Foice e martelo: Flavio Dino cai na folia fantasiado de comunista, paga mico e é alvo de críticas e zoação

O governador Flávio Dino (PCdoB) aproveitou o Carnaval para reafirmar sua ideologia política, mas a brincadeira não pegou bem. De foice e martelo em punho e boné característico do regime com o qual se identifica, o comunista pulou, dançou, abraçou, beijou, fez poses para fotos e até ensaiou movimentos performáticos.
Por suas aparições de gosto duvidoso e pela tentativa desesperada de despertar carisma, Dino foi alvo de intensa zoação. Cercado por assessores e protegido por um séquito de seguranças, o governador não conseguiu transmitir a naturalidade que pretendia.
Ao pior estilo sem noção, ele fez de tudo para aparecer no circuito da folia. E até teatralizou em alguns momentos, cruzando as ferramentas que carregava para simbolizar sua adoração ao comunismo.

O médico Allan Garcês, membro do Governo Federal, postou em suas redes sociais um comentário em que externou sua reprovação à postura do governador. “É lamentável e vergonhoso o senhor, no Carnaval, se comportar dessa forma. Envergonha o povo maranhense, deveria ter vergonha na cara e pedir desculpas às famílias venezuelanas que tiveram seus entes assassinados pelo tirano ditador Nicolás Maduro. Peço desculpas ao Brasil e à Venezuela pelo comportamento insano do governador do Maranhão”, detonou.
Cuba

Disposta a zombar da caracterização de Flávio Dino, uma jovem foliã aproximou-se do comunista e, fingindo ser uma fã, deixou-se fotografar abraçada a ele. Mas a mensagem “Vai para Cuba”, escrita na placa que a moça carregava, revelou a verdadeira intenção do “afago”, que era ironizar a fantasia com a singela sugestão de que ele passe a viver no país centro-americano, onde seus ideais políticos são praticados há mais de meio século, de triste retrospecto.
Se o objetivo de Flávio Dino foi atrair simpatia popular, o efeito não foi exatamente o contrário do que ele esperava. Para a maioria, inclusive para certos aliados, a maratona carnavalesca do governo não passou de mais uma exposição ao ridículo.
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