STJ nega habeas corpus a ex-policial que sequestrou e matou estudante em Imperatriz

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus ao ex-policial militar do Maranhão Smailly Araújo Carvalho da Silva. Ele e outro ex-PM são acusados de sequestrar, manter em cárcere privado, matar e tentar ocultar o corpo do estudante Ivanildo Barbosa Júnior, que em matéria publicada no último dia 3 no site da Corte (leia) é apontado como “suposto traficante”. O crime aconteceu em setembro de 2008.

Para decretar a prisão preventiva do ex-policial, o Tribunal de Justiça do Maranhão levou em consideração a gravidade do crime e o fato de o acusado ser policial. A corte maranhense ainda justificou a detenção para evitar que novos crimes fossem cometidos.

No STJ, a relatora, ministra Laurita Vaz destacou que a obrigação do PM era “garantir a segurança de todos os cidadãos, inclusive a de supostos criminosos”. Laurita Vaz também ressaltou que o Tribunal da Cidadania entende que a repercussão social e outras circunstâncias do crime valem para a manutenção da prisão.

Entenda o caso

O estudante universitário Ivanildo Júnior desapareceu no dia 13 de setembro de 2008, depois de ter sido supostamente abordado pelos policiais Smailly Araújo e Antônio Ribeiro Abreu.

O corpo do rapaz foi encontrado por parentes no dia 21 do mesmo mês, enterrado em uma cova rasa na Estrada do Arroz, perto do local onde a polícia havia localizado seu carro.

Antes de serem expulsos da corporação, os policiais acusados foram presos administrativamente por três dias, para averiguação, e mais 15 dias por terem abandonado a área da Grande Santa Rita, para a qual estavam designados.

Com informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Convite

Uniceuma firma parceria com o Hospital Sírio-Libanês, de SP

O curso de Medicina do Centro Universitário (Uniceuma) passa, a partir deste ano, a integrar a rede CMIRA, um programa desenvolvido pelo Instituto Sírio-Libanês de Pesquisa, vinculado ao Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, de apoio às escolas médicas e aos estudantes de Medicina do Brasil para oferecer qualidade em saúde e a segurança do paciente.

Com a parceria, o Instituto Sírio-Libanês de Pesquisa oferece uma estrutura de apoio, aprendizagem, avaliação e certificação, que serve como referencial externo (nacional e internacional) aos estudantes de Medicina da instituição de ensino do Maranhão.

De acordo com o coordenador do programa, professor José Lúcio Machado, a parceria possibilita a formação em excelência na área médica. “Já conhecia o Uniceuma como referência em educação no Maranhão. Então, o Sírio teve uma visão estratégica para que o projeto tenha uma difusão na região Norte/Nordeste”, declarou.

Metodologias – O projeto CMIRA utiliza metodologias ativas, privilegiando conhecimentos a partir do confronto com situações simuladas e baseadas na realidade da prática profissional. Ao longo do curso, serão abordados temas dentro de áreas temáticas, como saúde do adulto e do idoso, saúde da criança, saúde da mulher, saúde coletiva, ética e medicina legal.

José Machado disse que o Hospital Sírio-Libanês vai disponibilizar um corpo de médicos qualificados para realizar a formação e capacitação profissional. “As aulas acontecerão por meio de ensino a distância e teleconferências e no fim do programa a certificação garantirá estágios no próprio Sírio-Libanês e em instituições da Europa, América do Norte e Oceania”, ressaltou. Além do Uniceuma, outras universidades já fecharam parceria com o Sírio-Libanês, como o Centro Universitário do Pará (Cesupa) e Universidade de Fortaleza (Unifor).

O pró-reitor acadêmico da área de Saúde do Uniceuma, professor Marcos Pacheco, destacou a importância da parceria. “Essa parceria vai possibilitar um contato muito significativo dos estudantes do curso de Medicina do Uniceuma com hospitais do Brasil e do exterior, já que o programa é internacional”, comentou.

Mais

O CMIRA terá início no Uniceuma com a Aula Demonstrativa, voltada para estudantes a partir do 3º ano do curso, quinta-feira ( 9), às 19h, no Auditório Expedito Bacelar, Campus Renascença.

Fonte: O Estado do Maranhão