Mutuários lesados pela Construtora Vasconcelos obtêm vitória na Justiça

Pompeu, dono da Construtora Vasconcelos, está foragido desde 2011

Finalmente começa a surgir no horizonte uma solução para o drama das mais de 30 famílias que foram lesadas com a paralisação das obras do Condomínio Mediterranee, umas das construções paradas com o repentino término das atividades da Construtora Vasconcelos.

Através de liminar concedida no dia 16 de maio de 2012 pelo Juiz da 1a Vara Cível de São Luís, Josemar Lopes Santos, nos autos da Ação Coletiva promovida pelo IBEDEC/MA contra a construtora, os consumidores lesados vão poder se reunir em condomínio com o fim de avaliar e relatar o atual estado das obras paralisadas do referido empreendimento, podendo, inclusive, deliberar respeito das providências necessárias à continuação da obra indevidamente paralisada pela construtora.

No caso da Construtora Vasconcelos, como em tantos outros, milhares de consumidores foram lesados pelo fato de a construtora, após ter recebido valores de pagamentos efetuados pelos adquirentes ter, simplesmente, paralisado a obra e os seus donos se evadido. Neste caso específico, tal qual se apurou a construtora ré deixou de pagar ao Banco Bradesco, recebendo os valores dos consumidores e não aplicando na obra.

Tal fato levou os adquirentes a organizarem-se por meio de uma comissão provisória, que decidiu pleitear judicialmente o reinicio imediato das obras pelas rés. Neste processo, entraram em contato com o IBEDEC, que contratou o escritório Caldas Gois Advogados Associados patrocinar a demanda que resultou na liminar. Não existe dúvida de que decisões assim efetivam a proteção que a Constituição Federal e o Código de Defesa do Consumidor garante ao cidadão e dão a todos uma sensação de alívio em face ao medo que todos têm de serem vítimas de problemas semelhantes.

Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão

Greve: revoltados, populares depredam ônibus na Cidade Olímpica

Indignados com a falta de transporte, usuários quebraram para-brisa dianteiro de ônibus da linha Cidade Olímpica

Revoltados com a falta de transporte provocada pela greve de rodoviários, usuários do serviço da Cidade Olímpica quebraram pelo menos cinco ônibus que servem ao bairro nesta manhã. Ele atearam fogo em pneus, galhos e caixas de papelão na Avenida 2 e interditaram a via. A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos dos manifestantes, mas quando chegou ao local do quebra-quebra já era tarde. Foi o único foco de conflito registrado até o momento durante a paralisação, iniciada à zero hora de ontem.

Alguns manifestantes mais exaltados tentaram incendiar um ônibus, mas as chamas foram apagadas antes que se alastrassem. Os coletivos que não foram depredados foram colocados em circulação, sob escolta de viaturas da PM.

Neste momento, representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) e da Prefeitura de São Luís estão reunidos para discutir possíveis medidas que visem a reduzir os custos do sistema e amenizar o prejuízo alegado pelos empresários. O prefeito João Castelo (PSDB) já garantiu que não concederá reajuste na tarifa de ônibus, temendo sofrer desgaste em pleno ano eleitoral.

Às 15h, representantes do SET, do Sindicato dos Rodoviários, da SMTT e do Ministério Público do Trabalho participam de mais uma audiência na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA) para tentar um acordo. Caso não haja consenso novamente, a tendência é que a presidente do TRT, desembargadora Ilka Esdras Araújo, conceda tutela antecipada com o índice de reajuste salarial de 5,1%, proposto pelo procurador regional do Trabalho, Roberto Magno Moreira. Os rodoviários reivindicam reposição de 16% em seus vencimentos, inclusão de mais dependentes no plano de saúde, entre outros benefícios.

Populares atearam fogo em pneus, galhos e caixas e boquearam a Avenida 2 em protesto contra a falta de transporte

Fotos: Fábio Araújo/Facebook

Refinaria Premium começa a recontratar profissionais para retomar obra

Caçambas são usadas na terraplenagem da Refinaria Premium, megaempreendimento da Petrobras em Bacabeira

O Consórcio Galvão-Serveng-Fidens, responsável pela execução do projeto da Refinaria Premium I, em Bacabeira, começará a recontratar centenas de profissionais para retomar a construção do empreendimento em 1º de junho. Os encarregados das diversas áreas do canteiro de obras já estarão em plena atividade a partir do dia 25 deste mês. A informação é de uma fonte do blog diretamente envolvida no processo de seleção. O serviço, que no momento  está na fase de terraplenagem, foi interrompido no fim do ano passado por causa do início do período chuvoso.

O consórcio foi contratado pela Petrobras para executar os serviços de terraplenagem, drenagem e obras de acesso ao empreendimento. As vagas abertas correspondem a mais de 50 funções, entre as quais as de eletricista, operador de máquinas, mestre de obras, encarregado de laboratório e topógrafo. Serão contratados técnicos e pessoal administrativo.

O serviço está orçado em R$ 711 milhões e tem prazo de conclusão de 18 meses, período em que o terreno será preparado para receber as unidades de processamento principais, auxiliares e de utilidades. Os postos de trabalho criados nesta fase do empreendimento deverão aquecer o mercado da construção civil pesada no Maranhão.

Para se ter ideia da magnitude do projeto, serão usadas 6.100 toneladas de aço durante as obras. A construção da refinaria consumirá ainda 122 mil metros cúbicos de concreto e 3,6 mil toneladas de premoldados. Serão utilizados também 22 milhões de metros cúbicos de materiais para a formação de um aterro compactado e outros 130 mil metros cúbicos de areia para drenos.

Foto: Douglas Jr./O Estado do Maranhão

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