Panificadores do Mateus entram em greve a partir deste sábado

Trabalhadores votaram pela greve em assembleia geral; empresa foi notificada

Os trabalhadores do setor de panificação do Supermercado Mateus aprovaram, deflagração de greve a partir deste sábado (24), frente ao impasse criado pelo que chamam de “abusos são cometidos na empresa”. O presidente do Sindpanip, Boaventura Maia, informa que já notificou o Mateus sobre a deflagração da greve, ressaltando que o sindicato está à disposição para negociar o impasse.

O Grupo Mateus não compareceu em audiência de mediação marcada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE), para discutir denúncias dos trabalhadores sobre vários abusos que estariam sendo cometidos. A SRTE irá dar continuidade ao processo de fiscalização.

O Sindicato dos Trabalhadores com Produtos Alimentícios de São Luís (Sindpanip) denunciou as irregularidades apontadas pelos trabalhadores, como jornadas de trabalho excessivas e desgastantes, que motivam advertências, seguidas por suspensões e demissões por justa causa, de forma irregular. Os trabalhadores não têm possibilidade de crescimento na função, pois não são oferecidos cursos de capacitação.

Outra denúncia ocorre em relação ao desvio de função, pois todos os trabalhadores seriam admitidos com a função de “auxiliar de produção”, porém remanejados para prestar serviço em qualquer setor, sem recebimento dos benefícios, como adicional de insalubridade.

No setor de Embalagem ocorre jornada excessiva, sem folgas entre as jornadas, submetendo os trabalhadores a prestar serviço todos os domingos, gerando justa causa quando  se recusam. As faltas por motivo de doença – justificadas por atestado médico – seriam descontadas ao final do mês.

De acordo com o presidente do Sindpanip, Boaventura Maia, a lei garante a todos os empregados uma folga que coincida pelo menos com um domingo de cada mês. “A greve é a última opção dos trabalhadores, que não podem mais aceitar os abusos contra seus direitos trabalhistas”, alerta.

Prefeito eleito de São João Batista busca soluções para cobrir provável queda de receita no município

Amarildo com o secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, no seminário

O prefeito eleito de São João Batista, Amarildo Pinheiro (PP), diz temer pela queda de recursos para os executivos municipais. Ele externou a preocupação durante o Seminário de Integração do Estado com os Municípios, realizado dias 20 e 21 deste mês.

Segundo informações, os recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sofreram uma queda considerável, o que implicará redução de repasse às prefeituras. Amarildo aponta a assinatura de convênios como uma das soluções para cobrir os gastos da sua gestão.

Ele afirmou estar temeroso com as eventuais conseqüências da medida do Governo Federal. “Para livrar o Brasil dos efeitos da crise econômica mundial, a presidente Dilma Rousseff apostou no aumento do consumo, reduzindo o IPI, e acabou comprometendo os repasses federais aos municípios”, argumentou Amarildo.

O prefeito eleito de São João Batista considerou inadimissível esse tipo de penalidade. “Por isso, a nossa administração não pode ficar com gargalos. Até porque, os municípios são os principais arrecadadores de tributos”, ressaltou.

A regra é o calote

Crianças fazem o caminho de volta da escola para casa pelo acostamento da BR-135

Como se não bastasse estarem cumprindo um calendário de aulas defasado, devido ao início tardio do ano letivo, milhares de alunos da rede municipal de ensino que moram na zona rural de São Luís há mais de uma semana enfrentam dificuldade para chegar à sala de aula. O motivo é a suspensão do transporte escolar, mais um serviço contratado pela gestão do prefeito João Castelo interrompido por falta de pagamento.

O problema não poderia ocorrer em pior momento, já que o cronograma de aulas aproxima-se do fechamento. Ao negligenciar o pagamento às empresas que fazem o transporte escolar, a administração municipal compromete o desempenho de crianças que anseiam melhorar de vida por meio dos estudos. E ao assumir postura tão condenável, age na contramão do que se espera dos governantes, que deveriam investir o máximo de recursos possível na educação.

Em meio ao descaso, há vários exemplos de esforço em nome dos estudos. Há casos de alunos que, nesses dias sem ônibus, chegam a caminhar até 10 quilômetros para chegar à escola. Nessa árdua jornada, os abnegados estudantes contam apenas com o apoio dos pais, que os acompanham no trajeto, para que não se desviem do sonho de conquistar melhor posição social por meio dos livros.

A ausência do transporte escolar também envolve risco à integridade física dos estudantes, em sua maioria crianças. Grande parte deles mora em uma região cortada pela BR-135 e é obrigada a atravessar a rodovia pelo menos duas vezes por dia, arriscando-se em meio ao fluxo intenso de veículos. Da mesma forma, expõem-se ao perigo de atropelamentos ao caminhar pelo acostamento, usado criminosamente por motociclistas e outros tantos condutores irresponsáveis que por ali trafegam.

Apesar de ser um problema de extrema gravidade, a inadimplência é tratada como tabu pela prefeitura. Sem transparência, a população quase sempre só toma conhecimento de que a administração deve a algum fornecedor quando um serviço ou obra é paralisado. Na atual gestão, os cidadãos de São Luís já perderam a conta de quantas vezes foram surpreendidos com panes no sistema de bilhetagem eletrônica, interrupções da coleta de lixo, abandono de obras, entre outros inconvenientes, tudo motivado por calote.

Faltando pouco mais de um mês para o término da atual gestão, os ludovicenses já não esperam nada do prefeito João Castelo. Na verdade, é quase unânime a torcida para que ele deixe o cargo. Enquanto isso não acontece, a tendência é que a população da capital continue a amargar mais dissabores.

Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão

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