Sujeira e violência

Muro de residência totalmente pichado na Coheb, às margens da Avenida dos Franceses, uma das mais movimentadas da capital
Muro totalmente pichado na Coheb, à margem da Avenida dos Franceses, uma das mais movimentadas da capital

Não bastasse a buraqueira que toma conta de grande parte das ruas e avenidas de São Luís, as pichações voltaram a emporcalhar fachadas de residências e imóveis comerciais, conferindo a diversos pontos da cidade um aspecto nada atraente. A diferença é que agora, as gangues, que antes se limitavam a disputar os espaços a serem pichados e quando se confrontavam o faziam quase sempre com paus e pedras, passaram a agir com violência desmedida, não raro portando armas de fogo e com ligações  estreitas com o tráfico de drogas e outros crimes.

A onda de sujar muros e paredes, geralmente com tinta spray, surgiu no fim dos anos 80 e se manteve em alta na capital até a segunda metade da década de 90. Na época, era comum as gangues se identificarem por siglas como MC (Mensageiros de Cristo), GR (Garotos Rebeldes) e DR (Detonadores de Rua) e expressões chamativas, a exemplo dos Garotos da Bota Preta, uma das mais famosas e temidas.

Com a reestruturação das polícias, a partir de 1997, houve recuo das gangues de pichadores, que passaram a ser tratados impiedosamente pelas forças de segurança quando flagrados em pleno ato.

Agora, com a nova escalada da violência, essa modalidade de vandalismo está de volta, associada a outros crimes, como assaltos, tráfico de drogas e até homicídios.

Portanto, ao ver um muro ou parede pichados, o cidadão pode ficar certo de que além da marca registrada do autor, estará diante do rastro de algum crime hediondo.

Patrulhamento covarde

intimidaçãoCom desempenho pífio nestes primeiros quatro meses e meio de governo, o grupo político que hoje detém o comando administrativo da capital tenta desqualificar aqueles que ousam apontar os erros e omissões que marcam a atual gestão. Utilizando-se de artifícios sórdidos, como vazamento de documentos e até ameaças, asseclas do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e do seu mentor/manipulador, Flávio Dino (PCdoB), presidente da Embratur e pré-candidato ao governo, atacam covardemente jornalistas, radialistas e blogueiros que denunciam o caos urbano e gerencial que toma conta de São Luís.

Em vez de trabalhar para melhorar seu conceito, Holandinha, Dino e cia. preferem atacar profissionais de imprensa que não leem em sua cartilha, na intenção de desacreditá-los perante a opinião pública. Uma espécie de bullying, que ganha contornos cada vez mais violentos. Tem sido assim com vários comunicadores.

O caso mais recente teve como vítima o jornalista Marco Aurélio D’Eça, editor de Política de O Estado e autor de um dos blogs mais acessados e prestigiados do Maranhão. Incomodados com a repercussão dos textos postados por D’Eça, dinistas e holandistas acionaram seus cupinchas na blogosfera para atingir o desafeto. Frustração total, já que o jornalista não só respondeu à altura (leia) como redobrou a carga das críticas.

Eu mesmo já fui alvo da insatisfação gerada por algumas de minhas postagens nada favoráveis ao prefeito e ao seu guia. Em certa ocasião, fui surpreendido com um telefonema do secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, acusando-me de praticar mau jornalismo em razão da abordagem negativa que fiz de uma viagem oificial feita por Flávio Dino (releia).

Tanto o chefe quanto o assecla reagiram raivosamente à matéria, rebatida com nota da Embratur, posts no Facebook e Twitter, texto no portal Vermelho, site oficial do PCdoB, e até com nota na página de futricas e mexericos intitulada Colunaço do Peta, publicada aos domingos no Jornal Pequeno, que chegou a fazer galhofa com a silhueta deste robusto repórter.

Outras postagens já mereceram comentários nada elogiosos ao titular do blog. Por exemplo, na matéria “Carro oficial de Holandinha é multado por estacionar em local proibido”, publicada ontem à tarde, um comentarista identificado como “Gojoba” tenta me ridicularizar ao me chamar de “boneco de massa” e, em tom ameaçador, diz que estou “frito”. Não que eu esteja preocupado, mas percebe-se na atitude a clara tentativa de intimidar-me, o que, obviamente, não prosperará.

A tendência é que o grupo de Holandinha e Dino intensifique os ataques aos desafetos à medida que a campanha política para o Governo do Estado vá se aproximando. Como ambos estão muito mais preocupados em rebater críticas, não raro com dose elevada de sordidez, relegarão ao segundo plano as obrigações que têm a cumprir.

Sendo assim, o bombardeio continuará, sem trégua e com muito mais munição.

Túnel de 15 metros permitiu fuga em massa de Pedrinhas

Agentes penitenciários vasculha área onde foi escavado o túnel
Agentes penitenciários vasculham área onde foi escavado o túnel (Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão)

Dezenove presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas fugiram, ontem à tarde, por um túnem de 15 metros de extensão, escavado entre a área conhecida como Oficina 1 e a rua, poucos metros depois do muro. Três dos fugitivos já foram recapturados e a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) realiza buscas na tentativa de localizar os demais foragidos.

Abaixo, a nota divulgada pela Sejap sobre a fuga:

A Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que estão sendo realizadas buscas visando à recaptura dos internos que fugiram, na tarde desta quarta-feira (15), do Centro de Detenção Provisória (CDP), do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Dos 19 fugitivos, três já foram recapturados durante as diligências, que estão sendo feitas em toda a área, por agentes penitenciários em parceria com a Polícia Militar.

A fuga ocorreu por meio de um túnel escavado pelos presos, com cerca de 15 metros de extensão, começando numa área conhecida como Oficina 1 e terminado um pouco depois dos muros do presídio.

Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação (Secom)

3ª Conferência Municipal das Cidades em Paço do Lumiar

Com o tema “Quem muda as cidades somos nós: reforma urbana já!”, a Prefeitura de Paço do Lumiar convida a população luminense a participar da 3ª Conferência Municipal das Cidades, a ser realizada neste sábado, 18 de maio, a partir das 8h, no Convento das Irmãs da Purificação, localizado na Avenida 4 do conjunto Maiobão.

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