A audácia e a arrogância de um maníaco
Impressionaram a audácia e a arrogância demonstradas pelo maníaco Francisco das Chagas Rodrigues de Brito durante os julgamentos em que ele foi novamente condenado pelo assassinato e emasculação de crianças e adolecentes. Externando todo o seu desequilíbrio de psicopata, Chagas insultou profissionais de imprensa e chegou a contestar a autoridade de um magistrado por ele ter permitido a presença de jornalistas no tribunal.
Mesmo condenado a 92 anos e seis meses de prisão – somatório das penas imputadas nos três julgamentos ao qual ele já foi submetido -, Chagas aparenta estar totalmente alheio à sua condição de expurgo da sociedade, que provavelmente passará o resto da vida na cadeia.
A agressividade como ele tratou uma repórter fotográfica, durante o julgamento realizado na última quarta-feira, no Fórum de São José de Ribamar, provou seu alto grau de insanidade e deixou constrangidos todos os que assistiram à cena. Na intenção de intimidar a jornalista, o psicopata desfiou um repertório de insultos e ameaças, a maioria relacionada a aspectos sexuais e eróticos. Em sua tentativa de impor tortura piscológica à profissional, Chagas só reforçou a convicção de que é um doente, um maníaco, a quem não cabe o direito do convívio em sociedade.
Nem mesmo o juiz que presidiu um dos julgamentos desta semana escapou da fúria psicótica de Chagas. Em voz alta e de dedo em riste, ele questionou a autoridade do magistrado para permitir que a imprensa fizesse o seu trabalho durante o júri, em mais uma prova inequívoca de sua insanidade.
No mundo psicótico de Chagas, não há espaço para a compaixão, para o respeito ao ser humano e nem mesmo para o remorso. Pouco importa o tamanho de sua pena e a falta de perspectiva que o cerca. Seu instinto fascínora continua intacto. Por isso, sua prisão é uma das maiores benfeitorias já feitas à sociedade pelo sistema de segurança.
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