Governo sorvete

José Sarney

José Sarney: esquema era tão secreto que nem o governador nem seus secretários mais próximos sabiam dos desvios

É uma glória para o nosso Estado a descoberta que acaba de ser feita no Maranhão — o penúltimo estado comunista no mundo depois que a Albânia acabou com esse sistema —, de que descobrimos aquilo que nunca tinha sido achado na mesa dos cientistas: o medicamento universal que liquida com qualquer doença.

A Sociedade Internacional de Medicina, com sede em Londres, acaba de tomar conhecimento de que aqui foi descoberto o remédio final para a saúde, que causa verdadeiro milagre: o Sorvete Milagroso!

A Operação Pegadores, deflagrada pela Polícia Federal, que há quinze meses acompanhava os trabalhos estatais, tornou transparente o programa governamental para salvar a Saúde Pública.

Mais de UM MILHÃO DE REAIS custou a empreitada do Governo do Maranhão.

Foi feito o cálculo de que é um remédio muito barato para os hospitais. O problema é saber se cada paciente precisa de casquinha de uma bola ou de duas bolas e também o sabor, se de coco ou de cocô, de chocolate, de baunilha ou de açaí. Tudo feito aqui.

Foi um número tão exagerado que levou a Polícia Federal a desconfiar. Só um hospital consumiu quinhentos mil casquinhas de sorvete de uma bola, ao custo unitário de dois reais por bola. Assim, em cada cama, quem chegava encontrava o paciente chupando uma casquinha de sorvete. Faltava remédio, algodão, seringa e roupa lavada, mas sorvete jamais. Quinhentos mil sorvetes sabor Dino. Não ficou muito claro se, burlando a pesquisa, a turma também chupava picolé.

Outra coisa fantástica é o fato de que toda essa produção brutal de sorvete (e picolé?) era produzida por uma firma fantasma, que não existia, mas produzia e consumia o dinheiro que, segundo o slogan do governo, deveria ser “de todos nós”. E os marqueteiros ficaram também ouriçados com a possibilidade de substituir o slogan do Governo por “Sorvetes de Todos Nós!” Seria mais atrativo e chamativo.

Mas a coisa não ficou só por aí: para essa comilança de sorvete tinha que ter pessoal e, portanto, houve a contratação de 424 funcionários fantasmas, para preparar e para saborear os sorvetes (e os picolés?).

A operação era tão secreta que de nada sabiam o Secretário de Saúde, Dr. Carlos, o Governador, Dr. Dino, o Secretário da Articulação Política, Dr. Jerry, o Dr. dos Direitos Humanos e Participação Popular — sim, pois tanto sorvete é caso de direitos humanos e dos direitos dos políticos que apoiavam todo o governo do sorvete.

O milagre é que toda a fórmula de feitura do sorvete da trapaça era explicada ao Secretário de Saúde, com folha suplementar mandada preparar por alguém (?) de cima, que também não sabia de nada — só de tudo.

Sendo assim, entre sorvetes, picolés e roubalheira fica o pobre Maranhão com 20 mortes por semana, estradas esburacadas, filas e filas nos hospitais e nas UPAs, sem remédios e algodão. Os doentes, à beira da morte, só podem balbuciar:

— Me dá um sorvete aí!

José Sarney

“Dinheiro tem! Falta é honestidade para aplicar”, diz Wellington sobre corrupção na saúde no governo Dino

Deputado Wellington já propôs uma CPI para investigar suspeitas de corrupção na saúde

“Clínicas fantasmas, população passando mal em fila de hospital e o Governador destinando milhões a empresas de fachada ou pagando aliados políticos e cabos eleitorais sem trabalhar”. Esse é o caos em que se encontra a saúde pública do Maranhão, situação já denunciada pelo deputado estadual Wellington do Curso (PP).

“Primeiro, o Governador paga aluguel para uma clínica fantasma. A Clínica Eldorado: pagaram o aluguel de um prédio que nunca nem atendeu a população. Agora, se descobre o desvio de mais de R$ 18 milhões para empresas de fachada, pagamento de supersalários e apadrinhados políticos. Tudo sob a possível ciência do Governo do Estado. Enquanto se brinca com o dinheiro público ou não se aplica corretamente, temos uma Central de Marcação de Consultas, que embora seja municipal poderia ter a parceria do Governo do Estado, em que as pessoas madrugam em filas para tentar encontrar uma consulta daqui a 03 ou 04 meses. Quem conhece o Maranhão sabe do descaso com a saúde pública. Ora, dinheiro tem! Falta é honestidade para aplicar. Quem desvia recursos da saúde é tão assassino quanto o criminoso que atira em um cidadão de bem. Mudam-se os meios, mas o fim é o mesmo: a morte de uma pessoa. Pense nisso, Sr.Governador e demais envolvidos”, alertou Wellington.

Desde o início do mandato, ainda em 2015, o deputado Wellington tem cobrado melhorias e apresentado projetos que garantiriam benefícios no sistema público de saúde do estado, o que o fez inclusive solicitar a implantação da CPI da Saúde.

“Os escândalos na saúde já são marcas do Governador Flávio Dino. No primeiro semestre de 2017, por exemplo, teve uma operação que alertou para isso por parte da Polícia Federal. Sacaram na boca do caixa mais 20 milhões desviados na saúde do Maranhão. Objetivando combater isso, apresentamos a criação da CPI da Saúde, que, infelizmente, foi massacrada pelo Governo que não é transparente e não queria a investigação. Não aprovamos a CPI, conseguimos apenas 3 assinaturas. Pois, para eles a saúde não é ponto importante ao ponto de ter uma CPI que investigue a má aplicação dos recursos públicos, além da corrupção e pagamentos de propinas que se instalou também nessa gestão. Continuaremos firmes, vigilantes, fiscalizando, denunciado e cobrando a correta aplicação do dinheiro público”, disse Wellington.

Ainda em defesa da saúde, nos últimos 03 anos, o deputado Wellington já destinou mais de R$ 3 milhões para a saúde pública do Maranhão, valor esse que não foi liberado pelo Governador Flávio Dino (PC do B). O valor não foi liberado porque o Governador Flávio Dino, de maneira ditatorial e monocrática, aplica a idéia distorcida de que só merece receber as emendas quem “segue as ideias ou defende o Governo”, pouco importando se isso é para beneficiar a população. Algo contraditório e demagógico, já que durante o seu mandato de deputado federal, o Governador Flávio Dino recebeu suas emendas e, agora, enquanto Governador, o próprio exigiu a liberação por parte da Câmara, e de forma arbitrária não paga as emendas dos deputados estaduais que não rezam a sua cartilha. Enquanto isso, a população maranhense segue sendo prejudicada por conta do egocentrismo e ego de quem deveria administrar o Estado com atitudes republicanas, transparentes, sem corrupção e sem desviar o dinheiro público.

Zé Inácio trata com Canindé Barros sobre a Lei do Bilhete Único e mobilidade urbana de São Luís

Zé Inácio dialoga com secretário sobre lei de sua autoria que beneficia usuários do transporte público

O deputado Zé Inácio (PT) nesta quinta-feira 17/11, esteve reunido com o Secretário Municipal de Trânsito e Transporte de São Luís (SMTT), Canindé Barros, para tratar sobre a lei de sua autoria, “Bilhete Único Metropolitano”.

Na pauta, o parlamentar abordou que o benefício tarifário está sendo implantado somente em São Luís. E que agora a articulação será junto aos demais prefeitos e vereadores dos municípios de São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e Alcântara para que o “Bilhete Único” seja implementado nos demais municípios da região metropolitana, conforme o que diz a Lei.

“A lei já está sendo executada em São Luís, a partir dessa reunião daremos continuidade para conversar com os demais gestores municipais para a integração do Bilhete Único em toda a região metropolitana”, disse Zé Inácio.

O deputado pontuou ainda que o uso da faixa exclusiva para a fluidez do trânsito pode ser reanalisada. “Sugiro que poderia ser repensado o uso das faixas de ônibus, tenho notado algumas reclamações por parte da população e observado que fora do horário de pico elas poderiam ser utilizadas por todos os veículos, o que proporcionaria mais fluidez ao trânsito”, explicou Zé Inácio.

Zé Inácio destacou e parabenizou as intervenções que estão sendo realizada pela Secretaria de Transportes que tem melhorado a mobilidade no trânsito de São Luís. Foram realizadas obras viárias na Avenida Guajajaras, São Cristovão, Forquilha, Turú, Cohab, Anel Viário-Bacanga, Avenida Carlos Cunha, assim como também em breve na Avenida Jerônimo de Albuquerque, elevado da Cohab/Turú.

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