Interesse misterioso

Na plateia, Vidigal ouve atentamente discurso de Roseana sobre o atual momento da economia do Maranhão

Despertou curiosidade a presença do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Edson Vidigal e de sua esposa, a ex-secretária de Segurança Cidadã Eurídice Vidigal, no seminário “Maranhão: Oportunidade de Investimento”, promovido pelo Governo do Estado, em parceria com o jornal Valor Econômico, no Hotel Luzeiros, na manhã desta terça-feira.

O casal acompanhou atentamente as explanações sobre os grandes empreendimentos em execução no Maranhão, inclusive o discurso proferido pela governadora Roseana Sarney, que destacou os avanços registrados na economia do estado durante sua gestão.

Casal assistiu a todo o seminário “Maranhão: Oportunidade de Investimento”

Habituados à proximidade com o poder, os Vidigal mergulharam no mais profundo ostracismo depois da cassação do falecido ex-governador Jackson Lago, em cuja gestão exerceram forte influência.

Difícil entender, agora, a presença do casal no seminário, pois, até onde se sabe, marido e esposa não têm qualquer envolvimento com o mundo empresarial. Uma explicação possível seria um suposto interesse em montar um negócio, aproveitando-se do cenário positivo criado na gestão de Roseana, a quem fazem ferrenha oposição.

Como quaisquer cidadãos, os Vidigal têm todo o direito de buscar informações sobre o atual momento da economia do Maranhão para, quem sabe, investir dinheiro.

A menos que tenham comparecido ao evento apenas na condição de “observadores”, a serviço de alguma corrente política antagônica ao grupo liderado pela governadora.

Fotos: Biné Morais/O Estado do Maranhão

Fotógrafo Brawny Meireles exalta São Luís em seu terceiro livro

O livro Nossa São Luís é o mais recente trabalho apresentado pelo fotógrafo-autor maranhense Brawny Meireles. A obra retrata com primor a riqueza arquitetônica e as belezas naturais da capital maranhense é mais um presente que a cidade recebe no ano em que comemora o seu quarto centenário.

A partir desta terça (27), o livro, que traz imagens do Teatro Arthur Azevedo, Igreja da Sé, Largo do Carmo, Convento das Mercês, além de imagens das praias, do bumba-meu-boi, entre outras belezas de São Luís, está à venda em livrarias, bancas de revistas e em alguns supermercados da capital.

O livro Nossa São Luís é a terceira publicação documentária de Brawny Meireles e conta com o apoio cultural do Governo do Maranhão, Grupo Mateus, Sistema Mirante e Construtora Primor.

A obra é mais uma realização editorial da Associação Maranhense de Fotografia (Amaphoto).

Maranhão tem dois municípios com risco de surto de dengue

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano revela que dois municípios maranhenses apresentam risco de surto de dengue, 18 estão em situação de alerta e 12 foram considerados satisfatórios. O dado positivo é que São Luís, que no último levantamento apresentou índie que a colocou em situação de alerta deixou essa classificação.

A pesquisa, que traça um panorama para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizado em 1.239 cidades brasileiras, o que representa um acréscimo de 31% com relação aos participantes de 2011. Ano passado, 800 municípios realizaram o LIRAa.

Um município apresenta risco de surto de dengue quando tem índice de infestação superior a 3,9. No Maranhão, estão nesse patamar as cidades de Mirados (4,4) e Pastos Bons (4,1). As 18 cidades em situação de alerta são as seguintes: Miranda do Norte (3,2), Colinas (3,1), Caxias (2,4), Imperatriz (2,3), Açailândia (2,2), Rosário (2,1), São João dos Patos (2,1), São José de Ribamar (2,1), Estreito (1,8), Tasso Fragoso (1,8), Grajaú (1,7), Barra do Corda (1,5), Bacabal (1,4), Paço do Lumiar (1,4), Pedreiras (1,3), Presidente Dutra (1,3), Santa Luzia (1,2) e Itapecuru-Mirim (1).

Já os municípios que apresentaram índice de infestação satisfatório (menor que 1) foram Mimon (0,9), Balsas (0,8), Carolina (0,7), Santa Inês (0,7), Chapadinha (0,6), Raposa (0,6), Codó (0,3), Araioses (0,2), Barão de Grajaú (0), Barreirinhas (0), Pinheiro (0) e Viana (0).

Que se dane o Maranhão

Alcione fez coro às pretensões do Rio de Janeiro de manter-se privilegiado na repartição dos royalties do petróleo

Foi no mínimo intrigante a presença da cantora maranhense Alcione no ato público “Veta, Dilma”, realizado ontem, no Centro do Rio de Janeiro, como forma de pressionar a presidente da República, Dilma Rousseff, a manter os privilégios do estado fluminense na repartição dos royalties da exploração de petróleo entre as unidades da Federação. A postura pró-Rio de Alcione vai de encontro aos interesses do Maranhão, cujo governo defende há anos a divisão equilibrada dos recursos.

Em meio a dezenas de personalidades nascidas no Rio de Janeiro, essas sim com interesse legítimo de abraçar a causa, Alcione fez coro aos apelos dos fluminenses, cantou o Hino Nacional e até entoou algumas de suas belas canções para animar o público presente à manifestação.

A Marrom, como seus fãs carinhosamente a chamam, nem de longe lembrou a artista que, quando se apresenta, faz questão de exaltar sua origem, externando com mais ênfase essa paixão ao subir em palcos do Maranhão. Por demonstrar tanto apreço, a cantora é idolotrada por milhões de conterrâneos.

Com uma carreira de 40 anos, construída principalmente no Rio de Janeiro, Alcione sempre foi orgulho para o povo do Maranhão, pois, mesmo alcançando o sucesso fora de sua terra, nunca deixou de enaltecê-la, especialmente a cultura, a culinária e outros atributos do estado.

Por isso mesmo, a posição dela a favor do Rio causou profunda decepção nos maranhenses, que sonham um dia se beneficiar com um recurso mineral que se descobriu abundante no estado.

Foto: UOL

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