Tempo de recordar

Na esteira do vexame causado pela goleada mais que suspeita de 11×0 imposta pelo Viana ao Chapadinha, que impediu o ascensão do Moto Club ao Campeonato Maranhense da Série A, em 2010, começam a surgir pedidos de instalação de uma CPI para investigar denúncias de irregularidades no futebol local. Em meio a tanta turbulência, é oportuno lembrar que uma comissão semelhante já se ocupou da mesma tarefa, no início da década passada, como mostram as fotos garimpadas do arquivo do jornal O Estado do Maranhão.

No longínquo ano de 1993, dirigentes de clubes e da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e alguns jornalistas da área esportiva passaram longos dias em intermináveis depoimentos, na Assembléia Legislativa, com a finalidade de esclarecer denúncias de desmandos supostamente cometidos pelo presidente da entidade, Alberto Ferreira, até hoje no cargo.

Após várias sessões, a comissão nada apresentou de resultado prático, ou seja, terminou em pizza. Portanto, a mera criação de uma CPI é algo batido e, como mostra a história, pouco produtivo. Novidade haverá se forem identificados e punidos os responsáveis pela agonia do futebol do Maranhão.

Foto 1: o ex-presidente do Moto e ex-dirigente da FMF Cassas de Lima presta depoimento à CPI, observado pelos então deputados Benedito Coroba e Sebastião Murad

Foto 2: o então deputado estadual e hoje promotor de Justiça Benedito Coroba conduz mais uma sessão de inquirição, ao lado dos ex-deputados Kleber Branco (já falecido) e Francisco Martins

Secretária municipal de Administração quase foi presa por demorar a cumprir decisão do TJ

A secretária municipal de Administração, Maria Margaret Reis, por pouco não foi presa por demorar a cumprir uma decisão do Tribunal de Justiça que a mandou incluir uma gratificação nos contracheques de um grupo de técnicos de fiscalização da Câmara Municipal de São Luís.  Os servidores ingressaram com Ação Direta de Inconstitucionalidade requerendo o benefício. Apesar de a sentença ter determinado o pagamento imediato da gratificação, a decisão foi cumprida quase cinco meses depois.

O processo foi aberto em 27 de abril e passados apenas dois dias foi dado o veredicto. Ofício encaminhado à Secretaria Municipal de Administração em 30 de abril pela Coordenadoria do Plenário, das Câmaras Reunidas e da Câmara de Férias comunicou a intimação feita pelo presidente do TJ, desembargador Raimundo Freire Cutrim, para que a secretária Maria Margaret Reis implantasse de imediato a gratificação nos contracheques dos servidores, “sob pena de prisão”.

Apesar do caráter urgente da decisão e da ameaça de detenção, a secretária não cumpriu a sentença de imediato. Inconformados, os servidores fizeram nova petição ao TJ, em 19 de maio, informando que o órgão ainda não havia pago a gratificação. Somente em 14 de setembro, de acordo com os autos processuais, a secretaria informou ao TJ que cumpriria a determinação judicial.

Após abertura de conta bancária em nome dos servidores, a secretária autorizou a inclusão da gratificação nos contracheques dos funcionários. Assim, livrou-se da ameaça de ir para a cadeia.

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