Concurso da AL: FGV divulga resultado preliminar das provas objetivas

concursoA Fundação Getúlio Vargas divulgou, na tarde desta terça-feira (25), o resultado preliminar das provas objetivas do concurso público para os cargos de Consultor Legislativo Especial, Técnico de Gestão Administrativa, Assistente Legislativo e Auxiliar Legislativo Operacional na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

A consulta individual dos resultados está disponível no endereço http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/alema13. O concurso contou com 18.277 candidatos disputando 87 vagas oferecidas.

Estão disponíveis também os gabaritos oficiais das provas discursivas bem como as respostas a interposição de recursos sobre os resultados das provas objetivas.

Os candidatos às especialidades de Taquígrafo e Tradutor e Intérprete de Libras que se classificarem nas provas objetivas e discursivas farão as provas práticas em data que será definida pela FGV.

A segunda fase de divulgação do gabarito será destinada às provas práticas.

Números

Ao todo estavam inscritos 18.277 candidatos à 87 vagas oferecidas. A concorrência para o cargo de assistente legislativo era a maior: 13.908 candidatos para 52 vagas. Para os demais cargos ficou assim: 2.243 candidatos concorreram às 16 vagas de técnico de gestão administrativa; 1.744 candidatos às 16 vagas de auxiliar legislativo operacional e 382 candidatos às três vagas de consultor legislativo especial.

Fonte: www.al.ma.gov.br

Já deu

Manifestantes bloqueiam passagem de ambulância do Samu na Avenida dos Portugueses
Manifestantes bloqueiam passagem de ambulância do Samu na Avenida dos Portugueses (Foto: Biaman Prado)

Se era para passar alguma mensagem de protesto, essa já foi transmitida. A continuidade das manifestações populares é um excesso que deve ser, sim, reprimido, sem uso de força excessiva, mas com autoridade. A própria opinião pública está vendo dessa forma, pois já percebeu que agora quem dá o tom às mobilizações são grupos oportunistas, inclusive alguns ligados a políticos.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) divulgou hoje que a série de atos públicos já causou perdas de 5% a 8% no comércio de São Luís, principalmente no Centro, Renascença e entorno. Portanto, as manifestações quase diárias já começam a prejudicar a economia do estado, o que pode resultar em demissões e queda na arrecadação de impostos.

Não questiono o propósito dos protestos. A bandeira de luta é mais do que justa. Me oponho à continuidade, que gera desgaste, como qualquer coisa deste mundo que se faça em excesso. Acho que já deu.

Além do mais, algumas informações propagadas pelos manifestantes são falsas, como essa história de o governo estar bancando São João no Rio de Janeiro. Estou longe de ser governista, mas a Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) divulgou nota semana passada negando veementemente tal patrocínio.

Sendo assim, a disseminação desse e de outros factoides só reforça o quanto o oportunismo vem predominando nas ruas nestes dias de revolta incontida.

O atraso em números

atraso números

Mesmo tendo ultrapassado a casa de 1 milhão de habitantes, como atesta o último Censo do IBGE, o que a eleva, aparentemente, à condição de metrópole, São Luís conserva uma série de traços e resquícios que a mantêm no mais profundo atraso. Um dos mais evidentes é a ausência de dados estatísticos sobre diferentes áreas, que uma vez disponíveis forneceriam à população um panorama real da cidade e ajudariam as autoridades a executar as melhorias que os cidadãos tanto precisam e reivindicam.

Por exemplo, não há dados numéricos sobre acidentes de trânsito, poluição do ar e qualidade da água consumida na capital, só para citar algumas informações cuja carência remete a um estado de coisas provinciano. Como jornalista, sinto isso na pele diariamente. E admito: tal indisponibilidade impede a publicação de um noticiário mais preciso.

Também é impossível quantificar a distância média dos congestionamentos que se formam nas principais avenidas da capital. Assim como o tempo perdido pelas pessoas quando o tráfego está travado. Diante do caos que impera no trânsito da capital, tais informações são de grande valia, tanto para quem se locomove como para as autoridades, que têm entre suas obrigações propiciar melhor mobilidade urbana aos habitantes.

Informar áreas de maior incidência de crimes também ajudaria as pessoas a melhor se prevenir de assaltos, sequestros e outras ações praticadas por bandidos. Tal subsídio, no entanto, é inexistente, o que deixa a população ainda mais vulnerável à violência.

Há algumas exceções, como as estatísticas de homicídios divulgadas diariamente pela Secretaria de Segurança Pública em seu site (www.ssp.ma.gov.br). O Detran também disponibiliza dados sobre a frota de veículos, infrações de trânsito, número de condutores em sua página na internet (www.detran.ma.gov.br). Em meio à falta de transparência, registra-se, inclusive, a divulgação forçada de dados, a exemplo dos laudos de balneabilidade das praias de São Luís, emitidos periodicamente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) por ordem da Justiça Federal. Todavia, é muito pouco diante do vasto leque de informações sonegadas.

Com o avanço da tecnologia, é impensável conviver com tamanha desinformação. É mais fácil acreditar que os governantes dispõem de tais dados e os guardam para si, privando os cidadãos de conhecer a real dimensão do descaso.

Vândalos presos em protesto na área Itaqui-Bacanga terão que pagar fiança de 5 salários mínimos

Policiais do Batalhão de Choque e do GTA posicionados para reprimir vândalos e criminosos
Policiais do Batalhão de Choque e do GTA posicionados para reprimir vândalos e criminosos em manifestação

Oito pessoas foram presas ontem, durante manifestação na área Itaqui-Bacanga, por ferir gravemente um policial civil e depredar uma viatura. Para deixar a cadeia, os autores terão de pagar fiança de cinco salários mínimos, correspondente a R$ 3.390,00, arbitrada pelo delegado Amarildo Passos, que chefiava ontem o Plantão Central da Beira-mar quando foram registradas as ocorrências. Apenas três conseguiram pagar o valor até o início desta manhã. Caso não consigam quitar a quantia, os demais serão encaminhados ao Centro de Triagem de Pedrinhas.

A maioria dos acusados mora em bairros como Vila Embratel e Vila Isabel. Todos foram identificados e presos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar após atirar pedras em policiais e viaturas. Uma delas decepou um dedo de um policial. Outra quebrou o para-brisa lateral de uma viatura do Grupo Tático Aéreo (GTA).

A polícia tem agido de forma enérgica para rechaçar a ação de maus elementos infiltrados nas manifestações. Em um primeiro momento, o Batalhão de Choque os combatia com o uso de cassetetes, balas de borracha e bombas de efeito moral.

Agora, a Polícia Civil põe em prática outra estratégia, que atinge diretamente o bolso dos que partem para a baderna em meio ao exercício da democracia.

Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão

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