Em debate na Fecomércio, Rodrigo Maia alerta para prejuízos da intervenção do Estado na economia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, esteve reunido na noite da última sexta-feira (20) com empresários de diversos segmentos produtivos maranhenses. O encontro, promovido pela Fiema, Fecomércio, Faem, Faema, CDL, ACM, AME e Sinduscon, aconteceu no Grand São Luís Hotel.
Com o objetivo de apresentar aos empresários a pauta econômica do Congresso Nacional e ouvir sugestões do setor, Rodrigo Maia enfatizou na ocasião, a importância da definição de políticas que ampliem a segurança jurídica para o setor privado. De acordo com o presidente da Câmara, a intervenção do Estado sobre a economia não gera resultados positivos. “É necessário que o Estado tenha um papel unicamente regulador, mas com regras claras e que reduzam a burocracia”, afirmou.
Além disso, durante a palestra o deputado comentou sobre a necessidade de resolver algumas distorções que inviabilizam o empreendedorismo no país. “Ser empresário no Brasil é muito difícil, falta estímulos para o investimento. É preciso discutir o tamanho excessivo do Estado, as taxas de juros elevadas. Temos que admitir e ter coragem de dizer que o Estado brasileiro está falido e que gasta demais”, analisou.
Entre as soluções para resolver os problemas do Brasil, o Deputado Rodrigo Maia apontou para a importância da educação nesse processo. “É necessário melhorar educação para aumentar a produtividade. Cada ano a mais de estudo significa 15% a mais de renda para o jovem no mercado de trabalho”, apontou.
Outras soluções destacadas durante a palestra, segundo o deputado, passam pelas reformas que tornem o Estado menor. “O Estado brasileiro paga um salário 67% maior para o funcionalismo público em relação aos salários pagos pela iniciativa privada. São distorções que inviabilizam o estado brasileiro”, continua. “É através da política que vamos mudar o país, com a participação de todos num ambiente menos radicalizado, onde todos possam sentar na mesa e construir um futuro melhor”, concluiu.
Debate

Após a palestra, o presidente da Câmara foi sabatinado pelos empresários com a mediação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Cláudio Azevedo. A primeira pergunta foi feita pelo presidente em exercício da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Marcelino Ramos Araújo, questionando sobre a possibilidade de votação da Reforma da Previdência ainda este ano caso a intervenção federal no Rio de Janeiro chegue ao fim até o mês de outubro.
O deputado explicou que o problema para o adiamento da votação da Reforma não foi a intervenção. “A PEC da Previdência englobava muitos pontos e acumulou inúmeros grupos oposicionistas. Mesmo sem a intervenção, não teria votos suficientes para a aprovação. Agora é preciso que no processo eleitoral se discuta esse tema, que os pré-candidatos assumam esse debate, para que em novembro e dezembro, após as eleições, se tenha clareza sobre esse assunto e possibilite a votação. É uma agenda difícil, mas que precisa ser enfrentada”, explicou Maia.
Outros assuntos que os empresários questionaram ao presidente da Câmara trataram sobre a Reforma Tributária, duplicatas eletrônicas, lei de licitações, licenciamento ambiental, Funrural e transparência da aplicação dos recursos de impostos. “Acreditamos que é fundamental esse comportamento de ideias, é importante ouvir a necessidade dos empresários para que possamos encontrar conjuntamente soluções”, observou Fabrízio Duailibe, vice-presidente da Associação Comercial do Maranhão.
Começou nesta segunda-feira, 23, em todo o Brasil, a Campanha Nacional contra o Influenza, vírus da gripe. A mobilização é parte dos esforços do Ministério da Saúde para diminuir a incidência de casos da doença no país, onde, todos os anos, morrem centenas de pessoas vítimas das complicações da patologia. A estimativa da OMS – Organização Mundial de Saúde – é de que a gripe mata mais de 650 mil pessoas por ano ao redor do planeta.
Figurando como um dos principais opositores do governador Flávio Dino (PC do B), responsável por inúmeras denúncias que vão desde a malversação de dinheiro público, concursos fraudulentos e apreensões indevidas de veículos e motocicletas, o deputado estadual Wellington do Curso relembrou que, em 2016, também foi vítima da chamada polícia/política do mandatário do Palácio dos Leões.







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