Viúva do ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, morto em janeiro, a médica e ex-deputada estadual Cleide Coutinho parece ter mergulhado de cabeça em uma campanha política antecipada para reassumir assento no parlamento estadual. Gravação em vídeo de uma recente reunião com correligionários mostra a ex-parlamentar anunciando explicitamente que disputará novamente vaga na Assembleia.
Ao discursar no encontro, Cleide Coutinho relembrou qualidades do falecido marido e pediu o apoio dos presentes ao seu mais novo projeto político.
Com a palavra, o Ministério Público Eleitoral. Assista:
Democrata acusa governador de criar e fomentar indústria de multas e de coagir cidadãos com apreensões de veículos por qualquer pendência
Marquinhos afirmou que por trás de blitze abusivas há alguém se beneficiando
O vereador Marquinhos (DEM) subiu à tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na manhã desta segunda-feira (19), para denunciar o que chamou de indústria de multas de trânsito criada e fomentada pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Fazendo eco à indignação de dezenas de milhares de maranhenses que já foram vítimas das operações abusivas do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRV), Marquinhos condenou o plano do comunista de aumentar a arrecadação do Estado às custas do suor do cidadão trabalhador, que muitas vezes tem seu bem confiscado pela polícia e jamais recuperado.
Para o vereador, alguém está se beneficiando com essa ação repressora do BPRV, que apreende veículos que apresentam pendências, por menores que sejam, e os encaminha para leilão em um procedimento relâmpago, concluído em pouco mais de um mês. “Depois de tantos abusos, a máscara do governador Flávio Dino caiu por terra. Eu já entendi que por trás disso há uma indústria de multas”, constatou, classificando as investidas contra o patrimônio dos cidadãos como parte da estratégia do governo de impor taxas e impostos abusivos à população, já sufocada por tantos tributos.
Marquinhos apelou ao governador para que reveja seu método de arrecadar. E, fazendo alusão a uma música, do gênero funk, recém-lançada, com estrondoso sucesso nacional, fez a seguinte indagação ao comunista: “Que tiro foi esse que o senhor deu no peito do povo?”.
Assista ao contundente pronunciamento do vereador democrata:
Wellington mencionou a atleta maranhense Andressa Raquel, de apenas 13 anos, que disputou o Mundial de Jiu-Jtsu
O deputado estadual progressista Wellington do Curso se pronunciou, na tarde desta segunda-feira (19), em defesa de mais investimentos para atletas maranhenses. Tal pronunciamento já foi feito por Wellington em outras ocasiões, defendendo o incentivo a quem, por meio do esporte, representa o Maranhão.
Ao destacar o dia do esportista, que é celebrado hoje, Wellington mencionou a atleta maranhense Andressa Raquel, de apenas 13 anos, que disputou o Mundial de Jiu-Jtsu.
“Sempre que um atleta maranhense participa de alguma disputa, quem está ali sendo representado é o Maranhão. É um motivo de orgulho para nós. A Andressa é motivo de orgulho para nós, maranhenses. O esporte permite o desenvolvimento dos nossos maranhenses. Infelizmente, sabemos que a falta de incentivo aos atletas ainda é uma realidade. Por isso, colocamos como um dos pontos de defesa em nossa atuação parlamentar”, pontuou Wellington
Astro destacou que foi eleito presidente como forma de dar minha contribuição a este parlamento
“O saudoso Ulysses Guimarães destacou, em outubro de1988, ao promulgar a atual Constituição Federal, que o benefício de hoje se transforma na ingratidão de amanhã”. Estas foram as palavras do presidente da Câmara Municipal de São Luis, Astro de Ogum (PR), durante pronunciamento feito em plenário, na manhã desta segunda-feira (19), em resposta a algumas críticas que tem recebido.
De acordo com o vereador, dizer que a Câmara não tem evoluído durante estes três anos como presidente, seria uma declaração de cegueira. “Estamos aí com o Portal de Transparência, com pagamento dos fornecedores e dos funcionários em dia, o recadastramento em andamento e outras inovações. Portanto, não se pode desconhecer a evolução de nosso trabalho”, assinalou.
Em outro trecho de seu improvisado pronunciamento, ela afirmou: “Não cheguei aqui para me perpetuar no poder, fui eleito presidente como forma de dar minha contribuição a este parlamento”. Completando ele pontua que “todos podem almejar esse cargo, é uma prerrogativa de todos. Não posso aceitar aqui são agressões. Jamais utilizei desse expediente ao longo dos maus mandatos, nunca agredi nenhum colega”.
APOIO DOS COLEGAS
Logo em seguida, o vereador Ricardo Diniz (PC doB) pediu a palavra e manifestou total e irrestrito apoio ao presidente da Câmara Municipal. “Louvo aqui o trabalho do colega, do companheiro Astro de Ogum. O presidente Astro de Ogum pode contar com o meu total apoio. Quero que vossa excelência volte a se candidatar a presidente desta casa, porque tem meu voto, de forma incondicional”, assegurou.
Já o vereador Francisco Carvalho (PSL), lembrou que foi presidente da Câmara por seis anos consecutivos, falou sobre as agruras e, a exemplo de Ricardo Diniz, também manifestou apoio a Astro de Ogum para a presidência do parlamento municipal.
Outro que se posicionou foi o ex-presidente Pereirinha (PSL). Ele disse que muitas são a críticas também ao trabalho dele e disparou: “Vossa excelência, vereador Astro foi meu vice-presidente e aproveito aqui para lançar um desafio aos detratores, para que apontem qualquer erro, qualquer tipo de improbidade durante o período em que dirigimos a Câmara de São Luis”, frisou.
Para Natalino Sangado, abordagens sucessivas dos temas segurança, emprego e corrupção provam falência do Estado
O tema deste ano da Campanha da Fraternidade – Fraternidade e superação da violência – não poderia ser mais apropriado e oportuno. A tríade, emprego, segurança e corrupção é o tema que as pesquisas revelam como aquele que mais preocupa os brasileiros. O lema da Campanha é uma fala de Jesus no Evangelho de S. Mateus: “Mas vocês não devem ser chamados ‘rabis’; um só é o mestre de vocês, e todos vocês são irmãos.” (Mt. 23.8). A ênfase está na afirmação “todos vocês são irmãos”, o que sugere um tipo de igualdade, um alerta para que ninguém se sinta superior ao outro, menos ainda por meio da violência.
Nos últimos cinco ou seis anos estas temáticas: segurança, emprego e corrupção têm se revezado num triste pódio que escancara uma falência completa do Estado e numa situação de terrível adoecimento da sociedade, cujo principal sintoma é o medo. Este sentimento parece parte de nossos comportamentos mais básicos hoje em dia. Temos medo do outro, de certos lugares, de certas horas. Tememos pelos nossos filhos, marido, esposa, amigos. A sobrecarga é imensa e cobra seu preço em estados quase permanentes de estresse e doenças a ele associadas.
A superação ou enfrentamento da violência com um agir fraterno pede mudança de paradigma em nosso comportamento que, devido a tanta insegurança, tem produzido pessoas assustadiças, defensivas, amedrontadas e explica a razão de um aumento considerável da migração de brasileiros com um pouco mais de recursos para outros países.
A violência gera um estado de desamparo e impotência generalizado. Faz nascer um tipo de descrença no próprio país e gera um tipo patológico de dessensibilização com outras formas de violência cotidianas. Perigosamente nos arrasta para o pantanoso terreno da justiça com as próprias mãos e mesmo que não a façamos, aprovaremos quem o faz. É um retrocesso ao estado de barbárie de todos contra todos.
As questões envolvidas são múltiplas e complexas e explicam, inclusive, o impacto negativo no crescimento econômico, pois aumenta os custos dos empreendedores, afasta investimentos e impacta a própria imagem internacional do Brasil.
A violência, contudo, pode ser invisível ou sutil. O trânsito é o espaço ideal dessa catarse e não me refiro apenas àqueles que dirigem embriagados ou praticam rachas, mas em especial àqueles que usam o espaço comum como se fosse unicamente seu. Que desrespeitam regras mínimas de convivência e andam arrogantes e agressivos como se existissem sozinhos.
As palavras que dizemos uns aos outros não só no momento de raiva, mas quando depreciamos, são a arma com que diminuímos ou ignoramos o próximo. A violência também acontece com a omissão, talvez como reflexo de sua outra forma furiosa e armada.
A violência é múltipla em formas e variações e está no tecido da sociedade brasileira entranhada de tal forma, que pede urgente extirpação, sob pena de nos tornarmos uma comunidade em pleno estado de embrutecimento. Mas mantenhamos a esperança. Sejamos cada um de nós, instrumentos da paz. A recompensa é incomensurável. Como está escrito no Evangelho de São Mateus, “bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”.
Nas exatas palavras do Papa Francisco, em mensagem enviada aos fiéis, no Brasil, “Uma paz que é fruto do desenvolvimento integral de todos, uma paz que nasce de uma nova relação também com todas as criaturas. A paz é tecida no dia-a-dia com paciência e misericórdia, no seio da família, na dinâmica da comunidade, nas relações de trabalho, na relação com a natureza. São pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade”.
Ao falar acerca do exercício diário da paz, o Santo Padre encarna as palavras do Apóstolo Paulo, em epístola aos efésios. Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento, foi a advertência paulina. Roguemos a Deus por essa virtude.
*Professor Titular de Medicina da UFMA Chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário da UFMA Coordenador da Pesquisa Clinica em Nefrologia do HUUFMA Coordenador da Liga de Afecções Renais do HUUFMA
Full Professor, School of Medicine of the UFMA Head of Urinary System, University Hospital – UFMA Coordinator of Clinical Research in Nephrology – HUUFMA Coordinator of League of Kidney Diseases – HUUFMA
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