Ceuma preenche todas as vagas ofertadas para o Pronatec

Aluno faz inscrição no Pronatec em posto montado no Campus Renascença
Aluno faz inscrição no Pronatec em posto montado no Campus Renascença

Todas as 2.400 vagas para os 10 cursos de capacitação profissional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), abertas na semana passada pela Universidade Ceuma por meio do Centro Brasileiro de Ensino Técnico (Cebetec), em parceria com Ministério da Educação (MEC) já foram preenchidas. As inscrições tiveram início na segunda-feira, apenas em São Luís, para estudante que participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obteve nota superior a zero na redação.

De acordo com coordenador do Cebetec, Arthur Cabral Marques, a procura foi alta, portanto positiva, tendo em vista, que muitos passarão a ter uma profissão, sendo que desta forma serão capazes de retornar ou até mesmo ingressar no mercado de trabalho. “Acho que foi um sucesso total, porque em outros estados para preencher as vagas são necessárias até três seleções e aqui conseguimos preencher todas as 2.400 vagas em apenas dois dias. Agora, os candidatos precisam fazer a matriculas na próxima semana, para que não seja necessária uma segunda chamada, mas acredito que todos os inscritos devem comparecer dentro do prazo”, avaliou.

O Cebetec ressaltou que essa parceria com Pronatec será feita com frequência e assim que novas vagas para outros cursos surgirem serão amplamente divulgadas. “Estamos sempre em busca de oportunidades e parcerias para propor a população cursos de alta qualidade. É essencial preparar os jovens para a vida profissional e estou satisfeita com o entusiasmo dos maranhenses, que rapidamente se inscreveram para estes cursos”, disse Arthur Cabral Marques.
A próxima seleção para curso oferecidos pelo Pronatec por meio do Cebetec devem acontecer no início de 2015.

“Tivemos mais de cinco mil interessados, o que mostra a carência deste tipo de formação no Estado e com base nisso, vamos solicitar ao MEC que ofereça mais vagas no Maranhão”, completou.

Cursos

Os cursos que tiveram todas as vagas preenchidas foram: Técnico em Gerência de Saúde, Técnico Agente Comunitário de Saúde, Técnico em Cuidados de Idosos, Técnico em Cuidados de Dependente Químico, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Vigilância em Saúde, Técnico em Logística, Técnico em Informática, Técnico em Desenho de Construção Civil e Técnico em Design de Interiores. As aulas começam em abril nos campi da Universidade Ceuma: Renascença, Cohama e Anil.

Exclusivo: ANP aponta adulteração da gasolina no Maranhão acima da média nacional

gasolina adulteradaA mais recente versão do Boletim de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis, divulgada no último dia 18 pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aponta que o índice de adulteração da gasolina comercializada no Maranhão é de 1,7%, bem acima da taxa nacional, de 1,2%. O levantamento, feito entre dezembro de 2013 e fevereiro deste ano, indicou ainda redução de 1,4% para 0,5% do índice de não conformidade das amostras de etanol (álcool combustível) coletadas no estado.

As principais adulterações observadas na gasolina vendida no Maranhão foram em relação ao ponto de destilação e ao teor de etanol anidro combustível. Essa substância é destinada ao distribuidor para compor mistura com a gasolina A na formulação da gasolina C, em proporção definida por legislação aplicável, devendo ser comercializado conforme especificação da ANP. É proibida, portanto, a adição de quantidades acima do índice previsto em lei.

Amostras

De dezembro a fevereiro, foram coletadas 596 amostras de gasolina (199 em dezembro, 198 em janeiro e 199 em fevereiro). Dessas, 10 apresentaram desconformidade com os padrões de qualidade (4 em dezembro, 4 em janeiro e 2 fevereiro). As adulterações foram identificadas nos municípios de Açailândia, Santa Inês, Itapecuru Mirim, Itinga do Maranhão, Lago da Pedra, Imperatriz, Barra do Corda Grajaú e na região metropolitana de São Luís. O dado positivo foi a constatação da boa qualidade da gasolina em em Caxias, Timon, Bacabal e Presidente Dutra, municípios onde o volume de combustíveis comercializado é bastante elevado.

Todas as análises locais foram feitas pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foram colhidas amostras em postos de combustíveis situados em 42 bairros de São Luís, como Alemanha, Anil, Centro, Cohab, Ponta d’Areia e Tirirical, e em mais de 90 municípios do interior, entre os quais Caxias, Imperatriz, Pinheiro, Santa Inês.

Segue a lista de bairros da capital e de municípios do interior onde foram colhidas amostras de combustíveis para análise:

BAIRROS

ALEMANHA, ANEL VIÁRIO, ANIL, ANJO DA GUARDA, AURORA, BARRETO, CALHAU, CAMBOA, CANTO DA FABRIL, CENTRO, COHAB,COHAFUMA, COHAMA, DESTERRO, FABRIL, FÁTIMA, FIALHO, FILIPINHO, FORQUILHA, FUNIL, IVAR SALDANHA, JORDOA, LOTEAMENTO JARACATI, MARACANÃ, MONTE CASTELO, OLHO D’AGUA, OUTEIRO DA CRUZ, PARQUE AURORA, PEDRINHAS, PONTA DA AREIA, POSTO BARRAMAR, QUINTAS DO CALHAU, RAPOSA, SACAVÉM, SANTO ANTÔNIO, SÃO CRISTÓVÃO, SÃO FRANCISCO, SÃO LUIZ, TIBIRI, TIRIRICAL, TURU E VINHAIS.

MUNICÍPIOS

ANAPURUS, ARAIOSES, BARREIRINHAS, BREJO, BURITI, CANTANHEDE, CAXIAS, CHAPADINHA, CODÓ, COE-LHO NETO, COROATÁ, DOM PEDRO, DUQUE BACELAR, ESPERANTINÓPOLIS, GOVERNADOR EUGÊNIO BARROS, GOVERNADOR NUNES FREIRE, HUMBERTO DE CAMPOS, IGARAPÉ GRANDE, MATA ROMA, MIRINZAL, NOVA OLINDA DO MARANHÃO, PAÇO DO LUMIAR, PEDREIRAS, PINHEIRO, PRESIDENTE DUTRA, SANTA LUZIA DO PARUÁ, SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO, SANTO ANTONIO DOS LOPES, SÃO BERNARDO, SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, SÃO LUIS GONZAGA DO MARANHÃO, SÃO VICENTE FERRER, TIMON, TUTOIA, VARGEM GRANDE, ALTO PARNAÍBA, AMARANTE DO MARANHÃO, BALSAS, BARÃO DE GRAJAÚ, BARRA DO CORDA, BENEDITO LEITE, CAROLINA, COLINAS, ESTREITO, FORTALEZA DOS NOGUEIRAS, FORTUNA, IMPERATRIZ, JOÃO LISBOA, LAJEADO NOVO, LORETO, MIRADOR, MONTES ALTOS, PARAIBANO, PARNARAMA, PASSAGEM FRANCA, PASTOS BONS, PORTO FRANCO, RIACHÃO, RIBAMAR FIQUENE, SÃO DOMINGOS DO AZEITÃO, SÃO DOMINGOS DO MARANHÃO, SÃO JOÃO DOS PATOS, SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS, SÍTIO NOVO, TUNTUM, ACAILÂNDIA, ALCÂNTARA, ANAJATUBA, ARARI, BACABAL, BEQUIMÃO, BURITICUPU, CARUTAPERA, GRAJAÚ, ITAPECURU-MIRIM, ITINGA DO MARANHÃO, LAGO DA PEDRA, LAGO DO JUNCO, MARACAÇUMÉ, MATINHA, MIRANDA DO NORTE, OLHO D’ÁGUA DAS CUNHÃS, PINDARÉ-MIRIM, PIO XII, ROSÁRIO, SANTA HELENA, SANTA INÊS, SANTA LUZIA, SANTA RITA, SÃO BENTO, SÃO FRANCISCO DO BREJÃO, SÃO MATEUS DO MARANHÃO, VIANA, VITÓRIA DO MEARIM, VITORINO FREIRE E ZÉ DOCA.

O boletim completo pode ser acessado aqui.

Othelino já tem 16 assinaturas para instalar CPI dos Combustíveis

Requerimento já conta com 16 assinaturas e deve ser protocolado na segunda-feira
Requerimento já conta com 16 assinaturas e deve ser protocolado segunda-feira

Até o final da manhã desta quinta-feira (20), o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), autor do requerimento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a prática abusiva de preços nos postos de combustíveis de São Luís, já contava com 16 assinaturas. Ele pretende protocolar o documento, junto à mesa diretora da Assembleia Legislativa, na próxima segunda-feira (24).

Segundo o requerimento, a CPI contará com cinco deputados titulares e cinco suplentes para, num prazo de 90 dias, investigar o abusivo aumento do valor do preço da gasolina, cobrado nos postos da capital maranhense, além da possibilidade de formação de cartel entre empresários da área, o que configura crime previsto em Lei.

Em pronunciamento na tribuna, Othelino disse que já conversou com a promotora do Consumidor, Lítia Cavalcanti, sobre um procedimento que já existe no Ministério Público para investigar uma possível combinação de preços ou formação de cartel em São Luís. “Trata-se de um grave crime contra a economia, afinal de contas, a premissa básica do regime capitalista é a livre concorrência, e contra a sociedade”, frisou.

Segundo Othelino Neto, esse tipo de prática de formação de cartel é justamente um crime contra a livre concorrência, um crime contra a economia, porque não dá à sociedade a possibilidade de ter uma variação de preço. De acordo com o parlamentar, da Ponta d’Areia até a saída de São Luís, encontra-se a gasolina com o mesmo valor de R$ 2,99.

Investigação

O deputado considera que a Assembleia Legislativa precisa avançar muito mais do que uma audiência, que acontecerá na próxima semana, e instalar uma CPI para apurar esse possível cartel que já vem acontecendo com frequência em São Luís. “Precisamos aprofundar essa investigação. É um assunto grave que está incomodando as pessoas e já é recorrente na cidade. Por onde se anda, as pessoas reclamam e me abordam nas ruas para perguntar o que esta Casa vai fazer. Então, nós não podemos nos furtar de cumprir com nossa obrigação”, justificou Othelino.

Casos graves

Segundo o deputado, em outras investigações, já foram comprovados casos graves em determinados postos de combustível de São Luís, inclusive com adulteração e presença de água no produto. “Esse assunto já foi até caso de polícia. Foi feito um acordo judicial. Aqueles que foram comprovadamente surpreendidos foram punidos e pagaram multas”.

Para o deputado, a Assembleia Legislativa precisa mostrar que esse caso não vai ficar impune. Segundo ele, acordar um dia em São Luís e ver todos os postos de combustíveis com o mesmo preço é muito grave, um absurdo. Othelino disse ainda que eles só fazem isso porque têm a certeza da impunidade.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo próprio deputado, o lucro por litro de gasolina, em São Luís, em média, era de R$ 0,22. Com esse último aumento que houve repentino, passou a R$ 0,41 por litro. Em Teresina, no Piauí, estado vizinho, o preço do combustível é cerca de R$ 0,30 mais baixo do que em São Luís.

Quem já assinou a CPI dos Combustíveis

Othelino Neto (PCdoB), Eduardo Braide (PMN), Bira do Pindaré (PSB), Afonso Manoel (PMDB), Carlinhos Florêncio (PHS), Vianey Bringel (PMDB), Carlinhos Amorim (PDT), Marcelo Tavares (PSB), Eliziane Gama (PPS), Magno Bacelar (PV), Camilo Figueiredo (PR), Valéria Macedo (PDT), Raimundo Cutrim (PCdoB), Raimundo Louro (PR), Max Barros (PMDB) e Rubens Jr (PCdoB).

Marcha lenta no aeroporto

Operários fazem intervenção na cobertura do terminal de passageiros, um dos poucos serviços em andamento (Foto: Biaman Prado)
Operários fazem intervenção na cobertura do terminal de passageiros, um dos poucos serviços em andamento (Foto: Biaman Prado)

A ampliação do Aeroporto Marechal Cunha Machado está sendo marcada por incômoda lentidão. Iniciada em agosto do ano passado, a obra tem percentual de conclusão de 16%, o que indica que pouco foi feito em quase sete meses desde o início do serviço. Orçada em R$ 14,5 milhões, a ampliação tem como finalidade aumentar dos atuais 3,4 milhões para 5,9 milhões a capacidade anual de movimentação de passageiros, impactando positivamente o potencial turístico do Maranhão.

Contratante da obra, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) não explica por que o serviço está tão devagar. Mas uma ligeira observação da estrutura a ser ampliada dá a exata noção de quão vagaroso está o trabalho. Por enquanto, as obras são visíveis apenas no estacionamento e no teto do saguão do terminal de passageiros. Muito pouco para o montante investido e para o tempo já decorrido desde o início da intervenção.

Em entrevista concedida a O Estado em setembro do ano passado, a superintendente regional da Infraero, Socorro Souza, informou que a ampliação do aeroporto de São Luís seria concluída em julho deste ano. A previsão foi feita com base no que previa o projeto de engenharia, cuja execução está sob a responsabilidade da construtora maranhense Marcozzi Construções Ltda., vencedora da licitação. Agora, sabe-se que o prazo inicial não será cumprido. E o que é pior, a data de conclusão das obras é imprevisível. A não ser que haja um esforço concentrado para agilizar os trabalhos.

Após sucessivos recordes de movimentação de passageiros, o Aeroporto Marechal Cunha Machado vem registrando queda do número de embarques e desembarques desde 2011. Ano passado, quando 1,8 milhão decolaram ou pousaram no terminal, a diminuição do fluxo foi de 12,6% em relação a 2012. Diante da retração verificada nos últimos três anos, a ampliação tornou-se desnecessária, pelo menos neste momento. Talvez por isso, a obra não esteja sendo tratada como prioridade.

Como São Luís está fora da rota da Copa do Mundo, o cenário da aviação na capital não deve mudar muito em 2014 em relação aos últimos anos. Um alento pode ser a escolha da cidade e de outros pontos turísticos do Maranhão como destinos de visitação por estrangeiros que vierem ao Brasil assistir aos jogos do mundial de futebol, sobretudo em Fortaleza, Natal, Recife e Salvador, capitais do Nordeste escolhidas para sediar a competição.

Alguns fatores concorreram para a queda de movimento do transporte aéreo na capital. Os principais foram o caos provocado pela reforma emergencial do terminal de passageiros do aeroporto, em 2011, a poluição das praias e a violência urbana. Em maior ou menor grau, todos esses problemas já foram contornados. É hora, então, de tomar medidas específicas para recuperar o fluxo intenso de outrora, para que a ampliação possa fazer sentido.

Editorial publicado nesta quinta-feira em O Estado do Maranhão

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