Notas
Contaminados
O ódio extremo que marca o governo Flávio Dino é destilado em alta profusão em blogs não alinhados ao comunista. Toda e qualquer postagem cujo teor desagrade a atual gestão é rebatida com ataques ferozes ao autor, desferidos por indivíduos que parecem estar sendo pagos para reagir às críticas com agressões. Este jornalista, por exemplo, tem sido vítima de insultos diários de internautas que vestem com ardor incomum a camisa do atual governo. Tratam-se, quase sempre, das mesmas pessoas, que usam termos hostis, muitos dos quais impublicáveis, para tentar intimidar-me. A tropa de choque está tão disposta ao combate que um mesmo agressor chega a usar vários pseudônimos diferentes ao assinar suas injúrias. Tudo em vão, obviamente.
Castelão virou palanque
Depois de afastar o Sampaio Corrêa e a Federação Maranhense de Futebol (FMF) da administração dos jogos no Castelão, impondo grave perda de receita, principalmente ao clube tricolor, a Secretaria de Estado de Desportos e Lazer (Sedel), comandada pelo petista Márcio Jardim, resolveu transformar o estádio em palanque. No início de cada partida, o serviço de som transmite um discurso com elogios rasgados à gestão comunista, algo nunca visto nos quase 33 anos de existência daquela praça esportiva. Surpreendidos com o pronunciamento na abertura da Super Copa Maranhão, ontem, torcedores repudiaram a atitude, classificada como oportunismo político barato.
Flerte

Nem bem começou, o governo Flávio Dino já passou a flertar com o governo de Cuba, criticado mundo afora por manter, há mais de cinco décadas, um regime ditatorial, que impõe censura e violência aos cidadãos e relega a maioria da população a uma vida de miséria. Coube ao petista Márcio Jardim, titular da Sedel, fazer o contato inicial com os cubanos, em viagem que fez, há uma semana, a Brasília, para um encontro com o ministro do Esporte, George Hilton.
Flerte II
Adepto dos métodos dos irmãos Fidel e Raul Castro, Jardim foi pessoalmente à embaixada cubana, na capital federal, manifestar o interesse da atual gestão – não do Maranhão, como tentou fazer crer a versão oficial – de acolher os atletas de Cuba que participarão das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Diante da crise financeira alegada pelo atual governo, fica a dúvida se foi uma proposta séria ou se o secretário quis apenas fazer média.
Com atraso
A Secretaria de Segurança Pública demorou a se pronunciar sobre o incêndio criminoso ao Fórum de Buriti, ocorrido na última terça-feira, depois que o juiz daquela comarca, Jorge Leite, indeferiu o pedido de cassação do prefeito Rafael Mesquita. Só ontem, mais de 48 horas após o episódio, o secretário Jefferson Portela veio a público falar sobre o caso, limitando-se a informar que os autores do crime já haviam sido identificados. A manifestação tardia veio após audiência em que a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) cobrou providências em relação ao grave atentado. Antes da SSP, a Polícia Federal, o Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) já haviam tomado medidas efetivas em relação ao incêndio e às ameaçadas de morte sofridas pelo juiz.
Folia pobre
Chama atenção a falta de apoio do atual governo do Maranhão ao Carnaval. Faltando três semanas para a folia, não há qualquer indício de programação carnavalesca do Estado, seja em São Luís, seja no interior. Em vez de planejar e destinar recursos à festa e assim atrair mais turistas e dividendos ao Maranhão, a gestão comunista gasta tempo e recursos da área cultural com atos de perseguição a adversários políticos, como no caso da Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB), cujas atividades estão ameaçadas por pura vingança.
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