A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio Histórico, Esporte, Turismo e Juventude vai promover um dos melhores carnavais do Nordeste. O Carnaval que a gente quer apresenta uma série de atrações locais, regionais e de renome nacional em 2018.
O evento acontece entre os dias 09 e 13 de fevereiro na Av. Alexandre Costa (circuito central) com mais de 20 bandas em cinco dias de festa, diversão e alegria que serão vividos pelos foliões com muita segurança, como afirmou o prefeito de Caxias, Fábio Gentil, que ressaltou o compromisso de realizar o melhor carnaval da história da cidade mesmo com as condições adversas da economia nacional.
“Caxias terá o melhor carnaval do Estado do Maranhão. As surpresas estão por vir. Nós teremos carnaval na zona urbana, no Centro, na Veneza e na zona rural. Vamos trabalhar o carnaval como um todo, dando a segurança para o pai e a mãe de que seu filho irá brincar com segurança. Será o melhor carnaval da história de Caxias”, afirmou Fábio Gentil, prefeito de Caxias.
Dentre as atrações, estão confirmadas as bandas: Cheiro de Amor, Companhia do Calypson, Matheus Fernandes, Patchanka e Babado Novo. O Carnaval que a gente quer também contará com a Jardineira, um ônibus personalizado que leva marchinhas de carnaval através das bandas Frevo e Folia, Pierrot 100, Colombina e Banda Bandida em eventos específicos e tradicionais como o Canta Legal Folia.
Wellington constatou in loco precariedade da rodovia estadual
Atendendo a solicitação de vários maranhenses, o deputado estadual progressista Wellington do Curso realizou visita de inspeção à rodovia MA-006 que possui uma extensão de 700 km. Inicialmente, Wellington percorreu o trecho repleto de buracos, de 233 km de Balsas a Alto Parnaíba, passando por Tasso Fragoso, e constatou “in loco” a veracidade das denúncias encaminhadas ao gabinete.
Ao percorrer à rodovia, Wellington encontrou verdadeiras crateras e trechos que sequer possuem pavimentação, o que dificulta a passagem diária de caminhões e outros veículos.
“Essa é uma importante rodovia maranhense, por onde passa parte da nossa economia. Recebemos as denúncias de agricultores e outros maranhenses que costumam passar pela MA-006. Decidimos, então, fazer o trajeto e ver o que os maranhenses sofrem. Buracos e verdadeiras crateras. Um trecho totalmente intrafegável. O Governo anunciou que investiu mais de R$5 milhões nessa rodovia. Iremos cobrar do governador Flávio Dino explicações sobre isso. Afinal, os recursos públicos não podem ser ‘aplicados’ em faz de conta. Iremos também denunciar ao Ministério Público para que adote as devidas providências. O Governo do Estado anunciou a realização do tapa buracos onde existia asfalto e compactação do solo e regularização de leito onde não havia mais asfalto. Onde aplicaram esses R$5 milhões? Afinal, o que vemos aqui é o abandono do Governo. Estamos atentos e continuaremos desempenhando as nossas atribuições de deputado, fiscalizando e cobrando ações por parte do Governo do Estado”, disse Wellington.
O animal trata-se de um indivíduo macho ainda jovem, medindo 8,20 m de comprimento. A espécie não pode ser identificada através da anatomia do animal em função da decomposição avançada
Segundo pesquisadores do Instituto Amares, o animal trata-se de um indivíduo macho ainda jovem, medindo 8,20 m de comprimento
O encalhe de uma baleia no povoado São Domingos (Curral da Igreja), em Arari, foi comunicado por moradores locais à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Arari (Sematec), na manhã de sexta-feira (26). Tão logo recebida a informação, a Sematec notificou o Instituto Amares, organização não governamental responsável pelo atendimento a encalhes de mamíferos marinhos no estado do Maranhão.
Os pesquisadores acompanhados dos técnicos da SEMATEC/Arari, dirigiram-se até o local do encalhe para coleta de dados e amostras do animal que já se encontrava morto.
Segundo pesquisadores do Instituto Amares, o animal trata-se de um indivíduo macho ainda jovem, medindo 8,20 m de comprimento. A espécie não pode ser identificada através da anatomia do animal em função da decomposição avançada e a posição de encalhe em que se encontrava, a qual encobriu partes corporais essenciais nesse processo. Contudo, amostras biológicas foram coletadas e a mesma será realizada através de análise genética.
A bióloga Nathali Ristau, presidente do Instituto Amares, relembra que esse não foi o primeiro evento de encalhe ocorrido na região. Em dezembro de 2015, um boto-cinza (Sotalia guianensis), pego em rede de pesca, foi resgatado pela equipe após comunicação realizada pelo secretário de Meio Ambiente, Jocei Ribeiro. Nathali ressalta ainda a importância de parcerias entre a iniciativa pública e privada, como a existente entre o Instituto e a Sematec, pois graças à comunicação e o apoio realizado pela secretaria, o atendimento pode ser realizado.
Segundo a bióloga, a ONG Amares que tem reconhecimento nacional e internacional no atendimento a encalhes no estado do Maranhão, é membro da Rede de Encalhes e informação de mamíferos aquáticos do Brasil (REMAB) e as informações obtidas nesses atendimentos integra um banco de dados nacional sobre essas espécies e contribui para o melhor entendimento não só dos encalhes, mas também para pesquisas futuras.
Além disso, mesmo já mortos, o material coletado nos encalhes compõem o acervo didático e científico do Instituto, o qual é utilizado por estudantes de graduação e pós-graduação, além de Educação Ambiental. Uma exposição com esqueletos de várias espécies de mamíferos aquáticos está sendo montada pelo Instituto e em breve estará disponível para visitação.
O Instituto Amares recebe informações através do Disque-encalhe (98 98836-1717), pelo Instagram @institutoamares e e-mail: [email protected]
É o charme dos salões se firmando na agenda carnavalesca da capital maranhense
O casal Martha Viegas Campos e Manoel Campos, que parabenizaram a realização do baile de Carnaval do Lítero, promovido nesse sábado (27)
Assim como o Carnaval de rua vive seu esplendor, outra manifestação que se esvaziou a partir dos anos 70 retorna com fôlego impressionante: os bailes de salão. O Grêmio Lítero Recreativo Português (GLRP), reconhecido por ter realizado grandes festas momesca, quando a sede da entidade ainda era na Rua Antônio Raposo, do bairro Anil, viu nesse sábado (27) seu salão “Carlos Ramos Amorim” da atual sede, localizada na Rua do Sol, Centro, mais cheio, ao promover o primeiro baile de Carnaval, nos novos tempos, e dos próximos anos. E, para coroar o movimento, o Lítero prometeu “bis” no domingo de Carnaval, comemorado no dia 11 de fevereiro de 2018.
O presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio Lítero, José Maria Alves da Silva – que foi o idealizador do baile, ladeado pelo ex-presidente e conselheiro da entidade Osvaldo Barros e pelo atual presidente Carlos Nina
Músicos, sócios, diretoria do Lítero, produtores, e convidados foram afinados no coro de que este fenômeno (a volta dos bailes de salão) é uma boa alternativa para o desconforto que tomou conta das grandes aglomerações do carnaval de rua, refletido a falta de banheiros, no assédio às vezes exagerado de foliões menos educados e, principalmente, na perda do espírito de bairro, da reunião de uma turma de amigos para vestir fantasias e partir em busca de diversão.
“Era um sonho meu e de muita gente a volta dos bailes, que reúnem a família para a brincadeira. Lembro que eu desde criança ia às festas de salão do Lítero no clube do Anil e encontrava o meu bairro todo lá. Eu tenho guardado com carinho vídeos de momentos como esse no Lítero”, contou Martha Viegas Campos, que é administradora por profissão e aposentada pública federal do INSS.
“De 1920 a 1970 tinha carnaval de salão com marchinhas e sambas em todo o Brasil. Vejo essa retomada com muita felicidade, depois de olhar a Rua do Sol tomada por blocos, como esses que podemos acompanhar pela janela do salão de festa do Lítero, porque a gente percebe que nada morre. Esse resgate da beleza e da brincadeira do baile de salão é muito saudável, o Lítero está de parabéns”, parabenizou o administrador, que também é sócio do Lítero, Manoel Campos, de 72 anos.
O RETORNO DO GLAMOUR
Flávia Veras, que é a organizadora do baile, e diretora social do Lítero
A retomada do baile de salão do Lítero teve como idealizador o presidente do Conselho Deliberativo do GLRP, José Maria Alves da Silva. “A entidade já havia feito bailes, mas paramos. Este ano, voltamos a investir. É um resgate do carnaval de antigamente, uma ‘onda’ retrô com nova roupagem. A festa promovida pelo Lítero é para deixar saudade na turma balzaquiana (com trinta anos de idade ou mais) e que é uma novidade para os jovens”, declarou José Maria ao afirmar que o salão de eventos Carlos Ramos Amorim – português falecido, que, por mais de oito vezes teria sido eleito presidente do Grêmio Lítero -, revitalizado em 2011, já foi palco de, também, muitas manifestações políticas.
A nova roupagem citada pelo presidente do Conselho Deliberativo, na festa realizada nesse sábado (27), ficou a cargo da diretora social do Lítero, a publicitária Flávia Veras. Foi ela quem assinou a decoração do salão para o baile. Nas paredes, máscaras de Carnaval, bolinhas brilhantes, e colares havaianos. Um globo de luz espelhado e fitas coloridas também enfeitaram a festa.
O casal Maria José e Hugo Leonardo Trabulci, que prestigiaram o evento
O palco recebeu flores de papel, produzidas artesanalmente e que ganharam as cores da bandeira de Portugal: vermelho e verde. Nas mesas, esperavam pelo público pacotes de confetes e rolos de serpentinas. Na programação, a banda Embala Brasil do músico Oberdam. Por exigência dos foliões, a banda tocou as antigas e atemporais marchinhas, com refrãos “se pensa que cachaça é água, cachaça não é água não” e “mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar”.
Flávia Veras afirmou ter assumido há seis meses a diretoria social do clube e desde o início de sua gestão sempre idealizou produzir um tradicional baile de Carnaval. “Minha família é sócia do Lítero desde quando eu tinha três anos. Passei toda a minha adolescência curtindo as noites esportivas e os bailes carnavalescos. A gente precisava fazer essa festa para começar um projeto maior. Temos uma sede linda, um salão revitalizado, então, por que não promover um baile, afinal de contas, o Lítero não morreu, e esse evento é um revival”, disse Flávia Veras, ao reafirmar que a festa foi aberta para sócios e convidados. Porém, a entrada franca e sem restrições, permitiu que quem quisesse participar do baile era só aparecer – caso que aconteceu com alguns foliões, como o casal Maria José e Hugo Leonardo Trabulci, que estava no carnaval de rua e foi atraído pela musicalidade, harmonia e aconchego do salão do Lítero.
PEDIDO DE “BIS”
Carlos Ramos Amorim Júnior (e família), cujo salão de festa do Lítero leva o nome de seu pai, o português Carlos Ramos Amorim
Devido ao sucesso da festa, antes mesmo que o baile chegasse ao fim, o público já clamava por bis. “Conforme os apelos por mais uma edição do baile do Lítero, o vice-presidente do GLRP Mayko Monteiro Dias propôs outra festa com a mesma banda, a Embala Brasil, e toda a diretoria aprovou, ficando certo que, no domingo de Carnaval, dia 11 de fevereiro, a partir das 15h, abriremos mais uma vez as portas do nosso salão”, anunciou no palco do evento de sábado, o atual presidente do Lítero, o advogado Carlos Nina.
Uma decisão proferida pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha, fez com que as empresas Primor LTDA, o Consórcio Central, o Consórcio Upaon-Açu e o Consórcio Via SL procedessem à normalização do sistema de transporte coletivo urbano de São Luís, determinando o retorno imediato de toda a frota para circulação, em especial todos os ônibus articulados.
A ação teve como autor o Município de São Luís e a decisão, em caráter de urgência, foi assinada pelo juiz titular Douglas de Melo Martins na última quinta-feira (24). Caso descumprissem a decisão, o Judiciário havia fixado multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por veículo articulado que estivesse fora de circulação. Os articulados já estão voltando a circular desde este domingo, dia 28.
Sobre os fatos que motivaram a ação, o Município de São Luís alegou que, desde as 6h da manhã do dia 12 de janeiro de 2018, as empresas concessionárias retiraram de circulação os ônibus articulados, que contabilizam o total de 21 veículos. Afirmou ainda que a retirada de circulação dos articulados importa em descumprimento do contrato de concessão firmado com o município, e vem causando transtorno aos usuários do serviço, em razão do congestionamento gerado nos terminais de integração.
“Consta dos documentos anexados ao pedido cópias de memorandos oriundos dos terminais de integração relatando a ausência de circulação dos ônibus articulados desde, pelo menos, o dia 12/01/2018. Consta também comunicação do Centro de Controle de Operações da Superintendência de Trânsito e Transporte da SMTT relatando que os veículos articulados não entraram em operação desde as 6 horas da manhã do dia 12/01/18”, ressaltou Douglas Martins na decisão.
Segundo o magistrado, a ausência de circulação dos ônibus articulados indicam descumprimento do contrato de concessão, uma vez que os veículos compõem a frota constante da proposta técnica apresentada pelas empresas quando concorreram à licitação, e foram relevantes para a classificação delas no processo. Na decisão, o juiz transcreveu algumas obrigações das concessionárias constantes de cláusula dos contratos de concessão e que foram descumpridas, entre as quais: dispor de frota, equipamentos, acessórios, recursos humanos e materiais, de modo a permitir a perfeita execução dos serviços do contrato, do Edital, e seus anexos e proposta técnica apresentada, assim como manter todas as condições das propostas técnicas e econômicas apresentadas.
Desse modo, o magistrado ressaltou que a inobservância da obrigação contratual autoriza o Poder Público Municipal a requerer intervenção judicial. “O art. 66 da Lei nº 8.666/1993 prevê que o contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial”, expressa a decisão. O juiz ainda citou a Lei nº 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos.
URGÊNCIA
A Justiça entendeu que o perigo na demora está configurado neste caso – justificando a concessão da tutela de urgência -, pois a ausência de circulação dos ônibus articulados prejudica a qualidade do serviço de transporte coletivo prestado à população de São Luís, implicando em congestionamento nos terminais, superlotação da frota restante, além de configurar interrupção do serviço, que tem natureza essencial.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) removeu parte do calçamento de paralelepídedos da Rua da Saúde, no Centro Histórico de São Luís, para execução de um serviço na rede de esgoto da via, mas deixou a obra inacabada. Os blocos de pedra retirados não foram repostos e ficaram soltos, mergulhados na lama que se forma com as sucessivas chuvas que caem sobre São Luís nesta época do ano. Assista ao vídeo:
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