Prefeitura apóia pequeno produtor rural em Paço do Lumiar

Produtores em reunião do programa Mais Alimento

A Secretaria Municipal de Abastecimento e Produção de Paço do Lumiar vem desenvolvendo projetos em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), por meio dos programas “Mais Alimento” e “Agro Amigo”, com apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário, em benefício de centenas de famílias de produtores rurais. Sob a direção do secretário Eduardo Castelo Branco e foram assinados na manhã desta quarta-feira os contratos de beneficiamento entre o produtor rural e o Banco do Nordeste com a supervisão técnica do Dr. Borralho que acompanha todos os processos individualmente.

O programa “Mais Alimento” disponibiliza empréstimos de até R$ 20 mil para os produtores devidamente regularizados e que se enquadrem nos critérios exigidos pelo banco e pela própria secretaria. O pagamento pode ser feito em até oito parcelas anuais. Já o projeto “Agro Amigo”, que está sob a mesma coordenação, beneficiou, até agora, quase mil famílias de produtores rurais luminenses, com empréstimos de pequeno porte, de até R$ 2.500 reais.

Os dois programas só foram viáveis devido ao empenho da gestão da prefeita Bia Venâncio, que renegociou dívidas de R$ 2 milhões deixadas pela gestão anterior, que impossibilitavam uma parceria entre o BNB e a Secretaria Municipal de Abastecimento e Produção. Hoje, com o saldo positivo de mais de R$ 2,5 milhões em investimento, com uma taxa de inadimplência de menos de 5% entre todos os beneficiários dos dois programas.

As ações beneficiam produtores nas áreas de agricultura, avicultura, piscicultura, pecuária, dentre outras. O lavrador Ozeias Silva, um dos que aderiram aos programas, agradeceu o empenho da Prefeitura de Paço do Lumiar por viabilizar os recursos para manter sua horta e garantir o sustento de sua família.

A coordenação dos programas enalteceu o trabalho feito pela secretaria e agradeceu o apoio do BNB, por meio do gerente Juvenal, que acompanha de perto os benefícios gerados ao município. O coordenador Riba do Iguaíba lembrou que hoje Paço do Lumiar está em sétimo lugar dentre os municípios que mais apóiam o pequeno produtor no Brasil.

São Vicente Férrer é o município com menor PIB per capita do Brasil; São Luís é a 15ª entre as capitais

São Vicente Férrer, cidade da Baixa Maranhense situada a 275 km de São Luís, tem o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita entre os 5.565 municípios brasileiros. A informação consta da pesquisa “Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009”, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo revela ainda que 14 dos 56 municípios brasileiros com menor PIB per capita estão no Maranhão.

De acordo com a pesquisa, o PIB per capita de São Vicente Férrer em 2009 foi de R$ 1.929,97, o menor do Brasil. Com 20.463 habitantes naquele ano, a cidade registrou perda de 77,6% da quantidade produzida e de 83,4% do valor de produção de mandioca, em função do excesso de chuvas. Como o cultivo da raiz é a base da economia do município, o impacto financeiro foi devastador.

O município do Maranhão melhor colocado no ranking nacional do PIB per capita é Tasso Fragoso, no sul do estado, e que tem na produção de soja seu núcleo econômico mais vicejante. Ocupa a 124ª nacional, com valor por pessoa de R$36.707,00. Os outros dois municípios maranhenses melhores rankeados estão também situados na região sul do estado, sob o comando do produto-rei soja: São Raimundo das Mangabeiras, 414ª posição, R$22.567,00, e Sambaíba, 846ª lugar, R$16.644,00.  

São Luís

A capital, São Luís, está na 1.015ª posição do ranking nacional do PIB per capita. Dentre as 27 unidades que representam as capitais brasileiras, incluindo Brasília, São Luís é a 15ª, estando à frente de municípios como Natal, 19º posição, Fortaleza, 21ª, e Salvador, 26ª. No que diz respeito ao PIB total, a capital maranhense ocupa a 28ª posição, dentre todos os 5.565 municípios brasileiros, gerando volume de riqueza na casa de R$15.337.346.522,00. São Paulo ainda lidera o ranking nacional, com PIB de R$389.317.166.693,00, valor este, praticamente, 10 vezes maior que o PIB do estado do Maranhão.  

Dentre os 100 municípios do Brasil com menores PIBs per capita, 28 são do Piauí, seguido do Maranhão com 23, e, logo depois, seguem-lhes: Pará, 19, Bahia, 17, Alagoas, 9, Ceará, 4. São Vicente de Férrer, localizado na região da baixada maranhense possui o menor PIB per capita do país. Levando-se em consideração o PIB total, dentre os 100 menores do Brasil, nenhum município do Maranhão está situado nessa faixa.

Dos 217 municípios maranhenses, São Luís lidera o ranking do PIB total, sendo responsável pela geração de 38,5% de toda a riqueza do Estado em 2009. Observa-se que a agregação dos cinco maiores PIBs do estado engloba quase 52% da riqueza gerada no Maranhão no citado ano. São eles, além da capital, Imperatriz, 5%, Açailândia, 3,6%, Balsas, 2,8%, e Caxias, 2,1%. Os 21 maiores PIBs municipais do estado do Maranhão detêm cerca de 2/3 da riqueza gerada no território maranhense.

Focando-se o PIB do estado do Maranhão, o setor primário é responsável por 15% do valor adicionado; o setor industrial, 13,9%; o setor terciário, 61,6%; e os impostos, 9,5%. Os municípios que lideram o PIB do setor primário (agro) são: São Raimundo das Mangabeiras, cerca de 4,2%; Balsas, 4,1%; e Açailândia, 2,9%. O PIB do setor primário é mais disperso do que o dos dois outros setores econômicos: indústria (secundário) e serviços (terciário). Para o setor industrial, somente São Luís detém 48,1% do valor gerado nesse nicho de produção econômica. Dez municípios possuem 71,5% do valor adicionado no setor industrial do estado. Para o setor de serviços, mesmo sendo menos concentrado que o setor industrial, percebe-se a geração de valor adicionado em poucos municípios. São Luís detém 41,3% do valor adicionado no setor serviços e, agregando a este, mais outros 15 municípios, os mesmos são responsáveis por cerca de 2/3 do valor adicionado do setor que abriga comércio, intermediação financeira, comunicação, administração pública etc.    

Gastos públicos

Os gastos públicos são componentes importantes do valor adicionado de serviços e, em alguns casos, têm peso significativo. Em 2009, houve 187 municípios no Maranhão em que o gasto governamental representou mais de 50% do valor gerado no setor terciário. Quanto menos diversificada a estrutura econômica, maior a dependência do setor público no valor adicionado do setor terciário da economia municipal.

Os municípios que possuem menor índice determinado pela relação administração pública/valor adicionado de serviços são justamente aqueles em que há atividade(s) econômica(s) dinâmica(s) e/ou mais diversificada, a exemplo de São Luís (17%), Balsas (18,2%), Açailândia (19,5%), Tasso Fragoso (22,6%), e Imperatriz (23%). Na contramão dessa situação, há os casos de Santo Amaro do Maranhão, em que o peso do gasto público no valor adicionado serviços chega a 77,6%, Matões do Norte, 77% e Pedro do Rosário, 76,3%. 

Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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