Após abortar rebelião e fuga, PM encontra até vodka em Pedrinhas

Policial militar segura garrafa pet com vodka apreendida durante revista
Policial militar segura garrafa pet com vodka apreendida durante revista em cela (Foto: Biné Morais/O Estado)

A Polícia Militar abortou hoje uma rebelião, seguida de fuga em massa, que estava sendo planejada por presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Segundo apurou a recém criada Direção de Segurança dos Presídios do Maranhão, os detentos se amotinariam à tarde em várias unidades prisionais, como os presídios São Luís I e II, Casa de Detenção e Centro de Detenção Provisória (CDP) em represália à suspensão da saída temporária de ano novo. Descoberto o plano, a PM deu início a uma minuciosa revista e encontrou, em algumas celas, chuços, drogas, anotações e até garrafas de vodka, com as quais os presos pretendiam comemorar a virada do ano.

Foram revistados sete dos oito presídios de São Luís. Apenas a Unidade Prisional do Olho d’Água não passou pelo procedimento por abrigar apenas detentos do regime semi-aberto.

A revista prosseguirá durante todo o dia e os resultados, segundo a PM, serão divulgados à imprensa para que a sociedade tome conhecimento da situação.

Ao abortar a rebelião, a Direção de Segurança dos Presídios dá mais uma demonstração de eficiência, o que prova que a governadora Roseana Sarney acertou ao criar uma unidade específica para fazer frente ao caos no sistema penitenciário.

Maranhão tem 31 nomes na lista suja do trabalho escravo

trabalho escravo fetaemaO Maranhão tem 31 nomes na lista suja do trabalho escravo, divulgada semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a nova versão, publicada ontem, a maioria dos infratores do estado são fazendeiros dos municípios de Santa Luzia e Açailândia. O Maranhão manteve a média de nomes no cadastro, mas melhorou sua posição e já não figura mais no topo da lista, como em edições anteriores.

Entre os infratores estão os proprietários das fazendas Nativa III, São Jorge, Saramandaia e Barro Branco, todas em Santa Luzia, e Lagoinha, Santo Antônio e Redenção, em Açailândia. A exploração do trabalho escravo foi identificada também em propriedades rurais nas cidades de Carutapera, Bom Jesus das Selvas, São Mateus, Altamira, Bom Jardim, Maraçumé, Santa Inês, Codó, Governador Edison Lobão, além de uma carvoaria em Açailândia.

O infrator mais antigo é Antônio das Graças Almeida Murta, dono da Fazenda Lagoinha, em Açailândia, incluído na lista desde novembro de 2003. Alcides Reinaldo Gava, proprietário das Fazendas Reunidas São Marcos e São Bento, situadas na zona rural de Carutapera, aparece na relação desde junho de 2004. Nesse mesmo ano, Max Neves Cangussu, dono da Fazenda Cangussu, em Bom Jardim, passou a fazer parte do cadastro.

Ranking

O cadastro possui, atualmente, 579 nomes de empregadores flagrados na prática de submeter trabalhadores a condições análogas à de escravo, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Desse total, o estado do Pará apresenta o maior número de empregadores inscritos na lista, totalizando 26,08%, seguido por Mato Grosso (com 11,23%), Goiás (com 8,46%) e Minas Gerais (com 8,12%).

Os procedimentos de inclusão e exclusão são determinados pela Portaria Interministerial MTE/SDH nº. 2/2011, a qual dispõe que a inclusão do nome do infrator no cadastro ocorrerá após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos ao “trabalho escravo”.

Por sua vez, as exclusões derivam do monitoramento, direto ou indireto, pelo período de dois anos da data da inclusão do nome do infrator no cadastro, a fim de verificar a não reincidência na prática do “trabalho escravo”, bem como o pagamento das multas decorrentes dos autos de infração lavrados na ação fiscal.

O MTE não emite qualquer tipo de certidão relativa ao cadastro. A verificação do nome do empregador na lista se dá por intermédio da simples consulta, por ordem alfabética. Abaixo, a lista com os nomes dos infratores do Maranhão:

trabalho escravo 2013

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