Pedida prisão de corretor e vereador de Paço do Lumiar acusados de mandar matar empresário

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho e do vereador de Paço do Lumiar Edson Arouche Júnior, o Júnior do Mojó, acusados de serem os mandantes do assassinato do empresário Marggion Lanyere Andrade, 45, por causa da disputa por um terreno, no Araçagi. A decisão sobre o pedido de prisão dos dois acusados foi tomada após o depoimento do ex-detento Alex Nascimento de Sousa, preso ontem à noite em uma quitinete no São Raimundo, que confessou ter matado o empresário a tiros e enterrado o corpo da vítima em uma cova rasa no próprio terreno alvo do conflito.
O inquérito que investiga o crime, presidido pelo delegado Carlos Damasceno, do 7º Distrito Policial, no Turu, foi concluído e aponta, com base em depoimentos e em uma série de evidências, os mentores e os executores do crime. O superintendente de Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchôa, que acompanha o caso diretamente, disse hoje, na entrevista coletiva para apresentação de Alex Nascimento que o crime está elucidado.
O pedido de prisão dos dois supostos mandantes deverá ser apreciado nos própximos dias. O corretor Elias Nunes já havia sido preso após ser apontado pelo caseiro Roubert Sousa dos Santos, 19 anos, capturado logo após o crime, como mandante do assassinato do empresário, mas foi solto menos de 24 horas depois, por decisão da desembargadora Maria dos Remédios Buna Magalhães.
Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão
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