Conflito com feridos ocorreu no povoado Bahias, em Viana, e teve repercussão nacional
O Ministério da Justiça e Segurança Pública está averiguando o conflito agrário no povoado de Bahias, no Maranhão. Por determinação do ministro Osmar Serraglio, a Polícia Federal já enviou uma equipe para o local para evitar mais conflitos e ofereceu apoio à Secretaria de Segurança Pública que, por sua vez, já instaurou inquérito para investigar o caso.
Ao fazer referência ao dia do trabalho, celebrado hoje (01), o deputado estadual Wellington do Curso (PP) destacou alguns projetos de sua autoria que implicam na geração de emprego e renda para os jovens maranhenses. Dentre as proposições apresentadas, o deputado Wellington solicitou a ênfase no Programa Jovem Aprendiz, no âmbito estadual, além de propor a implantação de Programa de Estágio na Assembleia Legislativa do Maranhão.
“Quando percorremos os bairros e conversamos com as pessoas, percebemos que uma das maiores carências é quanto ao emprego. Nossos jovens estão desempregados. Nossos pais de família estão sobrevivendo de ‘bicos’. Precisamos garantir condições para que se consiga sustentar as famílias de forma digna. Com iniciativas simples como a ênfase em estágios e incentivos às empresas que gerem empregos, teremos um desenvolvimento social e econômico como consequência”, disse Wellington.
Ainda sobre o dia do trabalhador, o deputado Wellington pontuou sobre a possível extinção de alguns direitos.
“Qual o perfil do trabalhador maranhense? Em geral, é aquele que acorda às 05:00h da manhã, prepara o café para seus filhos, planeja o almoço, pega um ônibus; passa horas em um engarrafamento; chega ao serviço; trabalha na correria; cumpre metas e preocupa-se em dar o seu melhor. Independentemente da profissão ou serviço ofertado, todo trabalhador é digno de nosso respeito e admiração. Fato é que, desde a Consolidação das Leis Trabalhistas, nossos direitos nunca estiveram tão ameaçados quanto agora. É uma fase que exige força para continuarmos na luta e isso nos faz admirar mais ainda aqueles que, mesmo vivendo em um cenário tão conturbado, continuam a desempenhar seus ofícios com dedicação e determinação. Parabéns a todos os trabalhadores do Maranhão”, pontuou o parlamentar.
Grupos de bumba meu boi receberão os maiores cachês, conforme classificação (Foto: Lauro Vasconcelos)
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur) divulgou os valores dos cachês que serão pagos aos grupos folclóricos que se apresentarão na programação do São João de Todos 2017, a ser montada pelo governo. O teto estabelecido foi de R$ 7 mil, destinado aos maiores grupos de bumba-meu-boi e a grupos alternativos.
O menor cachê estabelecido pelo governo estadual é de R$ 3 mil e será pago a grupos de tambor de crioula e de forró pé de serra. Os artistas contratados para fazer shows musicais receberão R$ 5 mil por apresentação. O cachê mínimo para grupos de bumba-boi será de R$ 5 mil, podendo chegar a R$ 7 mil, conforme critérios pré-estabelecidos.
Classificação
Os cachês para grupos de danças regionais e de bumba-boi serão definidos de acordo com a classificação das brincadeiras elaborada pela Comissão Maranhense de Folclore (CMF), ratificada pelo Conselho Estadual de Cultura.
A Sectur promete pagar a remuneração às atrações contratadas para animar a temporada junina em prazo não superior a 30 dias, contados a partir da data da apresentação e mediante emissão de nota fiscal.
Os valores dos cachês estão sujeitos a descontos previstos no legislação vigente, conforme consta no edital do São João de Todos 2017.
Wellington lembrou que em 2015 os gamelas sofreram ataque a tiros em uma área retomada
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) posicionou-se de forma ativa em defesa das minorias do Maranhão. Dessa vez, o parlamentar fez referência ao grupo Gamela que foi brutalmente atacado na tarde do último domingo, 30, no Povoado de Bahias, município de Viana (MA).
Sobre o assunto, o deputado Wellington solicitou posicionamento por parte da Polícia Federa e Ministério Público Federal, além de cobrar que a OAB acompanhe o caso e que o Governo do Estado aja como garantidor da segurança pública.
“Sabemos que a questão indígena é de competência federal. No entanto, ao analisarmos a responsabilidade para com essas vidas, não podemos ignorar e nos omitirmos. A responsabilidade é de todos nós. Por isso, deixo aqui a minha solicitação ao Governador Flávio Dino enquanto responsável pela segurança no nosso Estado e, ainda, aproveito para solicitar que Ministério Público e Polícia Federal adotem providências. A impunidade não pode continuar”, disse Wellington.
Esse não é o primeiro ataque sofrido pelo povo indígena na região de Viana. Em 2015, um ataque a tiros foi realizado contra uma área retomada. Em 26 de agosto de 2016, três homens armados e trajando coletes à prova de bala invadiram outra área e foram expulsos pelos Gamela que mesmo sob a mira de armas de fogo os afastaram da comunidade.
Um dos Gamela feridos que tiveram o primeiro atendimento na na cidade de Vitória do Mearim. Foto: Ana Mendes/Cimi
Depois de uma madrugada de tensão pelo receio de novos atos de violência contra as aldeias Gamela, além da angústia sobre o estado de saúde dos feridos no ataque deste domingo, 30, contra a retomada dos indígenas no Povoado das Bahias, município de Viana (MA), informações consolidadas dão conta do massacre envolvendo a amputação de membros do corpo de dois indígenas: cinco baleados, sendo que dois tiveram também as mãos decepadas, e chega a 13 o número de feridos a golpes de facão e pauladas. Não há, até o momento, a confirmação de mortes.
Os dados seguem sendo parciais, os números de baleados e feridos podem aumentar, e isso se deve ao fato de que os Gamela se espalharam após a investida dos fazendeiros e seus capangas, entre 16h30 e 17 horas. Os criminosos estavam reunidos para atacar os indígenas ao menos desde o início da tarde, nas proximidades do Povoado da Bahias, numa área chamada de Santero, conforme convocação realizada pelas redes sociais e em programas de rádio locais.
Cinco indígenas foram transferidos durante a noite de ontem e madrugada de hoje para o Hospital Socorrão 2, Cidade Operária, na capital São Luís. Todos baleados em várias partes do corpo e dois chegaram à unidade com membros decepados: um teve as mãos retiradas a golpes de facão, na altura do punho (foto ao lado); outro, além das mãos, teve os joelhos cortados nas articulações.
Na manhã desta segunda-feira, 1o de maio, Dia dos Trabalhadores, dois Gamela receberam alta: um levou um tiro de raspão na cabeça e teve apenas uma das mãos machucadas e o segundo levou um tiro no rosto e outro no ombro, mas sem prejuízos para os órgãos vitais. Os demais seguem internados: dois em estado grave, correndo risco de morte, e sem alternativa passaram por intervenções cirúrgicas.
Índio teve as mãos decepadas e continua internado em estado grave
“Um deles levou dois tiros, uma bala está alojada na coluna e a outra na costela, teve as mãos decepadas e joelho cortados. O irmão dele levou um tiro no peito. Outro teve as mãos decepadas”, relata integrante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que esteve com os Gamela hospitalizados em São Luís. Carros de apoiadores dos Gamela, inclusive, tiveram que cuidar de algumas locomoções de feridos pela falta de ambulâncias.
Em Viana e nos municípios do entorno, dezenas de feridos receberam atendimento médico com cortes de facão pelo corpo e lesões diversas. Relatos de áudio, ao menos de três moradores e moradoras da cidade, circulam trazendo informações de que boatos correram ainda à noite, horas após a ofensiva contra os Gamela, sobre ataques a serem realizados contra os indígenas na unidade de pronto-atendimento, fazendo com que muitos saíssem do local após os primeiros socorros.
“Tememos novos ataques a qualquer momento. A concentração de jagunços segue estimulada e organizada no Santero, o mesmo lugar de onde saíram ontem pra fazer essa desgraça com o povo da gente. A polícia tá dizendo que não foi ataque, mas confronto. Não é verdade, fomos pegos de tocaia enquanto a gente saía da retomada. Mal podemos nos defender, olha aí o que aconteceu”, diz um Gamela que não identificamos por razões de segurança.
O Governo do Estado do Maranhão, por intermédio das secretarias de Segurança Pública e Direitos Humanos, está informado dos fatos. O pedido ao Poder Público estadual é de garantir a integridade física das aldeias e de seus integrantes evitando um novo massacre. A Fundação Nacional do Índio (Funai) também foi notificada e a intenção é envolver o governo federal na garantia dos direitos humanos e proteção aos Gamela – sobretudo porque a avaliação dos Gamela é de que as polícias Militar e Civil possuem são próximas dos principais opositores da pauta do povo, que na região sobre com racismo e preconceito sendo constantemente taxados de falsos índios.
O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e a 6a Câmara de Coordenação e Revisão, que cuida dos assuntos ligados aos povos indígenas e quilombolas na Procuradoria-Geral da República (PGR), estão analisando formas de intervenção na situação. A Relatora da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, será comunicada nas próximas horas sobre o ataque contra os Gamela. Em Nova York (EUA), o Fórum Permanente de Assuntos Indígenas das Nações Unidas está reunido desde a semana passada e conta com uma delegação do Brasil de indígenas Munduruku, Yanomami, Baré e Kanamary, além da Repam, Cimi e Fian.
Não é o primeiro ataque sofrido pelo povo Gamela, que luta para que a Funai instale um Grupo de Trabalho para a identificação e demarcação do território tradicional. Devido a morosidade quanto a quaisquer encaminhamentos pelo órgão indigenista, os Gamela decidiram recuperar áreas tradicionais reivindicadas. Em 2015, um ataque a tiros foi realizado contra uma destas áreas. Em 26 de agosto de 2016, três homens armados e trajando coletes à prova de bala invadiram outra área e foram expulsos pelos Gamela, que mesmo sob a mira de armas de fogo os afastaram da comunidade.
Deputado Adriano Sarney teve reunião proveitosa sobre habitação com o superintendente da Caixa, Sérgio Penha
Em reunião, no último dia 28, com o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Sérgio Penha, o deputado estadual Adriano Sarney (PV) apresentou demandas de diversos municípios do Maranhão na área de habitação. Segundo o parlamentar, o encontro foi muito proveitoso, sinal de que pode resultar na solução do problema de moradia para muitas famílias e na redução do déficit habitacional do estado.
Adriano conversou com o gestor da Caixa sobre ações do banco que viabilizem recursos para construção de unidades habitacionais por meio do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal.
Na última sexta-feira (28), um blog de Caxias publicou que uma jovem gestante de quatro meses veio a óbito após cair de um leito na Maternidade Carmosinha Coutinho. Diante das informações frívolas do blog e sem que o mesmo buscasse as reais causas do ocorrido na Maternidade, nem ao menos um parecer da equipe responsável pelo atendimento da jovem, a Maternidade Carmosina Coutinho esclareceu, por meio de um relatório, o que de fato aconteceu com a paciente.
Segundo consta no relatório produzido com base no prontuário de atendimento e parecer médico, a jovem, de 26 anos de idade, moradora do bairro João Viana, em Caxias, estava na sua segunda gravidez, com quatro meses de gestação, e que a mesma não apresentou caderneta de gestante.
O documento informa ainda que a jovem deu entrada às 00h40 do dia 27/04/2017, com 40 graus de febre, tosse seca, aborto infectado, hipotensa, pele fria e sangramento vaginal moderado; sendo assim, a mesma foi avaliada pelo médico obstetra de plantão e encaminhada para a UTI do Hospital Geral Municipal (HGM), devido ao estado grave em que se encontrava, não havendo qualquer episódio de queda do leito, como consta no blog.
De acordo com o relatório emitido pela direção do HGM e com base nas informações do médico plantonista, Dr. José Ferreira de Castro Neto, a paciente Jaine Pontes Cruz deu entrada procedente da Maternidade Carmosina Coutinho com diagnóstico de feto morto retido, evoluindo para insuficiência respiratória efoi entubada. Jaíne deu entrada no HGM por volta das 4h do dia 27/04/2017, em estado grave, com taquicardia, hipotermia, sem melhora clínica, com paradas cardiorrespiratórias e sem respostas satisfatórias, sendo feitas várias manobras de reanimação cardiopulmonar. A jovem faleceu por volta das 12h.
Em contato com a Maternidade Carmosina Coutinho e HGM, as direções de ambas as unidades negam e desconhecem quaisquer relatos de que Jaine Cruz ternha sofrido algum tipo de queda. Na oportunidade, manifestaram suas condolências pelo falecimento da jovem e colocam-se à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. Segue o relatório:
Marquinhos mudou de postura em razão dos inúmeros problemas da educação
O vereador Antônio Marcos Silva, o Marquinhos (DEM) passou seu primeiro mandato na Câmara Municipal de São Luís com uma postura bem diferente daquela a qual seus eleitores e os meios políticos foram acostumados. Em vez do combativo discurso contra o governo municipal, o parlamentar estava alinhado à base do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
De uns tempos para cá, porém, o vereador mudou sua relação com o governo na Câmara, apontando problemas no Executivo, apresentando pautas polêmicas e levantando discussões no plenário com os aliados da base. Em entrevista ao Câmara News, informativo que vai ao ar todas as sextas, pela Rádio Difusora AM, Marquinhos que assumiu a Presidência da Comissão de Educação da Câmara, explica os motivos de sua mudança de postura e fala sobre episódios polêmicos na Casa, que vem protagonizando desde então. Um deles é o requerimento que apresentou para convidar o titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), professor Moacir Feitosa, para discutir a situação da rede de ensino municipal em audiência pública, no Plenário Simão Estácio da Silveira.
“A minha mudança de postura foi em função dos inúmeros problemas da educação no nosso município. Desde o início desta legislatura tenho cobrado melhorias no setor, mas temos observado que o prefeito Edivaldo não consegue reagir diante do caos instalado”, declarou.
Outro ponto que o parlamentar aborda na entrevista é sua batalha pela aprovação de um projeto de lei que garante um transporte escolar visando atender as crianças de baixar renda que moram a partir de dois quilômetros da unidade de ensino. Marquinhos fala também seu objetivo será sempre defender melhorias em diversos setores da administração pública, pois foi eleito para representar a população ludovicense.
“Ao longo destes três meses foram várias sugestões apresentadas para melhorar o desenvolvimento do município. Na semana passada, apresentei um projeto de lei que garante um transporte escolar visando atender as crianças de baixar renda que moram a partir de 2 km da unidade de ensino. Tenho trabalhado firme, pois o meu objetivo é sempre fazer um mandato de modo que as pessoas me tenham como o seu representante”, concluiu.
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