Prefeitura estuda mudar rota do VLT da área Itaqui-Bacanga para o trecho Tirirical-Estiva

Guardado em um galpão da Transnordestina desde o último fim de semana, VLT pode ter itinerário alterado
Guardado em um galpão da Transnordestina desde o último fim de semana, VLT pode ter o itinerário alterado

A Prefeitura de São Luís estuda mudar a rota do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da área Itaqui-Bacanga para o trecho Tirical-Estiva. A informação foi dada pelo próprio secretário municipal de Trânsito e Transporte, Carlos Rogério Araújo, em postagem no Facebook. A possível alteração atenderia a uma conveniência logística, já que o novo itinerário já conta com a linha férrea da Transnordestina (antiga REFFSA), que cedeu um galpão no KM-0 da BR-135 para abrigar os dois vagões comprados por R$ 7 milhões, ainda na gestão passada, e que há mais de um ano estão na capital sem qualquer uso.

A rota alternativa mencionada por Carlos Rogério tem 24 quilômetros e, uma vez implantada, serviria à população de bairros próximos à BR-135, como Tirirical, Vila Itamar, Maracanã, Pedrinhas, Estiva, entre várias outras localidades, onde o transporte público é historicamente precário.

Postagem do secretário da SMTT, Carlos Rogério, informando possível novo itinerário para o VLT
Postagem do secretário Carlos Rogério no Facebook informando possível novo itinerário para o VLT, entre o Tirirical e a Estiva

A mudança, com certeza, traria importante benefício a essa região de São Luís, mas desagradaria em cheio aos habitantes do eixo Itaqui-Bacanga, outra área populosa da capital, que também enfrenta graves problemas de mobilidade urbana, e já contava com o VLT para atendê-la, conforme anunciado sucessivas vezes pela própria administração municipal.

Em nota divulgada no último domingo, por ocasião da transferência dos vagões para o galpão da Transnordestina, a prefeitura voltou a confirmar que a região seria a primeira beneficiada com o novo meio de transporte e passaria a contar com uma rota de 6,5 quilômetros, ligando o Terminal de Integração da Praia Grande ao Anjo da Guarda (veja).

Com a mudança repentina, a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior dá a entender que ainda não tem um projeto definido para o VLT. Sem contar que ao propor um novo itinerário, após sucessivos anúncios de que o serviço contemplaria o eixo Itaqui-Bacanga, a prefeitura atrairá para si toda a antipatia e revolta de comunidades que, juntas, somam quase 300 mil habitantes.

Câmara Municipal registra queixa por ofensa racista contra vereador Fábio Câmara na Prefeitura

Fábio Câmara denuncia ter sido vítima de racismo
Fábio Câmara denuncia ter sido vítima de racismo na Prefeitura

A Polícia Civil do Maranhão instaurou ontem um inquérito para apurar a acusação de ofensa racista feita pelo Comandante da Guarda Municipal, George Bezerra, contra o vereador Fábio Câmara (PMDB), após uma reunião entre o secretário municipal de Educação de São Luís, Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB), e uma comissão de cooperados e terceirizados realizada no dia 19 deste mês, no Palácio de La Ravardière, sede da prefeitura de São Luís.

Na manhã desta segunda-feira, Fábio Câmara esteve na Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) para registrar a ocorrência e relatou ter sido ofendido por George Bezerra, que o teria chamado de “preto”, “macaco” e “imbecil”.

O episódio lamentável, segundo Fábio Câmara, ocorreu depois que o secretário de Comunicação, Márcio Jerry entrou na sala de reunião para tumultuar a pauta de reivindicação, chegando, inclusive, a acusá-lo de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá.

Cópia do boletim de ocorrência policial registrado pela Câmara Municipal por ofensa a vereador
Cópia do boletim de ocorrência policial registrado pela Câmara Municipal por suposta ofensa a vereador

“Já estava tudo encaminhado na reunião, mas o secretário Márcio Jerry e o comandante da Guarda Municipal, George Bezerra, entraram na sala de reunião para tumultuar a pauta de reivindicação. Márcio Jerry me acusou de ter envolvimento na morte de Décio Sá. Nesse momento, houve agressões verbais, e afirmei que vou acioná-lo na Justiça para que ele prove as acusações, pois o ônus da prova cabe a quem acusa”, informou Câmara.

Quatro funcionárias da Multcooper que presenciaram a agressão já se prontificaram para testemunhar sobre o caso. Se condenado, o acusado será enquadrado no artigo 140 da Constituição Federal, e pode pegar pena de um a três anos de prisão, além de multa.

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