A governadora Roseana Sarney assinou medida provisória, na terça-feira (28), que antecipa de novembro para julho a implementação da tabela de subsídios para policiais militares e bombeiros, constante no Plano de Cargos e Carreiras. Com isso, as duas categorias terão reajuste linear de 5,6% em seus salários.
“A medida que assinei reafirma meu compromisso de valorizar os policiais militares e bombeiros, servidores que prestam relevantes serviços como guardiões da segurança de nossa população”, ressaltou.
Roseana Sarney lembrou que em março deste ano, o Governo do Estado concedeu reajuste linear de 7% aos policiais militares e bombeiros, conforme acordo firmado.
Para o comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Zanoni Porto, além de confirmar a política de valorização da corporação empreendida pelo Governo do Estado, a medida assinada pela governadora motiva ainda mais os policiais na árdua missão de proteger a sociedade.
Além da questão salarial, nos últimos quatro anos o Governo do Estado tem investido maciçamente na Policia Militar e Corpo de Bombeiros, com a aquisição de viaturas, armamentos, equipamentos de segurança e melhores condições de trabalho.
Também foi ampliado o quadro de policiais, com a realização de concurso público. O Sistema de Segurança do Maranhão ganhou o reforço de mais de 2.300 novos policiais militares, civis e do corpo de bombeiros. Somente a PM recebeu 1.800 integrantes e o bombeiros, 120 homens.
Ignorando totalmente as leis de trânsito, o motorista de uma caminhonete Hilux estacionou seu possante veículo sobre a calçada da Avenida Ana Jansen, no São Francisco, próximo ao edifício Mendes Frota, onde o movimento de pedestres é intenso. Após bloquear o passeio público por um longo período, o imprudente condutor retornou à pista e, para alívio geral, não fez nenhuma vítima. O pior é que mesmo tendo cometido uma infração grave em uma via bastante movimentada, o tal motorista não foi abordado por nenhuma autoridade de trânsito. A foto foi enviada por um leitor do blog, que se disse indignado com a cena que testemunhou.
Decisão de manter a greve com 100% da frota de ônibus parada foi unânime (Foto: Flora Dolores/O Estado)
Terminou agora há pouco a assembleia-geral convocada pelo Sindicato dos Rodoviários para decidir os rumos da greve da categoria, que amanhã completará 10 dias. Motoristas e cobradores votaram pela continuidade da paralisação, com 100% da frota nas garagens. Nem mesmo a pesada multa aplicada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que já soma mais de R$ 500 mil, levou a classe a recuar e a colocar novamente os coletivos em circulação.
São Luís permanece, portanto, sem nenhum ônibus nas ruas. Enquanto isso, milhares de estudantes estão sem aulas, trabalhadores perdem dias de serviço, o comércio acumula prejuízos, entre outros transtornos causados pela falta de transporte público.
Os rodoviários reivindicam reposição salarial de 16%, reajuste do tíquete alimentação para R$540,00 e manutenção do plano de saúde. Os empresários, por sua vez, se negam a conceder qualquer benefício aos empresários, alegando um prejuízo mensal de R$ 7,4 milhões.
O dissídio coletivo ajuizado ontem pelo Sindicato dos Rodoviários no TRT, que pode obrigar as empresas a conceder os ganhos pleiteados pela categoria, deve ser julgado a qualquer momento.
O Consórcio de Alumínio do Maranhão – Alumar/Alcoa conseguiu liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 16ª Região), de autoria da desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo, para cassar decisão que proibia a empresa de proceder às 500 demissões anunciadas após o desligamento de uma das suas linhas de produção, em março deste ano. Com a decisão, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal) estima que mais de mil empregados diretos e indiretos sejam afetados pelo desligamento.
Em mandado de segurança, a empresa alegou que o corte na produção e no quadro de pessoal foi motivado pela grave crise econômica e financeira que enfrenta há mais de cinco anos. Sustentou ainda a legalidade da demissão coletiva, pela ausência de norma que proíba a prática ou a condicione a justo motivo.
A magistrada acatou o pedido inicial, entendendo que a manutenção dos empregados acarretaria prejuízo irreparável à empresa, já que não poderia ser-lhes oferecida atividade produtiva. “A decisão causaria o agravamento econômico da empresa, se tiver que recorrer à licença remunerada compulsória ante a impossibilidade lógica de manter em sua planta um contingente de trabalhadores sem ocupação, cujos postos de trabalho já não existem mais”, argumentou.
Demissão em massa
O Sindmetal rebate e afirma que se trata de estratégia em conjunto e ordenada com os demais produtores mundiais de alumínio primário, para manipular o preço internacional do minério, reduzindo a oferta do produto no mercado, prática que violaria normas nacionais que regulam a ordem econômica. “A demissão em massa não foi precedida de negociação com o sindicato nem dos procedimentos regulares para sua validade, pois não teria esclarecido a situação dos empregados”, afirmou a entidade sindical no processo que pediu a suspensão das demissões.
Últimas pesquisas mostram o comunista Flávio Dino em queda livre
Em um mês, duas pesquisas publicadas pelo Jornal Pequeno apontam uma queda de 8,5% nas intenções de voto do candidato comunista Flávio Dino.
Pesquisa do instituto Amostragem divulgada ontem pelo jornal aponta o candidato comunista com 54% de intenções de voto. Em abril, um outro levantamento publicado também pelo Jornal Pequeno, o comunista tinha 62,5% de intenções de voto.
A queda do comunista já havia sido confirmada na pesquisa Instituto Exata/ TV Guará divulgada no início deste mês, quando Flávio Dino apareceu com 56% das intenções de voto.
O candidato comunista Flávio Dino está em campanha há seis anos, após perder a eleição para a prefeitura.
Lobão Filho que há um mês teve sua pré-candidatura apresentada, aumentou sua intenção de voto segundo as pesquisas publicadas pelo Jornal Pequeno.
O peemedebista apareceu com 12,2% em abril e agora tem 18,2% de intenções de votos. Os números de Lobão Filho surpreendem para uma pré-candidatura que tem dialogado apenas com a base dos partidos que o apoiam.
Especialistas em pesquisas eleitorais avaliam que com a queda do candidato comunista Flavio Dino, nas pesquisas eleitorais, ele deve chegar no início da campanha com percentual bem abaixo do que apresenta hoje.
Um boato perverso propagado ontem nas redes sociais e em outros meios de divulgação anunciava um suposto ataque em massa da facção criminosa denominada Bonde dos 40 em São Luís, a partir das 22h. O falso plano seria saquear lojas, shoppings e postos de combustíveis, aproveitando-se da paralisação do transporte público, que alterou sensivelmente a rotina da cidade. Para aterrorizar ainda mais a população, foi informado que as garagens das empresas de ônibus seriam invadidas e que a frota, retida totalmente desde a última terça-feira, seria incendiada. Chegada a hora marcada, não se viu uma única investida, comprovando que a intenção dos autores foi somente assustar e aumentar a instabilidade na capital.
A mensagem, introduzida pelo título “Nota de Esclarecimento”, causou pânico em milhares de cidadãos. Muitos trataram logo de se trancar em casa, após alertar parentes, amigos e vizinhos. Empresários do comércio chegaram a tomar providências para proteger seu patrimônio. Mesmo cientes de que se tratava de alarme falso, a Polícia Militar e as demais forças de segurança pública ficaram de prontidão para agir.
Mas, afinal, a quem interessa disseminar o medo em São Luís? Por que criar um clima de desespero em um momento em que a situação já se encontra demasiadamente caótica, com a greve do transporte público? Seria um simples trote, feito por pessoas imaturas e insensíveis, ou terrorismo, promovido por indivíduos que almejam algo bem maior do que pregar um simples susto?
Mais do que identificar os autores da infeliz ideia, a polícia tem que desvendar que propósito os moveu a cometer tamanha covardia. A população precisa saber o real objetivo do ato, que de tão vil e traiçoeiro, é passível da mais severa punição.
Novas viaturas fortalecerão combate à criminalidade na região metropolitana de São Luís e demais municípios
Ao criar dois novos comandos dentro da estrutura da Polícia Militar para atuar na região metropolitana de São Luís, a governadora Roseana Sarney tomou uma importante providência para combater a criminalidade na capital e nas cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Com a medida, a Ilha, que contava com apenas um comando de policiamento, passa a ter três, com áreas de abrangência pré-definidas e efetivo e aparato próprios. O reforço é mais do que oportuno, tendo em vista a necessidade urgente de conter o aumento progressivo dos índices de violência nos quatro municípios metropolitanos.
Criadas por Medida Provisória, as novas unidades foram batizadas de Comandos de Policiamento da Área Metropolitana (CPAM). Com o desmembramento, as ações da PM no município de São Luís, exceto na área Itaqui-Bacanga e no Distrito Industrial, ficarão a cargo do CPAM 1. O CPAM 2 cobrirá São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa e terá como base o conjunto Maiobão. Para comandá-lo foi designado o diligente coronel Raimundo Sá, que até recentemente estava à frente do Batalhão de Choque, onde teve uma atuação notável e digna do melhor reconhecimento da sociedade. Já o CPAM 3 terá a missão de combater a criminalidade até o momento desenfreada que impera em bairros como Anjo da Guarda, Vila Embratel e Fumacê, na área Itaqui-Bacanga, além de cobrir todo o Distrito Industrial da capital.
Com a divisão, a PM terá melhores condições de intervir nos bairros com maior taxa de violência. Uma vantagem será o mapeamento preciso de pontos de tráfico de drogas, trechos mais suscetíveis a assaltos, desmanches de veículos, entre outros nichos da bandidagem. As ações policiais serão definidas por zona e cada unidade poderá montar o seu próprio banco de dados, de modo a favorecer a elucidação de crimes, por meio da identificação e prisão de elementos nocivos à sociedade.
A incorporação de 1.800 novos soldados, a entrega de 300 novas viaturas e de mais de 1.300 armas permitirá a execução do plano com elevado grau de sucesso. Ao investir maciçamente em recursos humanos e materiais, o governo criou as condições ideais para reformular as ações de segurança pública na Ilha. A medida tem tudo para tornar as operações policiais ainda mais eficientes e possibilitar a reversão dos índices de homicídios, roubos e demais ocorrências, cujos números são alarmantes atualmente.
Com cerca de 1,3 milhão de habitantes, a região metropolitana de São Luís é hoje uma área extremamente complexa. Por ser tão populosa e ter uma dimensão territorial ampla, requer uma cobertura mais atenta das forças de segurança. Ciente dessa necessidade, o Estado aumentou sua presença entre os cidadãos, de modo a devolver-lhes a tranquilidade ora perdida.
Já estava na hora de criar uma estrutura de segurança pública condizente com as necessidades dos habitantes da Ilha, assombrados por uma taxa de violência crescente. Nesse sentido, o governo tomou a atitude mais correta, que tem tudo para ser bem sucedida.
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