TJ ordena promoção de major da PM perseguido por Flávio Dino a tenente-coronel

Major Brandão foi promovido a tenente-coronel por decisão unânime do TJ

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) decidiu, por unanimidade, em sessão realizada no último dia 28, pela promoção do major Antônio Brandão ao posto de tenente-coronel da Polícia Militar do Maranhão. Com 30 anos de serviços prestados à corporação, o oficial havia tido sua ascensão na carreira barrada, de forma inexplicável, já que preenche todos os pré-requisitos para galgar patente superior.

Em desabafo publicado em redes sociais, Antônio Brandão fez um retrospecto do que ele chama de injustiça e relatou fatos que deixam claro que foi vítima de perseguição. Em um texto sucinto, mas contundente (leia abaixo), ele conta que foi incluído na lista de seis majores aptos a ascender ao posto de tenente-coronel pelo critério de antiguidade.

Enviada a lista à apreciação do Comando Geral da PM, Antônio Brandão foi surpreendido com a não assinatura do seu ato de promoção, mesmo ele sendo o segundo mais antigo, e com a nomeação de outro oficial em seu lugar. Mais surpreendente, ainda, foi a explicação dada pelo comandante-geral para que seu nome fosse indeferido: “o governador não quis”.

Inconformado e convicto de que foi preterido por mera perseguição, o major ingressou com ação na Justiça e obteve êxito na mais alta corte judiciária estadual, que reconheceu o seu pleno direito e pôs fim a mais uma intriga política envolvendo o governo comunista. Segue o desabafo do oficial:

No dia 28 de junho de 2017 o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, com todos os desembargadores reunidos, decidiu, por UNANIMIDADE, conceder a promoção do Major Antônio Brandão ao posto de Tenente Coronel. Esta representação na JUSTIÇA tornou-se necessária porque a promoção do referido oficial foi negada sem nenhuma justificativa. O oficial estava na ativa, tem 30 anos de efetivos serviços prestados à sociedade maranhense no ramo da segurança pública. Estava desimpedido pela Justiça, estava apto pela junta militar de saúde e concorreu no dia 31 de agosto de 2016 a seis vagas por antiguidade e mesmo sendo o segundo mais antigo, outro oficial foi promovido na sua vaga. A Polícia Militar do Maranhão colocou o aludido oficial no quadro de acesso, elaborou o Ato de Promoção, mas ele não voltou assinado. A justificativa do Comandante Geral foi a seguinte: o governador não quis assinar.

O administrador público não deve fazer o que quer, e sim o que a lei obriga, quando ele tomou esta decisão cometeu um crime e o fez de propósito, porque não pode alegar desconhecimento da lei, por tratar-se de um ex Juiz Federal.
Vivemos em um estado democrático de direito, onde todos devem viver sob a égide da lei, todos mesmo, inclusive os poderosos. Quando o povo legitimou o mandato do Sr. #FlávioDino, foi com o escopo dele administrar o Estado e fazer o bem, não foi para usar o mandato como escudo.

A probidade administrativa deve ser a principal virtude de administrador público. O improbo, o escroque, aquele que usa da função pública para tomar o alheio à revelia da lei não deve nunca usar uma faixa de governador.

“Não aprovação do Timon Junino pelo governo é perseguição política”, lamenta Alexandre Almeida

Imagem da última edição do evento, realizado em 2016 e que reuniu mais de 80 mil pessoas

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) reuniu na noite desta sexta-feira, 30, representantes culturais timonenses e correligionários para esclarecer a todos sobre a situação do Timon Junino 2017, que ainda não obteve aprovação do Governo do Estado do Maranhão para a sua realização. Alexandre contou que o projeto foi protocolado ainda no mês de abril na secretaria de Estado da Cultura, mas que até o presente momento o governo não se posicionou sobre a aprovação do mesmo.

O parlamentar destacou que todas as edições anteriores do Timon Junino tiveram seus projetos e prestações de contas aprovadas e que não existe nada pendente, por isso ele afirma que entende a não aprovação do projeto deste ano como perseguição política. “Só podemos concluir uma coisa, o governador junto com seu grupo político aqui em Timon, por questões políticas, tomou a decisão de não aprovar um projeto importante para a cidade de Timon, que é o Timon Junino” pontuou.

Socorro Coutinho, representante do Boi Mimo de São Jorge, conta que foi o Timon Junino que teve a missão de resgatar a cultura timonense, quando surgir quatro anos atrás, e que a sua não realização este ano prejudica não só os grupos de Bumba Boi e Quadrilhas Juninas, como também a economia local. “Muitos grupos deixaram de sair este ano por que estavam esperando o Timon Junino acontecer, com isso eles não foram ao comércio comprar o material para fazer as roupas e também muitas pessoas que vendem comidas e bebidas perderam aquela renda extra que tinham com o Timon Junino”, afirmou.

O vereador Anderson Pego (PRB), que também esteve presente, informou que há outros dois projetos apresentados pelo deputado Alexandre Almeida, Copa Timon de Beach Soccer e Campeonato Rural, que já foram aprovados, mas que aguardam a mais de um ano apenas a assinatura do secretário para serem realizados. “Isso mostra que a única dificuldade colocada pelo governo para não aprovar este projeto é apenas a questão política”, destacou o vereador.

Alexandre Almeida disse que ainda tem esperança de que o projeto seja aprovado e que a cultura de Timon não seja colocada em segundo plano pelo Governo do Estado, apenas por questões políticas. “Ainda aguardamos uma resposta de um governo que se diz de todos os maranhenses, de todos os timonenses. Timon e a cultura timonense exigem respeito e aguardam a realização do Timon Junino 2017”, concluiu.

Administrador da rodoviária apreende stand de plano de saúde e só devolve após intervenção policial

Terminal Rodoviário de São Luís é alvo de polêmica

Uma vendedora de um plano de saúde com stand na rodoviária de São Luís surpreendida com a apreensão de todo o seu material logístico registrou boletim de ocorrência no 11º Distrito Policial, no São Cristóvão, para denunciar o caso. Segundo ela, o ponto de venda foi recolhido a mando do dono da empresa que administra o terminal de passageiros, que, segundo o Governo do Estado, permanece na gestão do espaço sem contrato, ou seja, em situação irregular.

NO B.O., Josiete Sousa Gomes, 30 anos, que está grávida, relata que o stand onde trabalhava, incluindo as cadeiras, foram apreendidas. Ao procurar informações sobre a retirada do ponto de venda da rodoviária, tomou conhecimento de que foi uma determinação do empresário Ricardo Medeiros Costa Júnior, proprietário da RMC Serviços, empresa responsável pela administração do terminal. Ainda de acordo com ela, próprio Medeiros se encarregou de remover o material.

A vendedora contou também à polícia que Ricardo Medeiros só devolveu o stand e as cadeiras mediante intervenção da Polícia Militar; Segue cópia do B.O.:

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