Imprensa “embarca” em pesquisa duvidosa sobre violência

Uma pesquisa com dados bastante duvidosos ganhou as páginas das agências de notícias, blogs e jornais na internet na tarde desta sexta-feira, 13.  Em São Luís, a TV Difusora também embarcou na onda e noticiou os dados, que deixam muitas dúvidas.

O estudo é da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal e sugere que o ranking apresentado reúna as 50 cidades mais violentas do mundo. Só que as limitações da pesquisa comprovam o contrário.

Primeiro, o estudo é falho porque só leva em conta as cidades cuja informação estatística sobre homicídios esteja disponível na internet. Ou seja, quem não aparece na rede de computadores, não foi avaliado. Assim, o Rio de Janeiro, conhecido pela guerra do tráfico (pasmem!!!) não aparece no estudo. Um dado estranho, mas que ninguém questionou.

No Brasil, Maceió, a capital alagoana, aparece como a mais violenta, ocupando o terceiro lugar no ranking “mundial” – com uma taxa de 135.26 homicídios para cada 100 mil habitantes. Depois, estão Belém (PA), em 10º lugar no ranking, com uma taxa de 78.08 homicídios;  Vitória (ES), em 17º lugar, com taxa de 67.82; Salvador (BA), em 22º na lista, com 56.98; e Manaus (AM), em 26º, com 51.21.

São Luís

São Luís aparece em 27º lugar no estudo, com taxa de 50.85 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Os dados são questionados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). O órgão argumenta que em 2011 a cidade ganhou até título de Menos de Violenta do Nordeste.

Outra prova dessa contradição de dados está publicada no Jornal A Tarde de 31 de dezembro do ano passado (link: http://blogs.estadao.com.br/jt-seguranca/rj-tem-menor-taxa-de-homicidio-desde-1991/). É certo que a matéria destaca que o índice de violência no Rio de Janeiro caiu, mas não para tanto.

Com base em dados do governo do Rio, o jornal informa que “no item latrocínio (roubo seguido de morte), a taxa de ocorrência a cada 100 mil habitantes chegou a 0,98, no ano passado. É o menor número de registros em doze anos, com 156 casos”. Ou seja, são 21 mortes a mais que em Maceió. Mas, ninguém questionou tais dados.

Um último senão: com base nos dados acima, o topo desse “ranking” pode até ser ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Mas, o segundo lugar seria do Rio e não de Juárez, no México, que tem taxa de 147.77.

Emergência: Ricardo Murad anuncia perfuração de 60 poços para melhorar abastecimento de água em São Luís

Ricardo Murad anuncia ações emergenciais para normalizar abastecimento

O secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad anunciou em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (13), na sede da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), a construção imediata de 60 poços artesianos em bairros de São Luís e a realização de obras emergenciais de recuperação e aumento de produção dos Sistemas Paciência e Sacavém.

“Pretendemos agir rápido para minimizar os problemas de abastecimento de água que têm causado transtornos para a população”, declarou.
Os serviços estão assegurados no Decreto nº 27.997, datado do dia 10 de janeiro, assinado pela governadora Roseana Sarney, declarando situação de emergência no Sistema de Abastecimento de Água em São Luís pelo prazo de 180 dias. O documento destaca a necessidade urgente de providências visando garantir abastecimento mínimo à população, em razão da situação crítica, com perda de vazão, da adutora do Sistema Italuís. 

Também presentes o presidente da Caema, João Moreira Lima; o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da empresa, José Ribamar Rodrigues; e a diretora de Gestão Administrativa de Pessoas, Ivana Calvara de Sousa; além do secretário adjunto de Saneamento da SES, Jorge Mendes e do deputado estadual Tatá Milhomem.

Ricardo Murad explicou que a intervenção emergencial é necessária devido aos constantes rompimentos da adutora do Italuís, principalmente no trecho do Campo de Perizes, que vem causando colapsos no abastecimento de água no município. “O Italuís tinha uma capacidade de vazão superior a 7 mil m3/hora, mas hoje a capacidade é de apenas 5.040 m3/hora e não tem como aumentar, ou o problema vai piorar”, disse o secretário.

A abertura dos 60 poços, com ligação ao sistema, vai custar aos cofres estaduais R$ 60 milhões. A iniciativa vai atender os bairros mais atingidos pelas constantes falta d’água: Anjo da Guarda, Turu, Coroado, Coroadinho, Vila Maranhão, São Cristóvão, Cidade Operária, Cidade Olímpica, Alemanha, Vila Embratel, Maracanã, Cohab/Anil, Vila Luizão, Cohatrac, Pedrinhas, João de Deus, Santo Antonio, São Raimundo, Parque Timbira, Parque Vitória, Santana, Rio dos Cachorros, Quebra Pote e Estiva.

O problema de abastecimento de água em São Luís será discutido em Brasília, na próxima terça-feira (17), pelo secretário Ricardo Murad em audiência com o ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra. “O ministro já foi comunicado do Decreto, esperamos garantir apoio financeiro do governo federal para iniciarmos as obras imediatamente”, explicou.
 
Italuís

O secretário revelou que as obras de recuperação total do Sistema estão previstas para serem iniciadas em março. “O processo de licitação está sendo concluído e dia 24 de janeiro serão abertos os envelopes com as propostas de preço dos cinco consórcios pré-qualificados para o certame”, destacou.

A previsão para conclusão das obras do Italuís é de 15 meses. Serão investidos R$ 130 milhões, recursos dos governos estadual e federal. “Não temos como esperar a conclusão dessas obras. Além disso, essas intervenções estarão garantindo uma melhoria significativa no abastecimento de água da cidade, devendo acabar com o racionamento a partir do apoio dos Sistemas Sacavém e Paciência”, acrescentou.

O Sistema Italuís foi implantado em 1982, tendo vida útil calculada em cerca de 20 anos.  O desgaste causado pelo tempo é uma das principais causas dos constantes rompimentos, agravados em razão da salinidade existente no local, o que favorece o acelerado processo de corrosão.

Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação (Secom)

Maranhão é o 10º estado em número de inscritos no Sisu

Candidatos se inscrevem no Sisu em central montada pela UFMA

Um total de 149.729 candidatos se inscreveram no Sistema de Seleação Unificada (Sisu) no Maranhaão, número que coloca o estado na 10ª posição do ranking nacional. Encerrado o período de cinco dias de inscrições, o Sisu do Ministério da Educação registrou, às 23h59 de quinta-feira, 12, o total de 3.411.111 inscrições, feitas por 1.757.399 candidatos — cada estudante teve o direito de fazer até duas opções de cursos e de instituições.

Nesta edição do Sisu, são oferecidas 108.552 vagas em 3.327 cursos de 95 instituições públicas de ensino superior. O número de inscritos superou em 62% o registrado no processo do primeiro semestre de 2011, quando 1.080.194 pessoas concorreram às vagas oferecidas.

A unidade da Federação que registrou o maior número de inscrições foi o Rio de Janeiro: 381.721. Na sequência vieram Minas Gerais, 367.259; São Paulo, 292.742; Ceará, 243.311; Rio Grande do Sul, 233.324; Bahia, 214.597 e Pernambuco, 193.652.

A partir da divulgação do resultado da primeira chamada, conforme o cronograma, o candidato aprovado terá os dias 19 e 20 próximos para providenciar a matrícula na instituição de ensino em que foi selecionado. Os aprovados na primeira opção de curso serão automaticamente retirados do sistema. Caso não façam a matrícula na instituição, perderão a vaga. Os selecionados para a segunda opção ou aqueles que não forem selecionados para nenhuma delas permanecerão no sistema e podem ser convocados nas chamadas seguintes.

Veja a tabela com o número de inscritos por estado:

Com informações do Ministério da Educação (MEC)

Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão

Sujeira pública

A deficiência do serviço de limpeza pública, um dos problemas que mais atormentam a população de São Luís, torna-se alarmante nos arredores de feiras, onde a produção de lixo é constante. Um dos exemplos da falta de capacidade das equipes de recolher a sujeira pode ser visto na rua Projetada, ao lado da feira do João Paulo, que em certos momentos transforma-se em verdadeiro lixão.

Risco de doenças, mau cheiro e poluição visual são algumas das consequencias da precariedade do serviço. Mesmo com tantos incomôdos, a prefeitura parece ignorar o problema, expondo feirantes e milhares de pessoas que fazem compras na feira a uma situação vergonhosa.

Foto: Biaman Prado/O Estado do Maranhão

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