Sindicato repudia agressões a jornalistas durante manifestação em São Luís

Presidente do Sindicato dos Jornalistas, Douglas Cunha
Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís, Douglas Cunha

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís divulgou nota de repúdio às agressões cometidas contra profissionais de imprensa durante a manifestação popular “Vem pra Rua, São Luís”, realizada ontem. Na nota, assinada pelo presidente, Douglas Cunha, a entidade sindical condena ainda os atos de vandalismo contra patrimônio público.

O sindicato parabenizou os organizadores do movimento, considerando o ato público “salutar para a democracia e uma “demonstração de que todos estão atentos para os problemas que afligem a sociedade”.

Por outro lado, lamentou a atitude dos indivíduos mal intencionados que ameaçaram, agrediram e hostilizaram jornalistas e radialistas em pleno exercício da profissão.

Abaixo, a nota na íntegra:

                                             

                                                 SINDICATO DOS JORNALISTAS  PROFISSIONAIS DE SÃO  LUÍS

                                                                                                 NOTA DE REPÚDIO

Congratulamo-nos com os organizadores, com os jovens e todos que de forma cidadã organizaram e participaram do movimento  reivindicatório que tomou conta da cidade nesta terça-feira, que consideramos salutar para a democracia , numa demonstração de que todos estão atentos para os problemas que  afligem toda sociedade e para chamar a atenção das autoridades para tais problemas, mas repudiamos a ações dos indivíduos mal intencionados, sem nenhum compromisso com o movimento, que num lamentável desvio de conduta investiram contra o patrimônio público, depredando-o, ameaçaram, agrediram e hostilizaram os profissionais de comunicação (jornalistas e radialistas) que trabalhavam na cobertura do evento. Lembramos que ações violentas contra a imprensa colocam em risco o direito à informação de toda população. O trabalho de repórteres de quaisquer meios ou empresas, é tão essencial à democracia quanto os protestos que ora se realizam em todo país.

São Luís, 20 de junho de 2013

Douglas Cunha
Presidente

Taxista pirata é preso com CNH falsificada na Ponta d’Areia

taxi pirataUma equipe do Esquadrão Águia, unidade do Batalhão de Choque da Polícia Militar, prendeu ontem, por volta do meio-dia, na Ponta d’Areia, um homem que dirigia um táxi pirata e que portava uma Carteira Nacional de Habilitação falsificada. A prisão ocorreu durante mais uma etapa da Operação Tornado, que vem sendo realizada pelo Choque em diversos bairros da região metropolitana de São Luís.

A guarnição percorria a Rua Frei Antônio, nas imediações da Extrafarma da Ponta d’Areia, quando avistou Otávio Henrique Rodrigues Domingues, 33 anos, morador do São Francisco, conduzindo um Corsa Classic branco, em atitude suspeita. Ao abordá-lo, os policiais constataram que a placa do carro estava adulterada, exibindo a permissão de número 1423, da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

A situação do condutor, que já era grave, complicou-se ainda mais, pois a CNH apresentada por ele aos militares era falsa. Diante das irregularidades, o taxista pirata foi encaminhado à Delegacia de Defraudações, onde foi autuado em flagrante.

Homicídios: Polícia Civil conclui maioria dos inquéritos

SAO PAULO 10/10/05 - REFERENDO DO DESARMAMENTO -   CADERNO ESPECIAL SOBRE O DESARMAMENTO OE - Foto de uma bala saindo de um revolver calibre 38 de 5 tiros e cano de 2 polegadas. A imagem foi feita na Associação Tatuapé de Tiro (ATT) FOTO DIGITAL JONNE RORO número de  inquéritos policiais inconclusos do ano de 2008, referentes a homicídios dolosos, diminuiu de 990  para 57, conforme informação prestada pela Delegacia Geral de Polícia Civil do Estado, após requisição do Ministério Público do Maranhão.

Os inquéritos estavam pendentes nas delegacias do estado. O número foi levantado em inspeções realizadas pelo MPMA nas delegacias de São Luís e de municípios do interior, iniciadas em maio do ano passado.

O trabalho de redução corresponde à etapa 2 da meta 2 do Grupo de Persecução Penal da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp). A meta 2 é uma mobilização nacional para conclusão de inquéritos pendentes de homicídios. A etapa 2 consiste em finalizar inquéritos instaurados no ano de 2008.

No dia 17 de junho, o promotor de justiça José Cláudio Cabral Marques, coordenador de metas da Enasp, no MPMA, informou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a redução quase total da demanda.  “Foram concluídas 99% das pendências relativas a 2008”, enfatizou Cláudio Cabral.

Fonte: Ministério Público do Maranhão

Causa sem efeito

Infiltrados, vândalos atiram pedras em policiais, desvirtuando o movimento, pensado como meio de transformação
Infiltrados, vândalos atiram pedras em policiais, desvirtuando o protesto, pensado como meio de transformação

Findada a manifestação “Vem pra Rua, São Luís”, só se fala na depredação promovida por alguns maus elementos infiltrados no movimento. Será que o legado do protesto foi só esse? E as reivindicações dos manifestantes, tais como melhoria no transporte, sistemas de saúde e educação eficientes e fim da corrupção? As causas que motivaram a mobilização passam ao largo dos debates no dia seguinte ao ato público, deixando no ar a impressão de que a ocupação das ruas foi inócua.

Sábado, haverá outra manifestação, intitulada “Acorda, Maranhão”. Espera-se que dessa vez a mobilização popular gere a repercussão pretendida, ou seja, conscientize efetivamente a sociedade sobre a necessidade de uma transformação. Do contrário, o efeito será nulo, assim como no primeiro protesto.

Involuntariamente, ou não, uma minoria, ao partir para o radicalismo, acabou desviando o foco do movimento, rebaixando à condição de mera baderna uma bandeira de luta nobre e justa.

Foto: Douglas Jr./O Estado do Maranhão

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