“Ditadorzinho”, Flávio Dino usa polícia e Justiça para perseguir adversários, diz Sarney

Adversário ou inimigo

Da coluna do Sarney

A democracia é uma disputa entre pessoas que desejam influir ou exercer o poder, desde que começou a ser exercida pelos Estados criados ao longo de séculos de experiências, em busca de como evitar a violência e constituir-se o poder baseado em leis e não em homens, aquilo que hoje chama-se o Estado de Direito. Um dos métodos políticos do mundo democrático, no entanto, foi o de desclassificar o adversário.

dinoEssa técnica ficou tão consolidada que agora mesmo, na maior potência do mundo, os Estados Unidos, a campanha presidencial foi feita com ataques pessoais, na descoberta e criação de escândalos, muitos deles tão escabrosos que parecia estarmos num país de instituições primárias. Assim, levou vantagem quem mais desmoralizou o adversário. Foi quase que um episódio vergonhoso ver o chefe do FBI anunciar, poucos dias antes das eleições, uma investigação que comprometeu a candidata do Partido Democrático, sob o pretexto de que poderia haver, num computador do marido de uma colaboradora, mensagens confidenciais de quando era Secretária de Estado. Vejam-se os métodos que foram capazes de alterar decisivamente o resultado da eleição.

A luta pessoal, se por si mesma já é condenável pela baixaria que possibilita, fica mais grave quando o Estado participa dessa desclassificação do adversário. É como se a tortura fosse usada como uma política de Estado – o que aliás faz parte dos mandamentos de crueldade de Trump.

O Brasil atravessa atualmente uma fase de histeria contra os políticos, e se tenta não apenas desmoralizar as pessoas, mas demonizar a atividade política, generalizando o conceito de que todos os políticos são desonestos, sem dizer o que deve substituí-los. O maior perigo desse procedimento é ser uma proposta escatológica. Se ele já tivesse tido êxito em outro lugar do mundo, poderia ser um exemplo a seguir, mas julgar que é o Brasil que vai descobri-lo é também esquecer que, em toda parte que foi tentado, o resultado foi ou levar o poder aos militares ou destruir os países. Eles levaram a vários tipos de dissolução da sociedade e às ideologias que construíram os maiores campos de terror do mundo, como o nazismo e o fascismo.

Lenine e Stalin tentaram estabelecer outro tipo de luta, pregando que a política é uma guerra, onde não há adversários, mas sim inimigos num campo de batalha, em que o objetivo da luta é destruir, matar, dissolver o outro lado.

Em seu livro 1984, George Orwell criou o domínio do Big Brother, que controlava a vida de todos, numa antecipação da vigilância eletrônica das câmeras e gravadores, com seus ministérios promovendo o contrário de seus nomes: o da Verdade, a mentira; o do Amor, a tortura; o da Paz, a guerra; e o da Fartura, a fome.

Quantas violências e injustiças estão sendo feitas em nome da corrupção, que existe desde que surgiu o homem na face da terra e só desaparecerá quando a humanidade desaparecer.

No Maranhão estamos vendo uma forma trivial desse procedimento: espalhar o medo, ameaçar as pessoas, perseguir e jogar a polícia e a justiça para chegar ao objetivo de desconstruir os adversários ou inimigos.

Graças a Deus isto tem sido tentado por vários ditadorezinhos de papel e o fim de todos eles é a derrota e o esquecimento.

Deputado Zé Inácio afirma: “o momento é de união partidária”

Zé Inácioi destacou a disposição de Lula a encorajar as lideranças do PT no encontro nacional
Zé Inácioi destacou a disposição de Lula a encorajar as lideranças do PT no encontro nacional

O deputado Zé Inácio esteve presente hoje (26) na reunião estadual de planejamento da Construindo um Novo Brasil (CNB), corrente interna do Partido dos Trabalhadores (PT), que ocorreu na sede da Sintsep, localizada na Casa do Trabalhador.

A reunião teve como objetivo avaliar o cenário político brasileiro e o papel do Partido dos Trabalhadores (PT) como partido de esquerda, além de fortalecer a organização como campo político e contribuir com a construção partidária e as novas resoluções sobre o PED, Congresso, dentre outras questões.

Em sua fala, o deputado destacou a disposição de Lula no Encontro Nacional do Diretório. “Destaco a participação, de dois dias do presidente Lula no encontro, pois ele debateu com muita firmeza para liderancas políticas, a fim de encorajá-las, além de ouvir a todos atentamente”, afirmou.

Zé Inácio também tratou sobre a união partidária. “A construção da unidade também perpassa a escolha do presidente do Partido, e que deve ser feita no Congresso em Abril do ano que vem. Acima de tudo, o momento é de união partidária, com a construção de posições políticas em comum, caminhando juntos para definirmos uma tática eleitoral que unifique todas as forças do PT nas eleições de 2018”, destacou.

Estiveram presentes, além do deputado, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores no Maranhão, Raimundo Monteiro, o presidente do PT em São Luís, Fernando Magalhães, o vereador Honorato Fernandes, além de outras lideranças políticas do partido e filiados.

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