Flávio Dino defende processo criminal contra Sérgio Moro se o ex-ministro não delatar Bolsonaro

Ele não desiste: Flávio Dino força a barra para se inserir no debate político nacional com ameaça a Sérgio Moro

Sem cacife político algum e relegado à insignificância e ao vexame de ter pontuado muito abaixo da margem de erro na mais recente pesquisa de intenções de votos para a sucessão presidencial, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), não consegue esconder seu desespero com desempenho tão inexpressivo e força a barra para tentar se inserir no debate nacional com uma ameaça explícita ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

Em meio à troca de acusações entre o seu ex-colega de toga e o presidente Jair Bolsonaro, o comunista abandona a sua alçada em plena pandemia de novo coronavírus para sugerir um processo criminal contra Moro caso este deixe de delatar o chefe do Poder Executivo nacional, a quem acusou de tentar interferir em investigações da Polícia Federal e de cometer outros atos incompatíveis com o cargo público máximo da Nação.

Desprezando completamente a situação de grave descontrole do contágio pela Covid-19 no Maranhão, onde já foram confirmados nada menos do que 4.227 casos, com 249 mortes, Dino prioriza uma interferência inoportuna nos destinos da República, sem qualquer legitimidade para tal, enquanto milhares de cidadãos a quem deveria cuidar, agonizam sem leitos e com chances reduzidas de sobreviver à peste, inclusive centenas de profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à grave doença sem condições plenas de atender os pacientes e de proteger a si próprios.

Atitude oportunista, desumana, desprezível e, portanto, preocupante, digna do mais sonoro repúdio.

Itaú Unibanco doa 390 mil itens de proteção individual à rede pública de saúde do Maranhão

Além de máscaras N95 e cirúrgicas, iniciativa enviou luvas, óculos de proteção, aventais e álcool em gel para suprir parte das necessidades dos profissionais que atuam no SUS

Maio de 2020 – O Todos pela Saúde (www.todospelasaude.org), iniciativa lançada pelo Itaú Unibanco para combater o coronavírus e seus efeitos sobre a sociedade brasileira, acaba de doar de mais de 385 mil itens de proteção individual (EPIs) ao Maranhão.

Entre os itens enviados à secretária de saúde do estado com o objetivo de proteger os profissionais da área médica que atuam na rede pública, estão:

· 16.300 máscaras N95
· 300 mil máscaras cirúrgicas
· 65 mil luvas
· 6.720 óculos de proteção
· 1.300 aventais
· 900 litros de álcool em gel

A necessidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) foi apontada como uma das mais urgentes pelos 27 secretários de saúde que participaram da reunião promovida pelo Todos pela Saúde no último dia 19 de abril.

Todos pela Saúde

Lançado em 13 de abril deste ano, o Todos Pela Saúde teve um aporte inicial de R$ 1 bilhão, realizado pelo Itaú Unibanco. Com recursos administrados por um grupo de especialistas da área da saúde e ações estratégicas baseadas em premissas técnicas e científicas, a iniciativa se guia por quatro pilares de atuação: informar, proteger, cuidar e retomar.

O Todos pela Saúde é liderado por Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio Libanês, e conta também com a participação de Drauzio Varella, médico, cientista e escritor; Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Anvisa; Maurício Ceschin, ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde; Eugênio Vilaça Mendes, consultor do Conselho dos Secretários de Saúde; Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein; e Pedro Barbosa, presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná, instituição ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Além da Ilha de São Luís, 17 estados e o DF endurecerão normas de isolamento social contra o coronavírus

Região Metropolitana de São Luís foi o primeiro local no país a impor o chamado bloqueio total; medida deve durar dez dias, a contar a partir da próxima terça-feira (5)

O lockdown será instituído na região metropolitana de São Luís para que cenas como a vista acima não mais se repitam

Em meio à crise ocasionada pela pandemia de covid-19, dezessete estados e o Distrito Federal anunciaram a ampliação de medidas relacionadas ao isolamento social no mês de maio, por mais tempo. O objetivo dos entes é minimizar os efeitos da doença e conter o avanço do vírus. 

Os estados são Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, além do DF. Todos estenderam as restrições de acesso a locais públicos, como escolas, shoppings, entre outros.

A região Metropolitana de São Luís – MA, foi o primeiro local no País a impor o chamado bloqueio total. A medida deve durar dez dias, contando a partir da próxima terça-feira (5).

Até o fechamento desta matéria, Unidades da Federação como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins não anunciarão se vão adotar medidas para flexibilizar acessos ou estender o prazo da quarentena.

Fonte: Agência do Rádio Mais

Frustração comunista: pesquisa para presidente expõe insignificância de Flávio Dino no cenário político nacional

Flávio Dino não deve ter gostado nada do resultado da pesquisa em que aparece em penúltimo no único cenário que seu nome foi incluído

Apesar de sua persistência em se projetar no cenário político nacional, evidenciada por aparições frequentes na grande imprensa, acompanhadas de gastos milionários de dinheiro público com promoção midiática em diversos veículos de comunicação país afora, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), continua um ilustre desconhecido para a imensa maioria dos brasileiros, sem qualquer mérito que justifique sua inserção entre as maiores lideranças nacionais. Foi o que apontou a pesquisa de intenções de votos para a eleição presidencial de 2022 realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgada nesse sábado (3), com ampla repercussão.

Incluído na terceira situação eleitoral avaliada no levantamento, Dino amargou um frustrante penúltimo lugar entre nove nomes colocados, com minguado 1,4% das intenções de votos, à frente apenas do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que assim como ele, é ex-juiz federal e opositor ferrenho do governo do presidente Jair Bolsonaro.

A propósito, o atual presidente lidera os três cenários eleitorais pesquisados, todos eles estimulados – em que são apresentados aos entrevistados os nomes dos possíveis candidatos. Na simulação que inclui o governador maranhense (e exclui o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro), Bolsonaro aparece com larga vantagem, com 29,1% de preferência. Na sequência, aparecem Fernando Haddad (15,4%); Ciro Gomes (11,1%); Luciano Huck (8,1%); o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (6,8%); João Amoedo (4,5%); o governador de São Paulo, João Dória (4,4%), Flávio Dino, com o percentual já informado acima e Wilson Witzel (1,1%). O total de eleitores que declararam não saber em quem votar foi de 5,9% e os que responderam que não votarão em nenhum dos nomes citados somaram 12,2%.

Dilema

A julgar pelo desempenho pífio que seu nome alcançou na pesquisa, Flávio Dino está diante de um dilema. Das duas uma: ou o resultado o convenceu definitivamente de que não tem a mínima chance de pleitear o mandato máximo da República, pelo menos no que se refere a 2022, ou o levará a se lançar com ímpeto desesperado rumo à realização do seu sonho presidencial, tamanha a sua ambição pelo cargo.

Nesse último caso, as consequências poderão ser imprevisíveis para os cofres públicos estaduais, uma vez que para manter suas pretensões ele terá que investir ainda mais pesado para promover e consolidar sua imagem para além das divisas do Maranhão, o que custa caro.

A pesquisa foi realizada em todos os estados do país entre os dias 27 e 29 de abril. Foram ouvidas 2.006 pessoas. A margem de confiança é de 95%, e a margem de erro é de aproximadamente 2%, para mais ou para menos.

Abaixo, os números do cenário 3 da pesquisa, que inclui o nome de Flávio Dino:

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