Carros de luxo e guarda-costas já eram; Eurídice Vidigal agora anda de táxi

A ex-secretária de Segurança Cidadã Eurídice Vidigal surpreendeu a todos ao usar um táxi, na manhã de hoje, para ir ao prédio da Procuradoria Geral de Justiça, na rua Oswaldo Cruz (Centro), onde prestou depoimento no processo em que é acusada de malversação de recursos públicos quando ocupava o cargo.

A condução modesta nem de longe lembrou o período em que ela, a bordo de carros luxuosos, era acompanhada por um séquito de guarda-costas em qualquer lugar que fosse, inclusive shoppings, salões de beleza e até em caminhadas matinais na praia do Olho d’Água. 

Dos tempos “gloriosos” de secretária, Eurídice só manteve a já conhecida pose. Ignorou com uma frieza impressionante os jornalistas que a abordaram com perguntas sobre o depoimento que prestara. Impassível, ela se dirigiu à rua e entrou no veículo, cujo motorista já a esperava com o taxímetro ligado.

Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão

TRE notifica jornais para que não mais publiquem propaganda de Edvaldo Holanda

Atendendo a pedido do Ministério Público Eleitoral, a juíza Márcia Cristina Coelho Chaves, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), encaminhou ofício a todos os jornais de São Luís determinando que estes evitem a publicação de anúncio do deputado estadual Edvaldo Holanda (foto), líder da oposição ao governo na Assembléia Legislativa, convidando eleitores para se filiarem ao ser partido, o PTC. Em representação formulada à corte, a procuradora eleitoral Carolina da Hora Mesquita Höhn acusou Holanda de estar fazendo propaganda antecipada de sua candidatura ao pleito de 2010 e pediu liminarmente que a divulgação fosse suspensa. O ofício é dirigido tanto aos jornais que já publicaram o anúncio como aos que não o fizeram.

Inicialmente, o anúncio era publicado apenas pelo Jornal Pequeno, que o exibiu pela primeira vez em 22 de agosto. Dias depois, os demais impressos, exceto O Estado do Maranhão, passaram a estampar a publicidade em suas páginas.

Em sua representação, Carolina Mesquina considerou que a convocação de eleitores para se filiarem é um ato tipicamente do partido e que somente a este cabe fazê-la. Para a procuradora, “o deputado busca, sob o manto de uma convocação partidária, promover sua imagem de futuro candidato em total desrespeito à legislação eleitoral”.

Consultado sobre o caso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronunciou, entendendo que para fins de configuração de propaganda eleitoral antecipada não se faz necessária a prova da futura candidatura do representado, mas sim a simples possibilidade da sua ocorrência.

Foto: arquivo/O Estado do Maranhão

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