TJ investiga desabamento de telhado de fórum em São Mateus

Fórum de Justiça de São Mateus

Dois engenheiros do Tribunal de Justiça do Maranhão estão em São Mateus, vistoriando o desabamento de parte do  telhado do Salão do Júri do Fórum local, ocorrido na noite de quarta-feira (23). O salão do júri está interditado e operários já trabalham no local, substituindo o material avariado.

Um fiscal e um perito da Diretoria de Engenharia do TJMA estão avaliando as circunstâncias do acidente e inspecionando o restante da estrutura de sustentação da cobertura do prédio que está intacta. Será emitido um laudo técnico para a presidência do Tribunal de Justiça, a fim de que sejam apuradas as responsabilidades pelo acidente.

Ao saber da ocorrência, o desembargador Jamil Gedeon, presidente do Tribunal de Justiça, que se encontra no interior do Estado em viagem de trabalho nas comarcas, disse que tomou as providências administrativas para investigar a responsabilidade pelo acidente, vez que a obra de construção do fórum e do Salão do Júri foi concluída em novembro.

O desembargador disse estar “indignado” com o acontecimento. “Não houve vítimas, felizmente, apenas danos materiais, mas essa situação é inadmissível. Vamos aguardar o laudo técnico sobre o acidente e tão logo seja concluído tomaremos as medidas cabíveis quanto à responsabilidade pelo acidente”, disse, pelo telefone, à Assessoria de Comunicação da Presidência.

Segundo o diretor de engenharia do TJMA, Antonio José Lago, o desabamento aconteceu devido ao rompimento das “tesouras”, peças de madeira em forma de triângulo que, unidas, dão sustentação à cobertura da construção, que não teriam suportado o peso. “As causas estão sendo apuradas”, informou.

Fonte: Tribunal de Justiça do Maranhão

Câmara de Paço do Lumiar antecipa recesso após anunciar CPI para investigar Júnior Mojó

Em recesso, Câmara de Paço do Lumiar só voltará às atividades ano que vem

A Câmara Municipal de Paço do Lumiar entrou em recesso no início desta semana e só retomará as atividades no próximo ano, medida que causou estranheza à classe política e a toda a população da cidade. Para a maioria, a antecipação foi entendida como manobra para tentar livrar da cassação o vereador Edson Arouche Júnior, o Júnior Mojó, acusado de envolvimento na morte do empresário Marggion Andrade, mês passado, em meio à disputa por um terreno no Araçagi.

A suspeita faz todo sentido, já que o recesso prematuro teve início dias depois de o presidente da Casa, vereador Alderico Campos, ter anunciando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar e, dependendo do desfecho, cassar o mandato do colega, que teve a prisão preventiva decretada e é considetado foragido da Justiça.

Fontes do blog em Paço do Lumiar revelaram que o presidente da Câmara desconsiderou, inexplicavelmente, uma denúncia feita por um morador do município, que comprovaria a participação de Júnior Mojó na negociação fraudulenta de terrenos na Ilha de São Luís. Composto por farta documentação, o material atestaria, de forma inequívoca, a participação do vereador no esquema.  

Os vereadores de Paço do Lumiar só retornarão ao trabalho em 2012. E pela forma nebulosa como entraram em recesso, tudo indica que o que mais querem é esquecer que um de seus pares pode fazer parte de uma organização criminosa. Até porque, diante da possibilidade de ir para a cadeia, Júnior Mojó já teria ameaçado contar tudo o que sabe e implicar gente graúda.        

Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão

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