SMTT sobre “pardais”: equipamentos reduziram em 87% acidentes com mortes em São Luís

Em nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Tranportes (SMTT) faz algumas considerações sobre o editorial publicado hoje pelo jornal O Estado do Maranhão, sob o título “A polêmica dos ‘pardais'”, reproduzido por este blog. O órgão defende a instalação dos equipamentos e garante que os mesmos contribuíram para a redução em 87% do número de acidentes com mortes em avenidas de São Luís. Segue a nota na íntegra:

Em referência ao citado no editorial de O Estado em 23/04/2010, solicitamos registrar alguns pontos que se fazem necessários ao melhor esclarecimento do leitor:

1 – A SMTT parte da premissa de que todo motorista  DEVE, como prevê o CTB,  se portar dentro dos limites das normas e leis de trânsito;

2 – Em se portando dentro das normas, os equipamentos não são acionados, e por isso não geram autuação;

3 – A prática de informar da instalação, no caso dos fotosensores, prestaria um serviço apenas ao infrator contumaz, já que o condutor que obedece às leis nunca é penalizado.
 
É muito importante frisar que apenas três cruzamentos, históricos e estatisticamente perigosos, receberam novos equipamentos.
 
Vale ressaltar também que após a adoção de medidas de fiscalização eletrônica, tivemos redução de 87% de vítimas fatais e queda do número de acidentes com vítimas na ordem de 68,5%.

Estes índices são resultado do trabalho da SMTT, voltado para a segurança, mas que incomoda parte dos condutores acostumados à falta de fiscalização.

Reunião para negociar salários de professores foi frustrada, diz sindicato

A diretoria do Sindicato dos Professores do da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) avaliou como infrutífera a reunião realizada nesta sexta-feira (23), na Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), que tinha como objetivo discutir a pauta de reivindicação dos professores da rede municipal de ensino. Na reunião, estavam presentes representantes das secretarias municipais de Planejamento, Educação, Governo, Administração, Procuradoria Geral do Município, Sindicato dos Servidores Municipais (Sefusc) e Sindeducação. A proposta do sindicato é negociar o índice do reajuste data base 2010.
 
A direção do sindicato ressalta que a fonte geradora de recursos dos profissionais da educação é o Fundo de Desenvolvimento e Valorização da Educação Básica (Fundeb) e 25% do orçamento municipal. Por isso, defende a negociação do reajuste diferenciada das demais categorias, sem, contudo, prejudicar os outros sindicatos.
 
Na reunião, foi decidido que acontecerão duas reuniões na próxima semana: a primeira, terça-feira (27) e a outra, quinta-feira (29), para a continuidade das negociações.
 
Piso salarial

O Sindeducação critica a atitude da secretária municipal de Educação, Sueli Tonial, de divulgar em diversos veículos de comunicação documentos que afirmam que os profissionais do magistério de São Luis ganham um dos cinco maiores salários do país. A informação da secretária, segundo a entidade sindical, contraria o ranking do Ministério da Educação (MEC), que coloca o nosso salário na 20ª colocação, informação disponível no site do órgão na internet (www.mec.gov.br).

A polêmica dos “pardais”

pardalA decisão da Prefeitura de aumentar o número de fotossensores, os, populares pardais, nas avenidas de São Luís é uma medida que, embora contestada por grande parte dos motoristas, tem tudo para se reverter em melhoria da segurança do trânsito na cidade. Com a finalidade de registrar infrações cometidas por condutores, como avanço de sinal vermelho e estacionamento sobre a faixa de pedestres, os equipamentos, caso funcionem adequadamente, serão de grande utilidade para coibir os abusos que ocorrem diariamente nas vias que registram fluxo intenso de tráfego na capital.
 
A cada dia mais conturbado e inseguro, o trânsito de São Luís carece de intervenções urgentes e contínuas. Indiferentes às campanhas de conscientização que vez ou outra acontecem na cidade, muitos motoristas só repensam seu comportamento imprudente ao volante quando sujeitos a punições como a aplicação de multas. Daí a importância dos pardais, que ao impor perdas financeiras aos condutores irresponsáveis, tornam-se um meio de obrigá-los a mudar de postura.

Segundo dados do Detran, de janeiro a março deste ano, foram aplicadas 2.285 multas de trânsito em São Luís por avanço de sinal vermelho com base em imagens registradas por fotossensores. Esse número provavelmente aumentará com a instalação dos novos equipamentos. À medida que forem sentindo no bolso as conseqüências de sua imprudência, os motoristas irresponsáveis tenderão a frear seu ímpeto infrator. Ao mesmo tempo, as avenidas da cidade, com seu vai-e-vem frenético de veículos, tornar-se-ão ambientes mais seguros para condutores e pedestres.          

Um fator intrigante é a falta de divulgação por parte da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) da instalação dos novos fotossensores. Os aparelhos foram aparecendo dia após dia nas avenidas, sem que fosse dada qualquer satisfação à população. Não fosse a postura vigilante de O Estado, que traz em sua edição de hoje matéria enfocando o aumento do número de pardais na cidade, os habitantes da capital ainda estariam completamente desinformados sobre o assunto.

Qualquer intervenção viária, por mais insignificante que pareça, deve ser amplamente divulgada. Ao sonegar informações sobre questão tão relevante, a administração pública presta um desserviço à população. Em uma área crucial como o trânsito, é preciso agir com transparência para que as mudanças adotadas surtam o efeito pretendido. Manter os cidadãos alheios ao processo é, no mínimo, contribuir para que não se atinja o resultado esperado. Por isso, a administração municipal deve vir a público com urgência prestar informações detalhadas sobre a instalação dos novos pardais.     

A iniciativa da Prefeitura de monitorar com mais rigor o trânsito na cidade pode ser de grande valia. Resta saber se os pardais, além de garantir acréscimo de receita aos cofres municipais, cumprirão sua finalidade de proporcionar mais segurança ao tráfego.

Editorial publicado hoje em O Estado do Maranhão (foto: De Jesus)

Caos em Matões: população sem água e sem luz

Sem energia, bomba d'água não funciona
Sem energia, bomba d'água não funciona

A falta de energia elétrica, seguida de problemas na distribuição de água, vem causando sérios prejuízos nos últimos quatro dias aos comerciantes e consumidores residenciais.  Proprietários de açougues e mercadinhos estão indignados com a falta de compromisso da CEMAR em oferecer uma energia de qualidade. A população de Matões está sem água há pelo menos quatro dias, sem nenhuma perspectiva de solução para o grave problema.  Quer dizer, voltou ao passado com a lata d’água na cabeça.

Com isso, empresários estabelecidos ao longo da área urbana da cidade de Matões sofrem com a falta de fornecimento de energia, que tem causado a freqüente queima de equipamentos, eletrodomésticos, além de máquinas e computadores, refrigeradores e outros aparelhos.

O empresário Onildo da Silva, proprietário do Mercadinho Boa Sorte, no centro de Matões, em entrevista ao portal Tribuna do Maranhão, disse que acumula prejuízos há vários anos, visto que a oscilação da energia provoca a queima de equipamentos. “Para se ter idéia, desde segunda-feira (19), tive que suspender o abate de frangos para o consumo da população de Matões. E o pior, é que a CEMAR não toma as providências e nem sequer indeniza os prejuízos aos comerciantes e consumidores em geral”, protesta Onildo Silva.

A prefeita de Matões, na região dos Cocais, Suely Pereira (PDT), até o momento não se manifestou sobre o problema, deixando claro que não vem se preocupando com o drama de centenas de moradores da cidade. A reportagem do Portal Tribuna do Maranhão tentou ouvir sem sucesso a prefeita Suely.

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