Maranhense que vive na Finlândia relata medo após atentado terrorista que chocou o país

Lia e família em viagem à França, também alvo de terrorismo praticado por fundamentalistas

A maranhense Lia Raquel Nunes-Waden, nascida em São Luís, e que há 14 anos vive em Helsinque, capital da Finlândia, diz estar com muito medo após o atentado terrorista ocorrido na manhã de ontem, em uma cidade vizinha onde mora com o marido e a filha. O saldo do terror foram duas pessoas mortas e oito feridas, todas por esfaqueamento. Os suspeitos dos crimes são marroquinos, rejeitados pelo país e alvos de racismo por grupos extremistas finlandeses, como skinheads.

O ato aconteceu em Turku, cidade que fica a cerca de uma hora e meia de Helsinque. A princípio, as investigações apontavam para homicídio, mas o Gabinete Nacional de Investigação da Finlândia comunicou que à noite recebeu informações adicionais que indicaram que “as ofensas criminais são agora terrorismo”. O governo anunciou, ainda, ter detido cinco pessoas numa rusga a um apartamento, em Turku.

Em contato com o blog, via Whatsapp, Lia disse que o clima é de medo porque ninguém está mais seguro na Europa. “A Finlândia é um país que, mesmo com o ataque de ontem, é considerada segura, pois não está se envolvendo em polêmicas. Mas como aceita refugiados, acaba ficando na mira do terrorismo, como toda a Europa”, ressalva.

Segundo a maranhense, a situação é difícil, pois não há o que fazer para se proteger, pois os atentados podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar.

Aumento

Ela prevê o aumento da onda de terrorismo por causa da intolerância no continente, sobretudo por parte de skinheads e demais grupos extremistas.

O principal suspeito das agressões é um jovem de 18 anos, de origem marroquina. Por ainda estar hospitalizado, depois de ter sido baleado pela polícia, as autoridades ainda não conseguiram interrogá-lo.

“Temos agora seis suspeitos sob custódia, o principal suspeito e mais cinco”, declarou o comissário Markus Laine, do Departamento Nacional de Investigações.

Secretário Felipe Camarão determina medidas para debelar nova crise no Cintra

Breno discursa no pátio interno do Cintra

As sucessivas investidas de um suposto líder estudantil contra o Cintra vêm causando clima de instabilidade na escola estadual, localizada no bairro Anil. Lançando mão de um discurso político-ideológico de viés reacionário, o jovem, identificado como Breno, que participou ativamente da ocupação do prédio, em novembro do ano passado, tenta insuflar alunos de todas as séries contra a direção, usando como pretexto a reivindicação de eleição para cargos de gestão na unidade de ensino. Ao tomar conhecimento do fato, o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão, passou a acompanhar o caso de perto e já determinou medidas para debelar a crise.

Mesmo respondendo a medida cautelar por causa da invasão e depredações às instalações físicas do Cintra, ano passado, que o obriga a permanecer em casa todos as noites, a partir das 21h30, Breno tentou se matricular para cursar o atual ano letivo na escola, mas não obteve êxito. Ainda assim, comparece com frequência à escola e sempre que chega gera conflito.

Desde a última quarta-feira, ele vem tentando arregimentar colegas para, supostamente, cobrar a realização de eleições para diretor-geral e de finanças. Internamente, suspeita-se que ele esteja contanto com a conivência de setores da Seduc e com membros da própria administração do Cintra.

Mentira

Disposto a transformar o Cintra em uma espécie de palanque, Breno conseguiu adentrar a escola novamente, na manhã da última quinta-feira. Para tanto, convenceu um diretor a autorizar o seu acesso, alegando que estava ali para convocar os estudantes para participar de uma manifestação por melhorias na educação, na Praça Deodoro. Pura mentira, pois, segundo alguns educadores, a intenção dele era liderar uma passeata dentro da unidade de ensino e desestabilizar a rotina de aulas, que transcorriam normalmente até sua chegada.

Suposto líder estudantil conseguiu reunir dezenas de estudantes no pátio interno do Cintra para ouvi-lo

Breno chegou a reunir dezenas de estudantes no pátio central da escola e fez um discurso no qual expôs o seu verdadeiro propósito. A direção apenas observou e, passado certo tempo, o visitante indesejável deixou o Cintra, desmobilizando o grupo de alunos que atendera ao seu chamado. À tarde, ele tentou entrar novamente na unidade de ensino, mas dessa vez foi impedido, pois a Polícia Militar foi acionada para manter a ordem no local.

Dossiê

A Seduc está tomando providências no âmbito administrativo para que Breno não mais cometa os atos que tantos transtornos têm causado ao Cintra. Fonte do blog revelou que o setor jurídico da pasta está reunindo farto material para preparar um dossiê que respalde as medidas a serem tomadas com o propósito de mantê-lo distante da escola.

Assista ao vídeo que mostra Breno afrontando a ditetora-geral do Cintra:

Busca

E-mail

No Twitter

Posts recentes

Categorias

Comentários

Arquivos

Arquivos

Mais Blogs

Rolar para cima