Boletins do governo informam apenas 9 mortes por Covid-19 no Maranhão no fim de semana

Dados indicam redução de quase 350% em relação ao pico de 41 óbitos no estado durante a pandemia, registrado duas vezes, em 13 e 19 de maio

Dados do último boletim apontam só cinco mortes sábado e quatro domingo pela Covid-19 no Estado

Os boletins epidemiológicos com dados sobre a pandemia de novo coronavírus divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) sábado (6) e domingo (7) informam o registro de apenas nove óbitos nos dois dias somados. A estatística demonstra, ainda, a queda brusca da taxa de letalidade pela Covid-19 no estado, que despencou de 8,00 para 2,49 nos últimos 30 dias.

Comparando o número de mortes deste fim de semana – cinco sábado e quatro domingo – com o pico de 41 óbitos registrado duas vezes, nos dias 13 e 19 de maio, constata-se uma queda drástica de quase 350%.

A diminuição expressiva dos óbitos verificada sábado e domingo pode estar relacionada a uma eventual subnotificação causada pelo envio incompleto de dados sobre mortalidade pelos laboratórios que analisam amostras de corpos de pacientes mortos na pandemia.

Mas se os números refletirem o cenário real da pandemia no Maranhão, faz todo sentido flexibilizar gradativamente as medidas de isolamento social, até que o estado retome sua rotina normal.

Ciro Nolasco defende ajuda financeira a artistas cristãos e igrejas durante a pandemia

Ciro Nolasco quer auxílio a artistas e igrejas que realizam projetos sociais relevantes

O jornalista e pré-candidato a vereador em São Luís pelo PSC, Ciro Nolasco, usou sua rede social para defender ajuda financeira para artistas cristãos, igrejas e instituições religiosas de pequeno porte, que segundo ele estão passando dificuldades por conta da impossibilidade de shows e fechamento de templos nesta pandemia do coronavírus.

A ideia de Ciro é que fossem disponibilizados recursos para artistas cristãos e para as igrejas que desenvolvam projetos sociais relevantes, e que por conta da pandemia estas ações estão paralisadas. “As Igrejas vivem exclusivamente de ofertas e dízimos e nesta pandemia os templos estão fechados há quase 90 dias, o que está comprometendo a vida financeira destas instituições, principalmente os seus projetos sociais”, alertou Nolasco. “Como vão pagar as contas de água, luz e afins senão estão tendo arrecadação. Como vão ajudar as pessoas das suas comunidades se não tem apoio neste momento tão complicado”.

As Igrejas, de acordo com Ciro Nolasco, são as instituições que mais ajudam socialmente nas comunidades carentes do país. Ciro lembrou que os artistas cristãos, principalmente os regionais que vivem da música estão sem perspectivas para os próximos meses.

Para Ciro, instituições religiosas ou filantrópicas que desenvolvam ações sociais deveriam ficar isentas de taxas de água e luz durante a pandemia. “O Congresso discute ajuda financeira para tantas categorias e instituições ligadas a vários setores da sociedade. Está na hora de pensarmos nos artistas gospel, missionários e líderes religiosos, e sobretudo nos projetos sociais desenvolvidos por essas pessoas que não contam com ajuda de grandes convenções e que estão passando dificuldades financeiras”, destacou Ciro. Ele diz que o Congresso Nacional discute apoio às lives promovidas por artistas e que os cristãos deveriam ser incluídos, caso o projeto seja aprovado.

Ciro Nolasco também defende uma maior participação das Igrejas nos trabalhos de assistência social que os governos estão fazendo no Brasil. “Poucas instituições tem tanta experiência em ação social quanto as Igrejas, Essas deveriam ser incluídas oficialmente nesse trabalho de ajuda às famílias que estão sofrendo com a pandemia do coronavírus”, enfatizou.

O jornalista defende também urgência na reabertura dos templos no Maranhão. Para ele as Igrejas desempenham uma importante função no enfrentamento das sequelas psicológicas provocadas covid-19. “A fé neste momento ajuda muito na recuperação das pessoas. Com as Igrejas fechadas elas não podem contar com um apoio importante: a oração e a fraternidade que existe no ambiente das Igrejas”, comentou.

Antifas desrespeitam Justiça e polícia e saem às ruas de São Luís para protestar

Grupo de antifas segue livremente em passeata pela Avenida Daniel de La Touche, observado por policial

Grupos que se autodenominam antifascistas, formados, em sua maioria, por jovens, saíram às ruas de São Luís, neste domingo (7), para protestar contra supostas ameaças à democracia brasileira. Vestidos de preto e empunhando faixas e cartazes com mensagens contra o Governo Federal, os manifestantes percorreram a cidade, sem dar a mínima para o mandato de intimação expedido pela Polícia Civil anunciando a proibição desse tipo de ato na capital maranhense.

Informações que circularam semana passada, seguidas de denúncias formais às autoridades de segurança pública, davam conta de que um grupo intitulado “Frente Antifascista SLZ” a articulava um protesto em São Luís, com ameaças de danos ao patrimônio público e privado.

Diante do risco iminente de atos semelhantes a terrorismo na capital, a Justiça resolveu agir. E coube à juíza substituta da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital, depois que o titular, Douglas de Melo Martins, abriu mão, estranhamente, de julgar a questão, determinar a proibição do protesto, por entender que o perigo de depredação e outros atos contra a ordem era real.

Em sua decisão, a magistrada ordenou que Secretaria de Segue Pública tomasse medidas para conter os antifas. Estes, por sua vez, ignoraram a ordem judicial e a autoridade policial e realizaram o protesto, como se estivessem sob a proteção de alguma força oculta, a mesma que proibiu, semanas atrás, uma manifestação de grupos pró-Bolsonaro em São Luís, com canetada do mesmo Douglas Martins, que agora não demonstrou a mesma convicção repressora.

Intimação da Seic a uma militante bolsonarista apontada como organizadora de um ato público, que foi abortado pela polícia

Prefeito de Codó, Francisco Nagib, acusa CRM do Piauí de recomendar a médicos que não atendam pacientes

Prefeito Francisco Nagib fez o relato em programa transmitido via internet

Em entrevista concedida a um programa de internet, o prefeito de Codó, Francisco Nagib (PDT), fala que esteve em Teresina levando sua sogra para tratamento de Covid-19 e em conversas com um médico da capital piauiense, relatou que ouviu dos profissionais de saúde daquela cidade que o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) havia recomendado aos médicos do município para não atenderem nenhum outro paciente que não fosse de sintomas do novo coronavírus.

Estranha esse depoimento do prefeito de Codó, pois sabe-se que Teresina é referência médica no país em diversas especialidades e não é por que o país vive uma pandemia que as outras doenças ficaram de lado, sem atendimento.

Uma acusação muito séria feita por Nagib, que coloca o trabalho dos profissionais de saúde e instituições de saúde privada e particular como vilão ao negar atendimento à população piauiense e parte do Maranhão.

Alguns usuários das redes de saúde pública e privada da capital piauiense informararm que tal recomendação não existe, que os atendimentos a muitos casos de saúde continuam sendo prestados perfeitamente, com a qualidade e a resolutividade que Teresina sempre teve com quem procura saúde naquela capital.

Uma declaração como essa assusta as pessoas que necessitam de atendimento médico que não seja exclusivamente de Covid-19.

Representantes do CRM-PI para mais foram procurados para que emitissem esclarecimentos, mas não houve êxito. De qualquer forma, este espaço está franqueado para manifestação, a qualquer momento, da entidade que representa os bons profissionais de saúde do Piauí.

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