Paço do Lumiar: prefeitura pede a professores que ignorem greve convocada por sindicato ilegal

paçoA Secretaria Municipal de Educação de Paço do Lumiar (Semed) divulgou nota para esclarecer publicamente que a instituição denominada Sindicato dos Servidores Inativos e Pensionistas da Educação de Paço do Lumiar (Sedup/PL) não é reconhecida legalmente como entidade sindical. A Semed denuncia que mesmo sem representatividade legal o Sedup/PL realizou assembleia geral da categoria e agendou para hoje e amanhã uma mobilização de servidores do ensino do Município. O órgão pede a educadores e pais de alunos que ignorem a convocação, a fim de manter as escolas em funcionamento.

Na nota, a secretaria informa que uma comissão montada por decreto municipal requereu, em reunião no dia 23 de julho, os documentos que comprovassem a legitimidade da atuação do sindicato, visando ao cadastramento da entidade junto à Prefeitura de Paço do Lumiar, o que nunca foi apresentado integralmente.

Mesmo não atendendo à solicitação, o Sedup realizou assembleia geral no dia 10 deste mês, na qual distorceu os argumentos da prefeitura, causando mal estar entre os servidores e a administração municipal. Quatro dias depois, a entidade enviou pauta de reivindicações relativas ao Plano de Cargos e Carreiras da categoria à Semed, advertindo que se a mesma não fosse atendida no prazo de 10 dias haveria uma paralisação dos funcionários da educação pública do Município.

“A pauta foi discutida e respondida no prazo em respeito à categoria, tendo a prefeitura apresentado, via ofício, as considerações pertinentes às reivindicações coerentemente levantadas”, informa um trecho da nota, assinada pela secretária municipal de Educação, Ana Paula Pires, que citou algumas ações já realizadas pela gestão do prefeito Josemar Sobreiro (PR) na área da educação, como a atualização dos salários em atraso, o pagamento de férias à base de 45 dias, o pagamento da metade do 13º e de salários superiores ao Piso Nacional dos Professores, entre outros benefícios.

Diante dos benefícios, a secretária pede aos educadores que mantenham as escolas em funcionamento e aos pais que enviem seus filhos às salas de aula. “Assim se estará garantindo direitos e assegurando o cumprimento de deveres”.

Delegacia do Consumidor divulgará relatório que revela aumento de denúncias sobre impurezas em cervejas

Fábrica da Ambev em São Luís passou por melhoria e expansão
Fábrica da Ambev em São Luís passou por melhoria e expansão

O número elevado de denúncias relacionadas à presença de insetos, cacos de vidro e outras impurezas no interior de garrafas de cerveja levou o delegado do Consumidor, Gustavo Bezerra, a fazer um levantamento sobre o problema em São Luís. Bezerra constatou o aumento do número de casos nos últimos meses e na próxima sexta-feira divulgará um relatório completo sobre a situação, que, conforme adianta, é preocupante.

É importante lembrar que a Ambev, principal cervejaria com atuação no Brasil, com quase 70% de participação no mercado, investiu R$ 144 milhões na melhoria e ampliação da sua fábrica no Maranhão, obra inaugurada em 16 de julho do ano passado. Por isso, o aumento das denúncias é, no mínimo, estranho, pois a proposta da empresa era exatamente o contrário.

A unidade de produção foi reformada e expandida justamente em razão de problemas no envasamento, constatados três anos antes em vistoria feita pela Vigilância Sanitária, a pedido do Ministério Público, após sucessivas reclamações de consumidores.

A fábrica da Ambev está instalada na BR-135 e teve a estrutura totalmente reformulada. Na inauguração, a alta cúpula da cervejaria destacou o alto padrão de qualidade do processo de produção de cerveja nas novas instalações.

Uma das presenças mais notadas foi a da promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcante, que comandou a operação que resultou na interdição da antiga fábrica e na decisão da empresa de construir um novo parque industrial em São Luís.

O teor do relatório, portanto, tem tudo para causar forte impacto.

Aeroporto de São Luís inaugura restaurante

Instalações do novo restaurante do aeroporto de São Luís
Instalações do novo restaurante do Aeroporto de São Luís, que tem capacidade para 160 pessoas

Foi inaugurada neste mês de agosto, no Aeroporto Internacional de São Luís/Marechal Cunha Machado (MA), mais uma opção de alimentação para os usuários do terminal. O restaurante Veneza Gourmet, localizado no piso superior do terminal 2 (futuro terraço panorâmico), oferece serviços a la carte e self service, além de cafeteria, choperia e uma lanchonete da franquia Subway, tudo no mesmo ambiente, que tem capacidade para cerca de 160 pessoas.

O self service funciona das 11h às 22h e a lanchonete atende 24h. O estabelecimento ocupa uma área de 325 m², com vista para o pátio de aeronaves e pistas de pousos e decolagens.

“Com essa nova opção, aumentamos o nível de satisfação de nossos usuários, aliado ao incremento da receita comercial”, pontuou Socorro Souza, superintendente do aeroporto.

Para Tarcísio Murta, proprietário do restaurante, os aeroportos da Infraero são certeza de se realizar grandes empreendimentos. “A parceria com a administração do Aeroporto de São Luís e a Regional Norte foram de extrema relevância para a concretização do negócio”, disse.

Fonte: Infraero

Barbárie incessante

Complexo de Pedrinhas virou barril de pólvora com fugas, rebeliões e execuções de presos
Complexo de Pedrinhas virou barril de pólvora, com fugas, rebeliões e execuções de presos (Foto: Biné Morais)

Parece não ter limite a carnificina que vem ocorrendo no sistema carcerário do Maranhão. Este ano, 27 detentos já foram executados em unidades prisionais do estado, cinco só este mês. Os últimos dois casos, registrados na madrugada do último domingo e na noite de ontem, no Centro de Detenção Provisória e no Presídio São Luís, ambos em Pedrinhas, tiveram contornos ainda mais dramáticos, pois as vítimas foram executadas menos de 24 horas após darem entrada nos presídios.

Há muito tempo que as unidades prisionais do Maranhão foram transformadas em verdadeiros barris de pólvora. Rebeliões e assassinatos de detentos tornaram-se comuns nos últimos anos. Alguns episódios tiveram repercussão nacional, tamanha a brutalidade perpetrada, a exemplo do motim ocorrido em novembro de 2010, que terminou com o saldo sangrento de 19 presos mortos, sendo três deles decapitados.

O pior é que até agora não apareceu um gestor capaz de pôr ordem no sistema. Nem mesmo o atual secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchoa, que do alto da sua experiência, competência e disposição em reorganizar os presídios e promover a tão almejada ressocialização dos apenados, tem esbarrado em uma série de obstáculos. Os principais são a superlotação, a atuação de organizações criminosas dentro das cadeias e um suposto complô para desestabilizar a gestão.

A superlotação é um problema cada vez mais grave e decorre do número insuficiente de presídios e da morosidade da Justiça. Amontoados nas celas, os presos assumem comportamento selvagem, o que não raro resulta em assassinatos, praticados sempre com extrema crueldade. Os mais comuns são os enforcamentos, espancamentos e mortes por chuçadas. É uma situação desumana, que, pelo menos neste momento, parece estar fora de controle.

O envolvimento de quadrilhas de traficantes em assassinatos de presos é mais do que evidente. Facções criminosas que disputam o domínio do comércio de drogas na capital e no interior vêm exercendo forte influência nas unidades prisionais. E são justamente os líderes desses bandos os mentores de boa parte dos atos de barbárie registrados no cárcere. Há quem denuncie que no interior dos presídios funcionam tribunais paralelos, que costumam decretar sentenças de morte em nome da hegemonia deste ou daquele grupo.

Quanto ao suposto complô para desestabilizar a administração prisional, seria uma trama com envolvimento de agentes penitenciários, monitores e outros servidores. É uma acusação grave, que deve ser investigada com todo rigor. Isso porque uma eventual participação de funcionários em atos ilegais dentro dos presídios maranhenses atestaria, definitivamente, a falência do sistema.

Editorial publicado nesta quarta-feira em O Estado do Maranhão

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