Moradores da Vila Natal colocam seus pertences e m caminhões para fugir da violência
Cerca de 50 famílias da Vila Natal, bairro vizinho ao Coroadinho, foram expulsas literalmente de suas casas em meio à disputa sangrenta entre facções criminosas que aterrorizam os cidadãos de bem que ali residem. Hoje, vários caminhões de mudança transportaram móveis, eletrodomésticos e outros pertences dos moradores, que deixaram os imóveis desolados, mas aliviados por estarem se afastando de um conflito que tem causado sucessivas mortes.
Eleito com a promessa de estabelecer a paz e a justiça social no Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) não promoveu nenhum feito significativo em quase seis meses de gestão. Para desgosto da população, sobretudo daquela parcela que lhe confiou o voto, a administração comunista é um fiasco, exceto no ambiente virtual, onde tudo é perfeito.
Lamentável que no governo da mudança o máximo que o povo consiga é a troca forçada de endereço em meio à violência desenfreada e à apatia governamental.
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Agricultura Pesca e Abastecimento (Semapa), em parceria com as secretaria municipais de Educação (Semed), de Segurança Alimentar (Semsa) e de Governo (Semgov), ministrará, na próxima sexta-feira (19), o Curso de Boas Práticas em Pós Colheita aos agricultores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A capacitação ocorrerá no auditório da Semapa, a partir das 8h30, e terá como instrutor o inspetor da secretaria Eduardo Mendonça.
O mesmo evento terá participação dos diretores de escolas beneficiárias do programa.
O objetivo do curso é repassar técnicas adequadas de pós-colheita de frutas e hortaliças, com o intuito de manter a qualidade e evitar danos no transporte e no armazenamento dos produtos destinados à merenda escolar.
Essas técnicas minimizarão e até mesmo eliminarão qualquer possibilidade de contaminação dos alimentos. Outro diferencial é que os agricultores terão conhecimentos de técnicas que aumentarão sua produtividade, gerando mais renda. E, claro, os grandes beneficiários serão os estudantes da rede pública, que consumirão alimentos nutritivos e saudáveis.
Visita ao Parque Botânico da Vale fez parte da programação do Grupo de Atividades Externas (GAE) do CAPS
Pacientes do Centro de Atenção Psicossocial de Paço do Lumiar (CAPS) visitaram no último sábado (13), o Parque Botânico da Vale, como parte da programação do Grupo de Atividades Externas (GAE), objetivando o desenvolvimento da autonomia pessoal, iniciativa, pragmatismo, incentivo à curiosidade e descontração, e outros fatores.
O passeio reuniu 24 usuários que participaram de oficinas de trabalhos manuais de reciclagem, com a confecção de porta-objetos e cortes de tecido. Em seguida, fizeram grandes descobertas nas trilhas ecológicas associando os sentidos: olfato, audição, paladar, visão à fauna e flora.
Passeio reuniu 24 usuários que participaram de oficinas de trabalhos manuais de reciclagem
Na programação externa, os usuários apresentaram um número de canto e coral, e registraram todos os momentos através de fotografias que comporão uma exposição e videoclipe. “Aproveitamos o passeio para desenvolver o trabalho do projeto oficina LETRA, onde trabalhamos associações entre tempo, espaço, ritmo, melodia e imagens através do estudo dos conteúdos de letras de músicas”, contou o coordenador do CAPS”, Marcelo Melo.
Zé Inácio fez indicações aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário visando à solução de conflitos agrários
O deputado Zé Inácio (PT) solicitou, na manhã desta terça-feira, por meio de indicação à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que sejam encaminhados aos Poderes Executivo e Judiciário projetos de lei complementares com o objetivo coibir os conflitos agrários no Maranhão.
O parlamentar justifica que essas indicações fazem parte dos encaminhamentos da última audiência pública, realizada no dia 9 deste mês, promovida pela Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa para tratar sobre os conflitos agrários no estado, em atendimento a uma solicitação da Comissão da Pastoral da Terra (CPT) da Diocese de Coroatá em razão de intensos conflitos agrários, que neste ano causaram a morte de uma liderança indígena Ka’apor, e também por várias outras tentativas de homicídios, ameaças de morte e ordens de despejo.
Zé Inácio explica que como defensor da política agrária e como presidente da Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias achou necessárias as quatro indicações. “No evento, ficou constatado que a situação de conflito e violência no campo em nosso estado deve ser enfrentada pelo poder público de forma mais eficiente, pois a tensão social se agrava a cada dia, envolvendo casos de ameaças a grupos vulneráveis da sociedade, como é o caso das quebradeiras de coco, trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas e comunidades quilombolas do estado”, justifica o deputado.
As indicações serão encaminhadas no sentido de contribuir com a segurança e a proteção das vítimas de violência no campo. Uma das propostas é a criação da Diretoria de Regularização e de Apoio a Comunidades Quilombolas do Estadona na estrutura do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma).
Outra proposição refere-se à criação, no âmbito da Defensoria Pública Geral do Estado do Maranhão, do Núcleo Agrário, a funcionar na cidade de São Luís, cabendo prestar assistência jurídica integral e gratuita aos envolvidos nos conflitos coletivos decorrentes da disputa pela posse e/ou propriedade da terra.
Zé Inácio também propôs a criação de duas “Delegacias Especializadas em Conflitos Agrários” na estrutura da Secretaria de Segurança Pública. Uma instalada na capital e a outra na Região Tocantina, precisamente na cidade de Imperatriz.
Por fim, o deputado sugere a criação da Vara Agrária na capital do estado, de iniciativa do Judiciário, por meio de projeto de lei, com o objetivo de processar e julgar os conflitos coletivos pela posse ou pela propriedade de terra no campo do estado do Maranhão com caracterização de conflito agrário.
Segundo Andréa Murad, iniciativa de Márcio Jerry caracteriza vários crimes contra a Lei Orçamentária
Em sessão plenária nesta segunda-feira (15), a deputada Andrea Murad (PMDB) denunciou o envio de ofício assinado pelo secretário de Assuntos Políticos, Márcio Jerry, contendo novos critérios para o destino de emendas parlamentares nas áreas da saúde, cultura, urbanização, entre outras.
Na avaliação de Andrea Murad, a iniciativa do secretário do governador Flávio Dino caracteriza vários crimes contra a Lei Orçamentária aprovada pelos deputados em 2014 e agora alterada, via oficio, sem ter passado pelo parlamento como é obrigatório.
“Eu quero saber o que o secretário Márcio Jerry e o governador Flávio Dino estão pensando que os deputados são? Eles acham que, a bel prazer, podem mudar a lei orçamentária aprovada aqui na Assembleia. Eles acham que agora num simples ofício, ele pode mudar a destinação do que foi aprovado aqui ano passado. É inacreditável o que acontece nesse governo”, disse.
Chocante
A deputada afirmou “que o mais chocante é que tenha mandado para os deputados novatos o mesmo ofício, sendo que não tem emenda aprovada por esta casa para os novatos”.
De acordo com o ofício, o secretário Márcio Jerry estipula o valor máximo de emendas por áreas: saúde R$ 1.150.000,00, cultura R$ 500.000,00 e outras no valor de até R$ 1.650.000,00. A deputada explicou que o secretário pode ter cometido uma série de crimes como prevaricação (Art. 319 do Código Penal), crime contra finanças públicas (Art. 359 da Lei nº 10.028) e improbidade administrativa (Art. 11 da Lei nº 8.429).
“Um ato como esse de um secretário que passa por cima de tudo e de todos, configura crime de prevaricação porque ele pratica ato contra disposição expressa da lei orçamentária para satisfazer interesses pessoais e políticos do governador; configura também crime contra finança pública onde Márcio Jerry ordena despesa não autorizada por lei, caso esse ato se concretize; e pior, improbidade administrativa porque ele vai contra os princípios da legalidade, moralidade, interesse público e lealdade às instituições. É mais grave ainda porque ele se apropria da competência do parlamento, promovendo esse tipo de alteração que deveria ser aprovada por esta casa e não foi”, explicou Andrea Murad.
Fontenele morreu aos 73 anos e deixou lacuna no rádio
Herbert Fontenele morreu hoje, aos 73 anos, mas permanecerá, definitivamente, como lenda viva da crônica esportiva do Maranhão e do Brasil. A carreira do mais célebre profissional do rádio local foi tão intensa quanto polêmica, a ponto de transformá-lo em ícone da comunicação de massa, cuja presença muitas vezes se sobrepunha à informação, tamanha a sua imponência ao microfone.
Por décadas, Fontenele arrebatou multidões de torcedores com seus comentários contundentes, ferinos até. Crítico ao extremo, não poupava jogadores, técnicos e dirigentes quando os julgava incapazes. Atraiu antipatia e hostilidade, mas também conquistou uma legião de admiradores, que mantiveram audiência fiel ao ídolo até o último momento.
Sua acidez era típica dos perfeccionistas, que não admitem falhas próprias e alheias, uma utopia, obviamente, mas que leva muitos a dar o melhor de si e a realizar grandes obras. Dedicado ao trabalho, Fontenele exercia a profissão como sacerdócio. Abnegação e raro talento compunham, portanto, a fórmula do seu sucesso.
Assim como tantos outros comunicadores, sinto-me triste com a partida de mais esse valoroso companheiro, mas também gratificado por ter convivido profissionalmente com ele em alguns momentos, quando estagiário na Rádio Mirante AM, entre junho de 2000 e novembro de 2001, a convite do coordenador de Jornalismo, Zeca Soares.
Fazia questão de ficar na emissora além do meu horário para acompanhar o programa de Fontenele direto do estúdio e dar minha contribuição, quando solicitado. Dessa forma, pude fazer parte, mesmo que por curto período, da trajetória marcante e inesquecível do Comentarista do Povão.
Teleatendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), vinculados à empresa terceirizada Supritech, estão amargando uma série de dificuldades na atual gestão da Secretaria de Segurança Pública. Os problemas vão desde atraso e defasagem salarial às precárias condições de trabalho e até mesmo de higiene.
À míngua, os trabalhadores, que cumprem a importante missão de atender, fazer a triagem e encaminhar às viaturas nas ruas as denúncias feitas pela população à polícia, se dizem desvalorizados e desmotivados, o que compromete gravemente as atividades do Ciops, único canal de comunicação entre os cidadãos e o sistema de segurança.
Para se ter uma ideia do descaso ao qual estão submetidos os teleatendentes, o mês de junho já passou da metade e os salários de maio ainda não foram pagos. Nem mesmo o vale-alimentação foi repassado aos servidores. Para piorar, os atendimentos pelo plano de saúde passam a maior parte do tempo suspensos por falta de pagamento. Resultado: a queda de qualidade de um serviço essencial à sociedade, que se tornou ainda mais necessário nestes tempos de violência desenfreada.
As condições de trabalho são as piores possíveis. Os teleatendentes cumprem suas tarefas em um ambiente onde o calor é insuportável, já que apenas um dos aparelhos de ar condicionado da sala funciona. O banheiro é sujo, pois os agentes de limpeza contratados pela empresa Machro, outra terceirizada, não recebem salário há três meses. Até copos descartáveis que eram usados para beber água deixaram de ser fornecidos.
Os trabalhadores acusam o comando do Ciops e a cúpula de SSP de compactuarem com o descaso. Segundo eles, todos estão cientes do estado de abandono ao qual foi relegada a central, mas se mantêm omissos. Em resposta à insensibilidade, muitos passaram a faltar em peso aos plantões, deixando sem resposta grande parte das chamadas feitas ao número 190.
Como se não bastasse o avanço do crime e o consequente clima de terror imposto aos cidadãos de bem, é visível a negligência oficial com um dos principais mecanismos de enfrentamento à bandidagem. Ao esquivar-se de um problema tão grave, os atuais governantes conspiram contra o povo.
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