Bomba: SSP identifica cúmplice que acompanhava Bardal no momento da abordagem ao delegado

Delegado Thiago Bardal o pode se complicar ainda mais após identificação de suposto cúmplice

A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), identificou o suposto comparsa que acompanhava o delegado Thiago Bardal no momento em que o mesmo foi abordado e acusado de formação de milícia e contrabando. O nome do cúmplice foi apresentado em reunião da cúpula do sistema de segurança, no final da noite desta segunda-feira (26), e deverá ser divulgado à imprensa nas próximas horas.

A SSP, que já pediu à Justiça a prisão preventiva de Thiago Bardal, suspeita que o ex-chefe da Superintendência Estadual de Investigações Criminasmis (Seic) esteja protegendo o comparsa para não se complicar ainda mais no caso.

Fonte do blog adiantou que a pessoa que acompanhava o delegado quando ele foi flagrado em um sítio, na localidade Quebra Pote, na zona rural de São Luís, tem envolvimento direto nos crimes investigados, sendo, provavelmente, um dos chefes da quadrilha.

Thiago Bardal foi flagrado em situação suspeita na ultima quarta-feira (21) e foi imediatamente exonerado do cargo de superintendente da Seic. Ao ser abordado, alegou que estava fazendo uma diligência para apurar justamente os crimes nos quais foi apontado como um dos acusados.

No dia seguinte, foram presos quatro policiais militares, entre eles um major e um sargento. Todos foram acusados de formação de milícia e prática de contrabando, em associação com o delegado, outrora um dos homens fortes da segurança pública do Maranhão, agraciado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) com prêmio por seu desempenho e conduta exemplares à frente da Seic.

Zé Reinaldo, o infiel da balança de novo?

Fim da aliança entre Flávio Dino e Zé Reinaldo é o fato mais novo da sucessão estadual

Ecoa estrondosamente nos meios políticos, na imprensa e na blogosfera o anunciado rompimento do deputado federal José Reinaldo Tavares com o governador Flávio Dino (PCdoB). Inconformado por ter sido preterido pelo comunista para compor a chapa governista ao Senado, Zé Reinaldo não só abandonou o barco palaciano, como já sinaliza novos rumos, sendo o mais cogitado uma eventual composição com o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), postulante à sucessão estadual.

A concretizar-se o desenlace político entre Zé Reinaldo e Flávio Dino, o cenário eleitoral terá, mais uma vez, o ex-governador, ex-ministro e novamente deputado federal como protagonista.

Obviamente, Zé Reinaldo não tem hoje o poder de dar as cartas que tinha em 2006, quando colocou o governo que chefiava, à época, a serviço da candidatura vitoriosa do falecido Jackson Lago (PDT) à sua sucessão e ao projeto de tornar o então estreante Flávio Dino a mais nova liderança política do Maranhão, elegendo-o à Câmara Federal, passo inicial para alçá-lo ao Palácio dos Leões, apenas oito anos depois.

Mesmo sem a mesma influência do passado, o ex-governador sabe que seu legado não foi de todo esquecido por boa parte da classe política, sobretudo por dezenas de prefeitos e ex-prefeitos, que se mantêm firmes como aliados seus, demonstrando uma gratidão cada vez mais rara de se ver na política, da qual, para muitos, o próprio Zé Reinaldo não é merecedor.

É desse cacife que ele pretende se valer para manter-se na corrida senatorial, agora sob nova perspectiva, sem descartar usá-lo para minar o projeto de poder comunista.

Habituado a se voltar contra aliados, Zé Reinaldo tem tudo para se tornar, de novo, o infiel da balança em uma sucessão estadual, dando ares imprevisíveis ao cenário, definitivamente.

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