Após condenação de Lula, PT reage, amplia filiados e traz Gleisi Hoffman ao Maranhão

Depois da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão, pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, o Partido dos Trabalhadores parece ter partido para uma contraofensiva, intensificando a mobilização partidária em todo o país.

Uma das estratégias é deflagrar uma campanha maciça de filiações. Informações não oficiais dão conta de que o PT ganhou 350 novos filiados em apenas três dias, de que foi anunciada a sentença de Lula por suposto envolvimento no maior escândalo de corrupção da história política do Brasil.

Em outra frente, os petistas promoverão uma espécie de peregrinação da nova presidente do partido, senadora Gleisi Hoffman (ela também acusada da prática de ilícitos investigados pela Lava Jato), por vários estados, incluindo o Maranhão em seu roteiro.

Gleisi Hoffman desembarcar na Ilha de São Luís no próximo dia 22 para participar da Plenária do PT do Maranhão. O evento acontecerá na sede da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema), no Araçagi, e também contará com a presença da secretaria nacional de Mulheres petistas, Laísy Moriére.

Mobilizado deste já com vistas à eleição presidencial de 2018, o PT reage com uma agenda positiva ao abalo causado pela condenação do seu maio líder. E prova que continua apostando todas as fichas na retomada do poder.

“É dúbia e juiz deve ser questionado”, diz promotor sobre decisão que manda reformar rodoviária

Cláudio Guimarães classificou como dúbia decisão de Douglas Martins que manda reformar rodoviária de São Luís

O promotor de Controle Externo da Atividade Policial, Cláudio Guimarães, classificou como dúbia a decisão juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital, Douglas de Melo Martins, que ordenou, em agosto do ano passado, a reforma do Terminal Rodoviário de São Luís. Para o representante do Ministério Público, o magistrado deveria ser questionado porque sua sentença não deixa claro quais as obrigações do Governo do Estado e da empresa RMC Comércio e Representações Ltda, que administra a rodoviária, na execução da obra, o que inviabilizou o cumprimento da sentença, proferida há quase um ano.

Em breve diálogo com o autor deste blog, via Whatsapp, Cláudio Guimarães lembrou que foi ele o autor da ação que levou o juiz a determinar, em agosto de 2016, a reforma do terminal, depois que um laudo de vistoria emitido pelo Corpo de Bombeiros apontou uma série de problemas, como falhas nos sistemas de extintores e de hidrantes, inexistência de estrutura de proteção contra descargas atmosféricas e falta de canalização preventiva.

Interdição

Terminal rodoviário deveria ter sido recuperado em 120 dias, mas obra nunca começou

O promotor pediu, ainda, a interdição do terminal e a imediata reforma e as adaptações devidas, no prazo de 60 dias. Douglas Martins acolheu em parte o pleito do MP, alegando que a interdição, naquele momento, seria uma medida desproporcional.

O juiz explicou que a medida visa ao cumprimento de normas técnicas que resguardem a segurança e a integridade física das pessoas, por meio da adoção de mecanismos que diminuam o risco de incêndio.

“Penso que a decisão foi dúbia. Determinou que a RMC e o Estado fizessem as reformas necessárias sem dizer o que cabia a quem. Assim sendo, nenhum dos dois fez o que deveria ser feito e a Inspeção Judicial no local já foi postergada três vezes. Penso que seria interessante questionar o juiz sobre isso”, argumentou Cláudio Guimarães.

O prazo estabelecido pelo magistrado para a conclusão dos reparos nas instalações foi de 120 dias. Caso ordem fosse descumprida e foi -, a pena é de multa diária de R$ 1.000.

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