Coronavirus: testagem é o melhor caminho

Por Adriano Sarney*

Adriano exige disponibilização em massa de testes de Covid-19 em massa à população maranhense

Podemos afirmar que o Maranhão recebeu aproximadamente 200 mil testes de Covid-19 do Governo Federal, mas curiosamente o governo do estado não chegou a utilizar nem 15 mil desses testes. Diagnóstico rápido e em ampla escala é um dos mecanismos básicos de controle epidemiológico do Coronavírus, mas alguns governos não têm sido capazes de ajustar a escala dos testes, a exemplo do nosso estado, que vem batendo recordes de contaminação e óbitos. Pois bem, no presente texto faço uma análise sobre esse momento da pandemia no Maranhão e proponho ideias contributivas para revertermos essa situação.

A diretriz do governo estadual, documento público, deixa claro que o paciente apenas terá direito ao teste do coronavírus caso seja internado. Segundo o documento do governo do Maranhão, casos suspeitos que não estejam em situação grave de internação, devem ter alta do pronto-socorro, “não coletar exame específico (PCR ou teste rápido); prescrever sintomáticos para casa e prescrever Oseltamivir (Tamiflu) para grupos de risco com síndrome gripal”, diz o documento. Ou seja, pessoas suspeitas com sintomas como febre, pneumonia e falta de ar, mas que ainda não apresentam baixo nível de saturação de oxigênio no sangue são mandadas para casa, sem o diagnóstico e sem medicamento (apenas com uma prescrição). 

No Maranhão, a maioria das casas tem pouco cômodos o que impossibilita o isolamento completo de um membro da família com sintomas, aumentando assim a possibilidade de infecção de toda a família, inclusive de idosos e grupos de risco. No vizinho estado do Piauí, onde o número de casos e óbitos são menores e a disponibilidade de leitos é bem maior do que no Maranhão, todos com sintomas são testados, mesmo os que não precisam de internação, e aqueles que justificam situação social de impossibilidade de se isolar em um cômodo dentro de suas casas, são abrigadas pelo governo.

O “Mapa dos insumos estratégicos”, do Ministério da Saúde, consta que foram enviados ao Maranhão 51,6 mil testes PCR e 146,3 mil testes rápidos, um total de 197 mil. No entanto, até o dia 14/05, o próprio governo do estado divulgou que foram realizados apenas 14,4 mil testes na rede pública. Temos capacidade para testar também os pacientes suspeitos, assim como faz o Piauí.

Por considerar o protocolo do governo do Maranhão equivocado, considero duas questões que, ao meu ver, podem ajudar os que carecem de atendimento. A primeira é uma representação no Ministério Público para investigar e alterar as diretrizes de combate ao Covid-19 no estado: novos critérios para testagem de casos suspeitos e obrigação de alojamento para sintomáticos em vulnerabilidade social que não tenham quarto disponível para isolamento domiciliar. A segunda é um projeto de lei na Assembleia Legislativa que autoriza o governo estadual a utilizar os cerca de 40 mil leitos hoteleiros disponíveis no Maranhão para recolher em isolamento os suspeitos que se encontram no quadro social mencionado acima e todos os profissionais que trabalham no combate à epidemia (saúde, segurança, atendimento ao público, etc).

Como estamos assistindo no mundo inteiro a testagem é um dos caminhos eficazes para combater o Novo Coronavírus. Ainda que o Brasil seja um dos países que menos testa por 100 mil habitantes no mundo, penso que esse é o caminho e o Maranhão já possui testes disponíveis para realizar uma maior escala de testagem em relação ao número que realizam hoje. Quanto maior a testagem da população, mais conhecimento sobre a disseminação e sobre os efeitos do vírus será gerado. Não sabemos ao certo quando essa pandemia vai terminar, mas medidas enérgicas e o compromisso de cada um, podem abreviar este período e salvar vidas.

*Deputado Estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

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Packing house instalada pela Prefeitura de Santa Rita inicia engarrafamento de mel

Mel engarrafado oriundo da produção de Santa Rita

O prefeito Hilton Gonçalo tem como objetivo gerar emprego e renda no município, fazendo com que a população local consiga ter sua própria subsistência, tornando a economia de Santa Rita forte. Diante desse cenário, a Prefeitura de Santa Rita instalou a Packing House, um estabelecimento que prepara embalagens para produtos produzidos no município. Nesta semana, a Packing House deu prosseguimento a uma nova etapa de engarrafamento de mel.

O “Mel do Campo” produto desenvolvidos pelos próprios apicultores de Santa Rita está sendo engarrafado na Packing House que fica instalada na Associação dos Produtores de Santa Filomena, zona rural do município.

O mel de Santa Rita já possui o selo SIM – Selo de Inspeção Municipal – e recebeu autorização para ser comercializado. Possibilitando assim, a venda em larga escala de um produto legitimamente santa-ritense.

O sucesso da produção do “Mel do Campo”, fez com que o prefeito Hilton Gonçalo autorizasse a instalação de uma nova Packing House, que irá produzir novas embalagens para mel e farinha, ampliando a comercialização desses produtos.

Comercialização do produto vai reforçar a economia do município

De acordo com Hilton Gonçalo, Santa Rita produz por ano 20 toneladas de mel , o que é equivalente a 20 mil litros do produto, porém na avaliação do prefeito o potencial é ainda maior, uma vez que um estudo aponta que Santa Rita, Bacabeira e Anajatuba podem chegar a produzir por ano 200 toneladas.

O “Mel do Campo” é produzido na região dos campos do município de Santa Rita, um local chamado de Florada do Campo.

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