Bernard Vassas em visita à Redação de O Estado com o autor deste blog
Quem já está em São Luís, procedente do Vietnã, é o mais novo cidadão brasileiro Bernard Vassas, francês de origem e que recentemente ganhou naturalização da justiça federal, depois de 30 anos de residência no Brasil.
Bernard é o diretor do Festival de Música Barroca de Alcântara, desde 2011, e este ano o mesmo será realizado de 15 a 22 de novembro, em Rosário, Bacabeira, Alcântara e São Luís, com o tema “Do Portugal medieval até o Brasil colonial”, com os melhores grupos internacionais e brasileiros do gênero.
Vassas, também empresário maranhense, desenvolve vários projetos culturais, inclusive na Ásia, onde deverá abrir, em novembro, o Centro Latino-Americano na cidade de Ho-Chi-Minh, no Vietnã, com vistas a promover intercâmbios econômicos culturais entre América-Latina e Brasil e os países do sudeste asiático.
Permissionários cobram de Flávio Dino “mudança de verdade” no terminal rodoviário de São Luís
Dezenas de permissionários da rodoviária de São Luís, tendo à frente a direção da associação que os representa, protestaram, na manhã desta sexta-feira, contra o caos no terminal e para exigir a conclusão da licitação para contratação de uma nova terceirizada para administrar o espaço. Os manifestante apresentaram ao blog cópias de dois ofícios em que a Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) admite que não existe contrato entre o Governo do Estado e a empresa RMC Serviços, que atualmente administra a rodoviária, e que a mesma se mantém na gestão de forma irregular.
Os manifestantes bloquearam o trecho da Avenida dos Franceses, em frente ao terminal, em intervalos de cinco minutos, exibindo faixas e cartazes com as seguintes: “Queremos licitação”, “Flávio Dino, queremos respeito! Providências.”, “Terminal rodoviário do descaso. Fora RMC!”, “Governador Flávio Dino, queremos mudança de verdade na rodoviária”.
Manifestantes exigem saída da empresa que atualmente administra a rodoviária da capital
Segundo a presidente da Associação de Comerciantes, Prestadores de Serviços e Usuários do Terminal Rodoviário de São Luís (Rodoservice), Rosanira Lopes da Cruz, proprietária de uma lanchonete no local, o que se sabe é que a RMC continua administrando a rodoviária por força de uma liminar, pois seu contrato era de 180 dias e a empresa permanece na gestão há mais de nove anos.
Além da desordem e da falta de manutenção, os cerca de 400 permissionários acusam a atual administradora de lotear o patrimônio público para a cobrança de alugueis diversos, desde traillers para venda de alimentos a barracas de perfumes e stands para comercialização de consórcios de veículos. Denunciam, ainda, que enquanto transforma o terminal em um verdadeiro mercado, com o único objetivo de lucrar, a empresa deixa de fazer a manutenção do espaço. Entre os problemas, Rosanira cita a falta de capina, que faz o mato crescer, a buraqueira nas pistas de acesso e as péssimas condições de uso dos banheiros.
Laudo
Protesto causou congestionamento e mobilização policial
A presidente da Rodoservice cita um laudo do Corpo de Bombeiros que condenou a estrutura da rodoviária e que levou a Justiça a dar prazo de 120 dias, a contar de 14 de outubro do ano passado, para a recuperação do terminal, decisão jamais cumprida, seja pela empresa, peja pelo governo. “Infelizmente, somos obrigados a trabalhar sob o risco permanente de a rodoviária desabar sobre nossas cabeças”, lamentou, aflita.
Durante o protesto, os comerciantes, prestadores de serviços e usuários do terminal rodoviário interditaram a pista para ó tráfego no sentido rodoviária/Centro. A Polícia Militar foi acionada e, a princípio, apenas dialogou com os manifestantes. Com a chegada de uma segunda guarnição, o clima ficou tenso, com empurrões e palavras ásperas.
Conflito
Durante audiência, ano passado, com representantes do Judiciário, do Ministério Público e do Governo do Estado, foi autorizado o pagamento dos alugueis de espaços da rodoviária à própria Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB) e não mais à RMC Serviços. “Está havendo conflito de entendimento entre o Ministério Público, o Estado e o Judiciário”, aponta Lázaro Nogueira, ex-presidente da Rodoservice.
Em recente reunião com o presidente da MOB, Artur Cabral, os permissionários foram informados de que os alugueis dos pontos comerciais da rodoviária continuarão sendo cobrados. Na ocasião, o gestor admitiu que o processo licitatório para contratação de outra empresa para administrar o terminal transcorre com lentidão.
Abaixo, cópias dos dois ofícios em que o presidente da MOB, José Artur Cabral, informa que não há contrato entre o Governo do Estado e a RMC para administração da rodoviária de São Luís e admite que a empresa se mantém irregularmente na gestão do terminal:
Pânico na madrugada: incêndio de caminhão-tanque provocou labaredas enormes
O acidente com um caminhão-tanque, na rotatória da Avenida dos Holandeses próxima ao Calhau, causou pânico em São Luís, na madrugada passada. Enquanto a maioria da população dormia, trabalhadores que desempenhavam suas funções em turno especial, notívagos e portadores de insônia testemunhavam a catástrofe e a registravam em fotos, áudios e vídeos, propagados instantaneamente, à velocidade típica da internet.
Entre informações desencontradas e excessos, comuns a quem não tem o devido preparo para transformar fatos em notícia, o caso ganhou ampla repercussão, inclusive com menções na mídia nacional.
Até o momento, o que se sabe é que o caminhão teve perda total e que pelo menos um poste foi ao chão ao ser atingido pelo veículo, com grave dano à rede elétrica. Quanto aos estado de saúde do motorista, salvo por populares, com graves queimaduras pelo corpo, não há detalhes. Assista a dois vídeos com imagens da tragédia:
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) destacou que hoje (22) completa 04 anos que o prédio da Caema, na cidade de Paraibano, está destruído e abandonado. Como consequência disso, não são raras as vezes em que recebemos reclamação da população do município que acaba por sofrer com a falta de água.
Wellington já apresentou, na Assembleia Legislativa, a indicação Nº 569/2015, em que solicitava do Governo do Estado e da Caema providências quanto à reativação do prédio da Caema.
“A falta de água é rotina nas casas de alguns paraibanenses, acarretando inúmeros transtornos para a população. Devido à falta de água, muitos moradores acabam comprando água para suprir suas necessidades ou em outros casos moradores fazem fila em um posto de gasolina às margens da BR 135 para pegar água em um poço. Os que não possuem recursos para comprar água são obrigados percorrer longas distâncias em busca do líquido tão raro nas torneiras do município. Essa solicitação do povo de Paraibano não é de agora. Inclusive, solicitamos isso desde 2015. Deixo aqui essa cobrança que não é apenas minha, mas sim de moradores que, vez ou outra, padecem com a falta d’água e reclamam que o prédio da CAEMA está destruído e abandonado há 4 anos”, denunciou Wellington.
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