Prefeitura de São Luís apoiará pesquisa sobre egressos do Bolsa Família

A secretária da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande, avaliou positivamente o projeto e garantiu que a Semcas está à disposição para somar com o GAEPP
A secretária da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande, avaliou positivamente o projeto e garantiu que a Semcas está à disposição para somar com o GAEPP

A Prefeitura de São Luís apoiará o projeto de pesquisa “Egressos do Bolsa Família no Maranhão: dimensionamento e impacto sobre suas famílias e suas vidas”, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A parceria, que segue uma indicação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, foi firmada pela Secretaria da Criança e Assistência Social (Semcas) em reunião realizada na quarta-feira (29), com membros do Grupo de Avaliação e Estudo da Pobreza e de Políticas Direcionadas à Pobreza (GAEPP), da UFMA.

A secretária da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande, avaliou positivamente o projeto e garantiu que a Semcas está à disposição para somar com o GAEPP. “Esse estudo será de suma importância para São Luís, poderemos entender o impacto que o programa tem na vida do usuário e, assim, redimensionar as políticas de Assistência conforme suas necessidades”, destacou.

O projeto “Egressos do Bolsa Família no Maranhão: dimensionamento e impacto sobre suas famílias e suas vidas” irá estudar as causas do desligamento das famílias nos últimos cinco anos, identificando as possíveis consequências que o Bolsa Família possa ter gerado na vida do usuário durante e depois da permanência no Programa.

A Semcas contribuirá com o projeto mobilizando os dez Centros de Referência em Assistência Social (Cras), que executam os programas do Governo Federal, e usuários e técnicos para participar de entrevistas e grupos focais e disponibilizando informações da base de dados do CadÚnico.

Além da capital, o projeto levantará a situação dos egressos de Caxias e Imperatriz, cidades com grande número de beneficiários do programa federal.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

Márcio Patrão está em prisão domiciliar

O advogado de Márcio de Jesus Mendes, o Márcio Patrão, 34 anos, acusado de ser traficante, fornecedor de armas e líder da facção criminosa Primeiro Comando do Maranhão (PCM) está em prisão domiciliar, segundo informou o advogado que o defende, Frederico Carneiro da Cruz Barbosa. Ele foi preso na noite da última quinta-feira (23) ao reagir a uma cerco policial no Bairro de Fátima. Na operação, a companheira dele, que estava grávida, foi baleada e morreu.

Em entrevista ao programa Abrindo o Verbo, apresentado pelo jornalista Geraldo Castro, na rádio Mirante AM, o advogado negou que seu cliente tenha fugido do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, desmentindo informação postada ontem no Facebook pelo juiz da 2ª Vara de Execuções Penais, Fernando Mendonça, e reproduzida neste blog.

Márcio Patrão teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar por decisão do juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Gilberto de Moura Lima. Consta dos autos que ele exerce a profissão de motorista/caminhoneiro.

O magistrado negou pedido feito pela defesa para que Márcio fosse transferido do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, para o Socorrão II ou para um hospital credenciado ao seu plano de saúde.

Na tarde de hoje, Márcio Patrão foi ouvido na Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) sobre as acusações que pesam contra ele.

Morre o 5º bandido em confronto com a polícia só este mês; outros 2 foram linchados por populares

Policiais removem bandido baleado em confronto em área de Mangue na Liberdade
Ferido, Léo Fabrício foi retirado da lama em área de mangue após confronto com policiais (Fotos: Douglas Jr.)

Morreu ontem à noite, no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, o bandido Léo Fabrício Santos Ferreira, o Arroz da Liberdade, 20 anos, baleado ao reagir a uma ação policial no último dia 21, na área do Promorar. Arroz, que seria ligado a uma facção criminosa, foi acusado de estar tramando, em companhia de comparsas, novos ataques em São Luís. Ele foi o quinto criminoso a morrer em confronto com as forças de segurança pública na capital só este mês. Outros dois bandidos foram linchados por populares na Vila Cafeteira, em São José de Ribamar, após assaltarem um comércio e balearem o proprietário.

Léo Fabrício foi identificado como um dos autores do ataque ao 8º Distrito Policial, na Liberdade, no último dia 4, e respondia a vários crimes de homicídio. Na operação, foram presos Caio Henrique Araújo Rodrigues, Antonio Carlos Dutra Costa e Joanderson Arouche Ribeiro. Com o bando, foram apreendidos 1 revólver 38, com 3 munições intactas e 3 deflagradas, e uma pistola calibre 32, com duas munições intactas.

Mais confrontos

Corpos de Bananinha e de comparsa no necrotério do Socorrão I
Corpos de Bananinha e de comparsa entre curiosos no necrotério do Socorrão I

No dia 13 deste mês, três criminosos tombaram ao reagir ao cerco feito por homens do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, com apoio do Centro de Operações Especiais (COE) do Batalhão de Choque e do 1º Batalhão, durante uma operação na Vila Embratel. Um militar chegou a ser ferido a bala durante a ação policial. Os bandidos mortos foram identificados como Bananinha, Tio Ted e Macaco. O primeiro era um assaltante e homicida de altíssima periculosidade e já teria cometido pelo menos 20 assassinatos.

Já na madrugada do último dia 19, foi a vez de Jhonatas José Oliveira Santos, o Bombadinho, tombar em uma operação do Batalhão de Choque na Vila Isabel Cafeteira, vizinha à Cohab. Acusado de também pertencer a uma facção criminosa, ele não obedeceu à voz de prisão dada pelos policiais e ainda apontou uma pistola na direção da guarnição.

Linchamento

Na noite do dia de 17 deste mês, dois assaltantes foram linchados por populares na Vila Cafeteira, em São José de Ribamar. Eles faziam parte de um bando formado por seis criminosos que haviam acabado de assaltar um estabelecimento comercial e baleado o proprietário na cabeça. A dupla foi trucidade a pauladas, pedradas, golpes de facão e tiros.

TJ mantém prefeito cassado de Alto Alegre do Pindaré fora do cargo

Atenir Ribeiro teve terceiro recurso rejeitado pelo TJ
Atenir Ribeiro teve o terceiro recurso rejeitado pelo Tribunal Justiça

O prefeito cassado de Alto Alegre do Pindaré, Atenir Ribeiro Marques (PRB), teve frustrada mais uma tentativa de voltar ao cargo. Em julgamento realizado na manhã desta quinta-feira, a desembargadora Raimunda Bezerra rejeitou recurso interposto pelo ex-gestor, afastado em novembro do ano passado por decisão da juíza da comarca de Santa Luzia do Tide, Marcelle Adriane Farias Silva, que determinou a cassação de Atenir por improbidade administrativa e ordenou à Câmara Municipal que desse posse ao vice-prefeito Francisco Gomes da Silva, o Edésio (PDT).

Foi a terceira tentativa feita por Atenir Botelho de derrubar a decisão da juíza da comarca de Santa Luzia no Tribunal de Justiça. As desembargadoras Nelma Sarney e Anildes Cruz já haviam negado liminar por meio da qual ele tentava reaver o mandato.

Sem obter sucesso no TJ, o prefeito cassado recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e mais uma vez teve o pedido rejeitado. Inconformado, apelou novamente à Justiça de segundo grau, mas o desembargador Kléber Carvalho, relator do processo, negou provimento ao recurso, decisão confirmada nesta quinta-feira pela colega Raimunda Bezerra.

Atenir Ribeiro foi cassado em novembro pela Justiça, atendendo a uma ação ajuizada pelo Ministério Público, por improbidade administrativa. Ele foi acusado de fraudar, em 2009, um decreto emergencial, com o único propósito de burlar processos licitatórios. Além dessa condenação, Atenir responde a vários processos judiciais por irregularidades praticadas em sua gestão.

Juiz denuncia que advogado deu suporte a fuga de líder do PCM no Socorrão II

Fernando Mendonça denunciou participação de advogado em fuga de criminoso
Juiz Fernando Mendonça denunciou a participação de advogado em fuga de criminoso

O juiz da 2ª Vara de Execuções Penais, Fernando Mendonça, denunciou em sua página no Facebook que o traficante e fornecedor de armas Márcio de Jesus Mendes, o Márcio Patrão, que seria líder da facção criminosa Primeiro Comando do Maranhão (PCM), fugiu ontem do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, com suporte do advogado contratado para defendê-lo. A fuga ocorreu após Márcio ter se submetido a um procedimento cirúrgico.

Em postagem feita na rede social às 19h03 desta quarta-feira, Fernando Mendonça fez a seguinte revelação: “Chefe do PCM foge do Socorrão II com suporte de advogado às 16h30 de hoje”, logo repercutida por dezenas de internautas.

Em post seguinte, o juiz narrou como se deu a fuga. Segundo ele, Márcio, que foi baleado no último dia 23, no Bairro de Fátima – ocasião em que sua companheira, grávida, também foi atingida e morreu -, prestaria depoimento ontem à Polícia Civil. À tarde, agentes foram buscá-lo no Socorrão II para que fosse ouvido, mas o cirurgião que cuidava dele alegou que o paciente acabara de fazer uma laparotomia (procedimento cirúrgico que envolve uma incisão na parede abdominal para atingir a cavidade abdominal) e que só poderia ir hoje.

Enquanto a questão era resolvida, com acompanhamento do advogado, Márcio evadiu-se pela porta usada por pacientes que recebem alta.

Ainda de acordo com o magistrado, Márcio Patrão havia sido transferido do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, onde fora internado inicialmente, para o Socorrão II, sob o argumento de que seria removido sob escolta policial.

Fernando Mendonça conta também que o policial que supostamente seria responsável pela escolta nem sabia do procedimento. “Nós que o comunicamos”, ressaltou.

Prisão domiciliar

A cronologia dos fatos registrados desde a prisão de Márcio traz alguns pontos que precisam ser esclarecidos. No dia 25 deste mês, a delegada Edeildes Pereira, que chefiava o Plantão Central da Beira-mar na noite em que o fugitivo foi baleado, determinou que ele ficasse custodiado no hospital e depois seguisse para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Mas, segundo Fernando Mendonça, no dia 25, o juiz da unidade jurisdicional do Tribunal do Júri determinou que a prisão preventiva fosse convertida em prisão domiciliar.

Ontem, agentes da Polícia Civil foram buscar Márcio para depor, mas o cirurgião alegou que ele havia realizado uma laparotomia e que poderia ir nesta quinta-feira. Enquanto a questão era resolvida, com suporte do advogado que o defendia, o paciente evadiu-se pela porta de acesso aos pacientes que recebem alta médica.

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