Quem vencerá a queda de braço na Semosp?

Cláudio Carvalho e Ricardo Medeiros: quem levará a melhor?
Cláudio Carvalho e Ricardo Medeiros: quem levará a melhor?

A cada dia fica mais evidente a queda de braço travada na cúpula da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp). A disputa de poder na pasta parece ter colocado em lados opostos ninguém menos que o titular Cláudio Castelo de Carvalho e o adjunto Ricardo Medeiros. O clima de guerra ficou ainda mais visível desde que estourou a crise da limpeza pública em São Luís, que ainda está longe de ter um desfecho. Em meio ao colapso que tomou conta do setor, os dois não vêm falando a mesma língua e freqüentemente desmentem um ao outro quando anunciam medidas a serem adotadas para resolver o problema.

Em post publicado em janeiro deste ano, o blog revelou a movimentação de bastidores que resultaria na substituição de vários auxiliares do prefeito João Castelo (PSDB). Entre os demissionários estaria justamente Cláudio Carvalho, que segundo uma fonte bem situada seria sacado do cargo para dar lugar a Ricardo Medeiros (veja aqui).

Na época, várias vozes levantaram-se na tentativa de desqualificar a informação. Agora, o que se constata é um duelo de forças cada vez mais acirrado, em que os oponentes tentam se impor, principalmente, à base de declarações de impacto à imprensa, a maioria em forma de negações do que o outro dissera anteriormente. Indício mais claro de que algo estranho está acontecendo não pode haver.  

Um exemplo da disputa de poder entre titular e adjunto da Semosp é a maneira distinta como ambos têm se referido à Limpel na presente crise do lixo. Enquanto Carvalho deu pistas, durante painel realizado anteontem na Câmara Municipal, de que a empresa alagoana poderá assumir sozinha, em caráter emergencial, o serviço de limpeza pública na cidade, Medeiros descarta essa possibilidade e chega a defender abertamente a contratação de uma terceira companhia para limpar a sujeira espalhada pela cidade.

Está mais do que claro que titular e adjunto da Semosp agem movidos por intesses distintos. A falta de sintonia entre integrantes da cúpula da infra-estrutura pode ser um obstáculo para o bom andamento das ações em uma área crucial da administração pública municipal. Até o momento, não se sabe quem está em vantagem. Então, façam suas apostas.

Foto: Douglas Jr./O Estado do Maranhão

Feira da Cohab: uma aberração

A insistência de dezenas de feirantes em permanecer em um ambiente impróprio para a atividade que exercem, associada à total incapacidade da Prefeitura de solucionar o problema, contribui para que uma aberração continue existindo em São Luís: o antigo mercado da Cohab.

Instalada há décadas em uma das margens da avenida Jerônimo de Albuquerque, a feira mais parece uma favela, cujo visual destoa de todo o entorno, onde existe um comércio efervecente, trânsito intenso e demais características que fazem da região uma das mais urbanizadas da cidade.

No local, alimentos são comercializados em meio a jatos de esgoto e não raro ratos, baratas, moscas e outros animais nocivos circulam entre os produdos vendidos em grande volume. Banheiros, corredores e boxes têm péssima estrutura. Um dado curioso é que há cerca de três anos um novo mercado foi inagurado a alguns metros dali, mas, alegando que o espaço é insuficiente para acomodar a todos, os feirantes relutam em ocupá-lo.

As fotos abaixo, enviadas por uma leitora do blog, chegam a causar asco e dão a exata dimensão do quanto a situação precisa mudar:

A sujeira parece não ter fim no mercado
A sujeira parece não ter fim no mercado
Banheiro imundo é apenas um dos problemas
Banheiro imundo é apenas um dos problemas
Gambiarra leva energia a um dos boxes
Gambiarra leva energia a um dos boxes
Barata circula livremente, favorecendo contaminação
Barata circula livremente, favorecendo contaminação
Imundície onde deveria haver limpeza
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