Coincidência de datas de audiências sobre refinaria gera crise entre Câmara e Assembléia Legislativa

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Antonio Isaias Pereirinha (PSL), criticou, nesta terça-feira (29), da tribuna daquele parlamento, a atitude da Assembléia Legislativa, que transferiu, do dia 24 para o dia 8 de outubro, uma audiência pública sobre a instalação da refinaria de Bacabeira, mesma data em que o Legislativo Ludovicense havia programado um evento idêntico.

De acordo com Pereirinha, por conta da audiência na Assembléia Legislativa, o principal palestrante da audiência programado pela Câmara de São Luís,  o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, cancelou sua participação na audiência com os vereadores.

“Repudio essa atitude da Assembléia, porque acho que ela deveria, no mínimo, programar uma audiência conjunta. Os dois poderes deveriam atuar de forma harmônica e jamais um tentando atropelar o outro”, disse Pereirinha.

Reação

Ele também fez severas críticas, reagindo ao deputado estadual Nonato Aragão (PSL), que, em entrevistas a emissoras de rádio AM, o criticou, acusando-o da prática de infidelidade partidária, chegando inclusive a fazer-lhe ameaça de expulsão daquela sigla.

“Fiquei surpreso e indignado com a atitude do deputado Nonato Aragão. Ele é a pessoa menos indicada para falar de infidelidade partidária. Veja que somos dois vereadores do PSL aqui na Câmara Municipal, eu e o companheiro Francisco Carvalho, mas na última eleição, ele apoiou foi o vereador Nato, que é do PRP e não um de seus correligionários”, destacou.

Pereirinha afirmou que vai se reunir com o presidente do partido, o vereador Francisco Carvalho e demais membros da Executiva, para discutir a atitude o deputado Nonato Aragão, que, no seu entendimento, é desprovida de propósito, enfatizando que as declarações do parlamentar são desprovidas de verdade.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de São Luís

Foto: arquivo/O Estado do Maranhão

Culpa no cartório?

A concentração de repórteres nas proximidades do Marcus Center, no Calhau, na manhã desta terça-feira, para cobrir um ato promovido pela Secretaria Estadual da Mulher, causou alvoroço entre funcionários da TIM, cuja loja-sede funciona naquele centro comercial. Ressabiados por causa das queixas de má prestação de serviço que tem se multiplicado nas últimas semanas contra a operadora, gerentes, supervisores, vendedores e até seguranças acreditaram que a presença dos profissionais no local se tratava de uma investida em massa da imprensa contra a empresa.   

De imediato, os funcionários abordaram repórteres e, de forma precipitada, passaram a apresentar mil e uma explicações para a ocorrência das panes. Houve gerente que, no calor da tensão, sacou o celular e acionou a Assessoria de Imprensa da TIM, em Belém, para prestar esclarecimentos aos jornalistas. 

Um repórter fotográfico, percebendo a aflição dos funcionários, aproveitou para fazer graça com a situação. Ao ser abordado por um supervisor, disse que estava a serviço de uma outra operadora, que havia lhe dado a missão de registrar imagens do protesto contra a concorrente.

Depois de alguns minutos de conversa, o mal entendido foi desfeito, para alívio de todos os colaboradores da loja, que praticamente pararam de trabalhar achando que a mídia estava ali para acossar a empresa.

Foto 1: repórteres entrevistam a secretária estadual da Mulher, Catharina Bacelar, em frente à loja da TIM (Biné Morais/O Estado do Maranhão)

Foto 2: funcionário oferece celular a repórter fotográfico para que este ouça explicações da Assessoria de Imprensa da operadora (Biné Morais/O Estado do Maranhão)

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