhão, a exemplo da refinaria Premium da Petrobras. Ele só esqueceu – ou omitiu de propósito – que o início das obras da usina depende agora só de sua gestão, pois o governo federal já assegurou os recursos e a prefeitura de Bacabeira, município que sediará a refinaria, já desapropriou o terreno. Falta agora o governo fazer sua parte, que inclui, entre outras tarefas, aprovar uma lei transformando a área em distrito industrial. Apesar da urgência, até o momento não há sinal de movimentação de Jackson nesse sentido.

Como não poderia ser diferente, Jackson Lago encerrou sua participação com o velho discurso de “40 anos de atraso e miséria”, que de tão repetitivo já não convence. E o que é pior: expõe seu autor ao descrédito e revela toda a sua incompetência. Tristes de nós, maranhenses, obrigados a assistir, em rede nacional, aos delírios de um governante desprovido de lucidez.      

Após perder disputa por promoções na PM, Eurídice Vidigal emplaca oficial apadrinhado na Sesec

euridice.jpgA secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, nomeou o tenente-coronel Odair dos Santos Ferreira assessor de Integração Institucional da pasta, informa a edição do Diário Oficial do Estado do último dia 6. O cargo é uma espécie de prêmio de consolação ao oficial, que mesmo sendo apadrinhado pela secretária, foi excluído do grupo de cinco tenentes-coronéis promovidos a coronéis no início de janeiro.

Informações de bastidores dão conta de que na época Eurídice teria travado uma disputa intestina com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Francisco Melo, para tentar emplacar Odair, candidato a vice na chapa de Cléber Verde (PRB), na última eleição de prefeito de São Luís. Ao fim, prevaleceu a vontade de Melo, que saiu fortalecido da batalha e de quebra aumentou sua influência na tropa, pois os oficiais promovidos são tidos como aliados seus.

O episódio teria gerado uma crise entre Eurídice e o marido, o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Edson Vidigal, que, revoltado com a derrota da esposa, exigiu que ela entregasse o cargo ao governador Jackson Lago. Com a recusa da mulher, Vidigal chegou a mudar-se temporariamente para Brasília.

A nomeação de Odair para a Sesec é um claro sinal de que, aos poucos, a secretária vai “ajeitando” as coisas dentro e fora de casa.

21 mil eleitores podem ter títulos cancelados no Maranhão

titulo.jpgUm total de 21.052 eleitores podem ter os títulos cancelados no Maranhão por não terem votado nem justificado a ausências nas três últimas eleições. O número corresponde a 0,5% dos 4.159.519 eleitores do estado. O levantamento foi feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deu prazo até o fim de abril para que todos regularizem sua situação.   

Em todo o Brasil, exatos 582.828 eleitores correm o risco de perder o documento a partir do dia 30 de abril, caso não procurem no período de 16 de fevereiro a 16 de abril  o cartório eleitoral de sua cidade para regularizar sua situação. O número tem como base a lista de eleitores identificados como faltosos nas últimas eleições, com respectivo número de inscrição, encaminhada pela Corte ao cartórios eleitorais na segunda-feira.

O total de eleitores faltosos representa 0,44% dos 130.604.430 eleitores do País. São Paulo é o estado com o maior número de eleitores em situação irregular com a Justiça Eleitoral, 154.513. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 60.283 eleitores, Minas Gerais, com 53.275, e Bahia, com 37.302 eleitores com o título passível de cancelamento. Roraima é o estado com o menor número de eleitores faltosos, 1.667.

O site do TSE dispõe de um serviço, em link específico, em que os eleitores em situação irregular podem consultar por meio do número do título ou do nome a situação de seu título de eleitor. Clique aqui para consultar o seu título

Em 16 de dezembro de 2008, o TSE editou a Resolução 22.986 que fixou prazo para que os eleitores, que não votaram nas últimas três eleições, regularizem sua situação nos cartórios eleitorais para não perderem o título.

Título cancelado

O eleitor que tiver o título eleitoral cancelado não pode se inscrever em concurso ou prova para cargo ou função pública ou neles tomar posse.

Não pode ainda receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, bem como de fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza.

Além disso, o eleitor em falta com a Justiça Eleitoral é proibido de participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios, ou das respectivas autarquias.

Ele também não pode obter empréstimos em autarquias, sociedades de economia mista, nos institutos e caixas de Previdência Social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo.

O cancelamento do título eleitoral impede ainda que ele obtenha passaporte ou carteira de identidade ou renove matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo. Fica proibido ainda de praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

Voto facultativo   

Os eleitores que não comparecerem ao cartório eleitoral de sua cidade para regularizar a pendência estão sujeitos à multa. Não estão sujeitos ao cancelamento aqueles que não votaram, mas cujo voto é facultativo.

Fonte: www.tse.gov.br

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