Maçonaria faz doação de 3 toneladas de alimentos a Cruz Vermelha, Fundação Antônio Brunno e Projeto Laços de Luz

Grão-Mestre Ubiratan João de Castro diante dos donativos destinados a instituições beneficentes pela Maçonaria (Fotos: Diego Emir)

A Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão doou três toneladas a três instituições filantrópicas de São Luís. A cerimônia foi realiza no sábado (13), sob a condução do Grão-Mestre Ubiratan João de Castro e contou com a presença de representantes da maçonaria, assim como da Cruz Vermelha, Fundação Antônio Brunno e o Projeto Laços de Luz.

A ação da GLEMA em favor das três instituições foi fruto de uma live solidária realizada no dia 31 de maio, que teve como objetivo arrecadar fundos para ajudar aos que mais precisão. A iniciativa partiu do Grande Inspetor Litúrgico da GLEMA, Valmir Miranda.

O Grão-Mestre Ubiratan João de Castro lembrou que as atividades da Maçonaria são permanentes, sempre com objetivo de ajudar o próximo, ainda mais nesse momento tão duro que a população maranhense vive por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Essa não foi uma atividade pontual, essa é a apenas uma pequena amostra do nosso trabalho. Temos um trabalho permanente de parceria com a Cruz Vermelha, assim como também como as outras instituições que estão fazendo parte desse momento”, declarou Ubiratan João de Castro.

O presidente da Cruz Vermelha, Carlos Rangel lembrou da relação da instituição com a maçonaria. “Temos uma responsabilidade humanitária muito grande, pois representamos a sociedade como um todo”, comentou ao lembrar que a entidade foi fundada por membros da maçonaria. Ele ainda completou: “A Cruz Vermelha agradece, pois temos um trabalho permanente de distribuição de um sopão todas as quintas e sextas-feiras”.

Grão-Mestre Ubiratan João de Castro e o Grande Inspetor Litúrgico Valmir Miranda acompanhados de representantes da Cruz Vermelha, Fundação Antônio Brunno e Projeto Laços de Luz

O diretor Francisco de Assis da Fundação Antônio Brunno, afirmou: “nós queremos agradecer muito a todos que contribuíram e a gente lembra que o nosso fundador sempre dizia que é muito melhor dar do que receber”.

Por fim, Rosiane Silva do Projeto Laços de Luz, “nós fazemos com muito amor a nossa atividade e oferecemos um pouco de oportunidade as pessoas, a nossa palavra é de gratidão a Maçonaria”, agradeceu.

Cada instituição foi contemplada com uma tonelada de alimentos, quantidade esta que ajuda a amenizar o momento difícil que a sociedade passa e as entidades buscam amenizar esse sofrimento.

A Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão continua com atividades permanentes de solidariedade, mantendo vivo o valor da instituição que é garantir o bem estar da sociedade.

Governo Flávio Dino solicita formalmente profissionais ao Ministério da Saúde para combater a Covid-19

Flávio Dino recorre ao Governo Federal para ter mais condições de enfrentar a pandemia no Maranhão

O governo Flávio Dino (PCdoB) solicitou formalmente ao Ministério da Saúde profissionais cadastrados pelo órgão para atuar no enfrentamento à Covid-19 no Maranhão. A informação foi repassada em entrevista coletiva concedida pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do MS, Mayra Pinheiro.

“Já em atuação nos municípios brasileiros nós temos 322 profissionais de saúde em Manaus, 94 no Amapá e já recebemos solicitação de oferta do banco de dados para Bahia, Maranhão, Piauí, Paraíba, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga”, informou Mayra.

Boletim epidemiológico divulgado às 18h30 deste domingo (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciou que o Maranhão tem, atualmente, 59.850 casos confirmados de novo coronavírus. Desses, 24.173 estão ativos e 34.210 estão recuperados. O número de óbitos já chega a 1.467.

Quanto aos profissionais de saúde que contraíram a Covid-19 no Maranhão, o número de casos confirmados é de 1.598, dos quais 1.460 já estão recuperados. O total de óbitos entre trabalhadores do sistema de saúde no estado é de 29, até agora.

Equipes desfalcadas

A quantidade elevada de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros servidores que atuam em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e outros estabelecimentos, associada ao aumento progressivo do número de casos no interior do Maranhão, deve ter levado o governo comunista a pedir ajuda federal, já que muitos profissionais estão afastados da linha de frente do combate ao coronavírus, o que vem comprometendo o atendimento e levado a categoria a protestar publicamente contra as jornadas excessivas de trabalho.

Na coletiva, o Ministério da Saúde divulgou novos números referentes à assistência à Covid-19 e contratação de profissionais de saúde. De acordo com a pasta, o país conta, atualmente, com mais de 978 mil profissionais com cadastros finalizados para atuar no enfrentamento à pandemia. Além disso, o número de outros dispostos a atuar ultrapassa 438 mil.

Mayra Pinheiro afirmou que, com o avanço da pandemia, as contratações foram necessárias e que aumentam gradativamente, de acordo com a necessidade de cada localidade.

Dados

Também foram expostos dados referentes ao programa “O Brasil Conta Comigo – Acadêmico”. De acordo com o Mistério da Saúde, já foram cadastrados 744 gestores de hospitais filantrópicos, 50 de hospitais federais, mais de 108 mil alunos da área da saúde, 19 gestores estaduais, 1.414 gestores municipais e 757 procuradores institucionais.

A contratação destes profissionais no “O Brasil Conta Comigo” é temporária, por até seis meses, e remunerada de acordo com o salário base de cada categoria. O objetivo é cadastrar e capacitar profissionais, residentes e estudantes da área de saúde com o intuito de auxiliar estados e municípios nas ações de enfrentamento ao novo coronavírus.

Com informações do Ministério da Saúde.

Wellington do Curso no rastro do Consórcio Nordeste e da compra fraudulenta de respiradores

Wellington do Curso se mantém vigilante em relação a gastos do governo Flávio Dino na pandemia

Uma Comissão Interestadual Parlamentar (CPI), formada por deputados estaduais de todos os estados nordestinos está na cola do Consórcio Nordeste. Eles querem saber mais informações sobre a estrutura e as atividades do grupo criado em 2019 pelos nove governadores do Nordeste. Bem como, todas as informações sobre a compra de respiradores e o pagamento adiantado de R$ 49 milhões e o atraso de mais de 60 dias para o recebimento. Sendo que os empresários estão presos, alguns governadores já estão sendo investigados e os respiradores não serão entregues.

Na última quarta-feira (10), a comissão enviou ofício para o governador da Bahia, Rui Costa (PT), que preside o consórcio. Deputado Wellington do Curso é o único do Maranhão na CPI, que é composta por mais 28 deputados dos estados do Nordeste.

Flávio Dino e demais membros do Consórcio Nordeste

“O Consórcio Nordeste é uma ‘caixa preta’, sem transparência. Por isso, protocolamos ofício, no qual pedimos informações e documentos. Queremos, por exemplo, cópia de todos os documentos relativos à aquisição de respiradores realizada em conjunto pelos estados do Consórcio Nordeste, bem como o acesso a diversos documentos relativos às contratações e a estrutura administrativa do Consórcio. Queremos ainda, a lista com o nome de todos os servidores municipais, estaduais e federais cedidos ao Consórcio Nordeste. Solicitamos também a cópia de todos os contratos firmados pelo Consórcio Nordeste, incluindo as aquisições conjuntas dos estados membros e as contratações para a manutenção administrativa da estrutura do Consórcio. Pois, o Maranhão depositou no dia 30/12/2019 a quantia de R$ 1.103.693,00 para os cofres do Consórcio Nordeste, e precisamos saber como esse dinheiro foi empregado,” disse o deputado Wellington.

COMPRA DE RESPIRADORES PELO ESTADO DO MARANHÃO
Valor: € 1.472.000 (um milhão e quatrocentos e setenta e dois mil euros)

✅ 1ª PARCELA: R$ 4.947.535,80

  • Empenhado, liquidado e pago no mesmo dia, 06/04/2020.

✅ 2ª PARCELA: R$ 4.371.840,00

  • Empenhado, liquidado e pago no mesmo dia, 04/05/2020.

✅ Total Transferido da SES para o Consorcio Nordeste R$ 9.324.275,80 (€ 1.472.000)

Confira os ofícios de Wellington solicitando o detalhamento dos gastos:

Um passo à frente

Por Adriano Sarney*

Adriano defende a sensatez em meio à polarização entre direita e esquerda

No centro da polarização entre a esquerda e a direita existe o bom senso. A minha ideologia política é a sensatez. As bandeiras anti-fascista ou anti-racista não pertencem exclusivamente à esquerda, mas à humanidade. Privatização ou comércio livre não são ideias pertencentes aos direitistas. Os extremos são iguais, infelizmente intransigentes. O que o Brasil e o mundo precisam é de um caminho pelo centro que dialoga, que conversa e ouve as necessidades das pessoas. Aplicar as melhores soluções sem preconceitos: ideias de economia de mercado para gerar empregos, defender programas sociais para reduzir a desigualdade, combater injustiças e preconceitos para garantir a igualdade dos cidadãos, são ações que devem caminhar juntas, não separadas. Por não ter amarras extremistas é no centro, no equilíbrio, onde os problemas são resolvidos. 

Um vídeo manifesto na internet, do grupo “O Brasil em Movimento”, descreve esse posicionamento da seguinte forma:

“O centro da gravidade é o que dá equilíbrio. O centro é o que absolve as diferenças, porque os extremos divergem. Mas o centro converge. Os extremos pregam o monopólio de que a solução está de um só lado e é excludente. O centro aceita o princípio de que a realidade é complexa demais para caber em monopólios e que, por isso, é preciso incluir. Incluir o que há de bom em cada extremo para buscar no centro a solução prática dos problemas. O centro não é ausência de posições, é ausência de preconceitos. E por não ter preconceitos, o centro não se importa de onde uma ideia vem, mas para onde a ideia leva. O centro busca ser um ponto de equilíbrio em um país dividido. Buscar somar as partes para formar um todo. Nem todos estão preparados para isso, ocupar os extremos é mais confortável do que dialogar e aceitar as diferenças. Difícil mesmo é enfrentar os preconceitos e enxergar o mundo não como você acha que ele deva ser, mas ver o mundo como ele é. O centro tem um olhar privilegiado dos problemas. E é por isso que é no centro onde eles se resolvem”.

Portanto, o centro é o equilíbrio. É um posicionamento que não pode ser confundido com o “Centrão” do Congresso, o qual não possui uma orientação ideológica específica, mas é, na verdade, um agrupamento de partidos políticos que atuam com o objetivo de se aproximar do poder executivo. Também não pode ser generalizado como “Isentão”, um adjetivo pejorativo para quem não adere 100% às ideias da direita ou da esquerda. Em outras palavras, se você não é dogmático, você é “isentão”. 

Para quem me acompanha, por exemplo, sabe que faço oposição ao governo estadual, sou contra aumento de impostos, não concordo com sua política industrial, acho que houve desmonte na saúde, no social e na economia do Maranhão durante o governo PCdoB, apesar de ter apoiado alguns programas como o Bolsa Escola. No entanto, isso não me faz um conservador de extrema direita ou um bolsonarista. Não concordo com a mentalidade e atitudes do presidente, mas apoio sua tentativa de implementar uma economia liberal além de se esforçar para lançar o Renda Brasil para profissionais informais. Nada disso me faz um isentão, esquerdista ou direitista. Quero o melhor dos dois mundos e rejeito fanatismo, isso deixo com eles.

O Brasil e o Maranhão precisam colocar os pés no chão, lidar com o pragmatismo para construir uma sociedade com economia pujante, equidade de oportunidades e respeito ao próximo. Esse caminho é pelo centro e com um passo à frente!

*Deputado Estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.
Email: [email protected]
Twitter: @AdrianoSarney
Facebook: @adriano.sarney
Instagram: @adrianosarney

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