Médicos do Socorrão I encontram saco com maconha em vagina de mulher esfaqueada

Um caso inusitado foi registrado na noite de ontem no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. Uma mulher que deu entrada naquela unidade de saúde com uma facada no peito escondia na vagina um saco com alguns gramas de maconha.

Aparentando ter entre 20 e 30 anos, a mulher deu entrada no hospital inconsciente, o que dificultou sua identificação. Ao constatar o estado grave da paciente, a equipe médica tratou logo de fazer os procedimento de urgência e prepará-la para a cirurgia.

Ao despir a mulher, os profissionais de saúde perceberam a presença de um pedaço de saco plástico em suas entranhas. Ao examinar a região, médico e enfermeiros descobriram o invólucro, que continha em seu interior uma substância de coloração escura e cheiro forte, semelhante a maconha.

O material foi removido e entregue aos policiais de plantão no Socorrão I. A paciente foi operada e permanece internada em estado grave.

Flávio Dino: “meu filho foi vítima de um sistema desumano e ganancioso”

Flávio Dino diz que hospital minimizou quadro do filho

A revista ÉPOCA desta semana traz entrevista exclusiva com o ex-deputado federal (PC do B-MA), Flavio Dino. O maranhense, que em fevereiro deste ano perdeu seu filho Marcelo dentro do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, declarou acreditar que ele foi vítima de um sistema desumano e ganancioso. “Sinto muita indignação nos momentos em que racionalizo o que ocorreu. Os últimos 30 dias não existiram para mim. Marcelo foi uma vítima indefesa de um sistema desumano e ganancioso”, diz.

O ex-deputado revelou que o filho, após uma crise asmática, chegou ao hospital consciente e que após os primeiros procedimentos médicos a situação parecia tão tranquila que a esposa que acompanhava Marcelo, Deane Maria, aconselhou o marido a nem seguir pro hospital. “É uma longa sequência de má conduta. Meu filho chegou ao Santa Lúcia consciente, andando, tomou banho sozinho. No período em que lá esteve, nenhum exame específico foi feito. Sequer um pneumologista o avaliou. Eles minimizaram o quadro do Marcelo e, por isso, não se deram conta de que ele poderia ter outra crise.”, afirma

Dino revela também que a médica que cuidava do plantão, Izaura Emídio, não tinha condições de assumir o turno. “Ela assumiu o plantão na noite anterior depois de 12 horas de outro plantão. Ela não tinha plenas condições de trabalho por uma questão óbvia, orgânica”.

Agora, o ex-deputado espera que a morte de Marcelo possa trazer mudanças no atual sistema de saúde. “No caso dos hospitais particulares, o mais grave é a ganância. A busca do lucro máximo impede a prestação adequada dos serviços. Afinal, um hospital é uma empresa como outra qualquer, feita para lucrar, ou tem compromisso com a qualidade? E quem fiscaliza essa qualidade? Na rede pública, temos o debate sobre verbas e sobre a corrupção. Por cima de tudo, existe a desumanidade, a coisificação da vida humana. É como se fosse produção de estatística”.

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