Após assalto frustrado, Panamericano suspende expediente por um dia e anuncia reforço da segurança

Em nota enviada à imprensa, a direção do banco Pan Americano informou que nesta sexta-feira não abrirá a sua agência da rua da Paz ao público por causa da tentativa de assalto ocorrida hoje nas dependências da unidade. O banco informou que reforçará a segurança na agência para restabelecer o atendimento normal, na próxima semana.

A tentativa de assalto aconteceu por volta do meio-dia. Três homens armados invadiram a agência e renderam funcionários e clientes. Em poucos minutos, a polícia foi acionada e isolou a área. Um dos criminosos conseguiu fugir a pé. Do lado de fora, uma multidão de curiosos acompanhava as negociações com os bandidos, que mantinham dois reféns sob a mira de armas de fogo.

Os dois assaltantes que continuaram no interior do banco só se renderam após a chegada de alguns de seus familiares. Os criminosos ainda exigiram a presença da imprensa para se entregar. Com a dupla, foram apreendidos três armas de fogo e cerca de R$ 26 mil. Eles foram levados para a Delegacia de Roubos e Furtos.

Os bandidos foram apontados como integrantes de uma quadrilha responsáveis por uma série de assaltos em São Luís. Os mais recentes tiveram como alvos uma loja da Fribal, na Cohama, e o supermercado Maciel na avenida dos Holandeses.

Fotos: Douglas Jr./O Estado do Maranhão

Policiais cariocas terão formação especial para Olimpíadas 2016

O governo federal vai criar uma nova gratificação para policiais civis e militares do Rio de Janeiro. Até o início do próximo ano, o Ministério da Justiça enviará ao Congresso Nacional projeto de lei que concede o benefício aos policiais até 2016, ano das Olimpíadas.

O projeto é semelhante ao Bolsa Formação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que oferece uma complementação salarial de R$ 400 mensais a profissionais de segurança pública que fizerem cursos de capacitação e especialização promovidos pelo Ministério da Justiça. O objetivo é prepará-los para uma melhor atuação antes, durante e depois dos jogos de 2016. Pela nova proposta, o benefício terá valor maior que o da Bolsa Formação e será incorporado pelo estado do Rio após a realização dos jogos.

“O governo federal tem a consciência de que somente com uma ajuda real aos policiais do Rio de janeiro conseguiremos eliminar o bico e ter uma polícia com condições de fazer do Rio de Janeiro uma cidade segura”, explica o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay.

Mais de 49 mil profissionais cariocas serão beneficiados com a chamada Bolsa Formação das Olimpíadas. O projeto é fruto de um acordo firmado entre o Ministério da Justiça e o Governo do Rio de Janeiro e a expectativa é que passe a valer a partir de 2010.

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de profissionais de segurança pública beneficiados pelo Bolsa Formação – 30 mil.

Segurança com Cidadania – O Pronasci foi criado há dois anos pelo Ministério da Justiça e inova ao articular as políticas públicas de segurança com programas sociais. Prioriza ações preventivas, o apoio das comunidades para o combate à violência, a reestruturação penitenciária e a valorização das instituições de segurança.
 
O Programa é considerado um modelo mundial de política pública de segurança contra a criminalidade, segundo a Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento. Foi criado para diminuir a criminalidade das regiões metropolitanas que apresentam os mais altos índices de homicídio. Atualmente, está presente em 21 estados, no Distrito Federal e em 109 municípios. 
 
Com a chegada do Pronasci, os recursos destinados à segurança duplicaram. Em 2007, todo o orçamento do Ministério da Justiça (incluindo polícias Federal e Rodoviária Federal, fundos Penitenciário e de Segurança) foi de R$ 1,7 bilhão. No primeiro ano do Pronasci, em 2008, os investimentos atingiram R$ 2,5 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão do Pronasci. Neste ano, o governo federal aplicará R$ 2,4 bilhões na segurança pública, R$ 1,1 bilhão em ações do Pronasci.

Fonte: Ministério da Justiça

Manobra teria permitido a Júlio Noronha prorrogar permanência à frente do Sebrae

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Júlio Noronha (foto), teria feito uma manobra entre os meses de abril e maio de 2008 – quando ainda era o todo – poderoso secretário estadual de Indústria e Comércio, no governo do sogro, Jackson Lago (PDT) -,que resultou em uma “reforma estatutária” na Federação das Associações Empresariais do Maranhão (Faem). A artimanha permitiu  a prorrogação do seu mandato à frente do conselho diretor da entidade e por conseqüência viabilizou sua recondução à instância máxima do Sebrae.

Segundo a denúncia feita por funcionários do Sebrae, a “reforma estatutária” realizada na Faem foi feita na calada da noite, com a presença de menos de um terço dos associados da entidade.

De acordo com levantamento feito pelos funcionários do Sebrae sobre o quadro de sócios da Faem, a época, a entidade era constituída por apenas 36 associações empresariais, mas somente uma insignificante minoria, 10 a 12 ,encontravam-se em situação regular, freqüentavam e participavam das reuniões, números  que  demonstram o pouco interesse e a inexpressiva representatividade da entidade no meio empresarial.

E foi justamente com a presença mínima desses associados que o presidente Julio Noronha promoveu a reforma no estatuto da Faem, que elevou o mandato dos membros do conselho diretor, inclusive o seu, por mais um ano, podendo ser prorrogado por mais três anos.

Na prática, informam os denunciantes, a prorrogação do mandato significa a presença continuada no poder da Faem em quase de dez anos, desde que encerrou seu mandato no comando da Associação Comercial, em 2000.

Os funcionários também criticam os demais conselheiros do Sebrae por permitirem que entidades ou pessoas com pouca representatividade ou legitimidade empresarial tenham acesso e até presidam o seu Conselho.

Para os denunciantes, o episódio da prorrogação do mandato é mais uma mancha grave na atuação do presidente da Faem, que não condiz com as boas normas de gestão pública e da ética profissional, como aqueles procedimentos, já denunciados, que foram  realizados pelo Sebrae, celebrando convênios suspeitos com a Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Seplan, no governo Jackson, e com a própria Faem.

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