Flávio Dino recebeu R$ 5,4 bilhões do Governo Federal, mas não disse a que veio

A administração federal foi bastante generosa com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no primeiro ano de gestão do comunista. Segundo informa o Portal da Transparência, a União reforçou os cofres do aliado de primeira hora da presidente Dilma Rousseff (PT) com mais de R$ 5,4 bilhões em transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Fundo Estadual de Saúde e até com royalties pela produção de petróleo e gás.
Foram diversas as fontes de recursos federais que reforçaram o caixa do governo Flávio Dino. Além do FPM (quase R$ 4 bilhões), do Fundeb (mais de R$ 964 milhões), das verbas da saúde (R$ 306,8 milhões) e dos royalties (mais de R$ 45 milhões), a gestão do comunista recebeu montantes expressivos a título de compensação de exportação (R$ 18 milhões) e cotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) (R$ 10,2 milhões) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) (R$ 18 milhões).
Outros R$ 23,7 milhões foram destinados ao Maranhão para implantação, ampliação ou melhorias de sistemas de esgotamento sanitário em municípios com população acima de R$ 50 mil habitantes.

Apesar da fartura de verbas federais, somada às receitas próprias do governo local, geradas por um sistema tributário estadual baseado atualmente no aumento de impostos e taxas, Flávio Dino não correspondeu às expectativas do povo, sobretudo dos maranhenses que lhe confiaram o voto.
O que se viu, na verdade, em meio a tantos recursos públicos disponíveis, foi o velho discurso surrado de mudança de um governador que, mesmo após mais de um ano no cargo, tem dificuldade para descer do palanque.
Para quem prometeu tornar o Maranhão um ambiente de paz e justiça social, o comunista deixou muito a desejar, principalmente em setores cruciais para o bem estar dos cidadãos, como saúde e segurança pública. Mas é preciso cautela, pois foi só o primeiro ano de gestão. Espera-se que os próximos três sejam de bonança.
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