O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), votou, na manhã deste domingo (29), na UEB Dr. Oliveira Roma, no Recanto dos Vinhais, em São Luís.
O parlamentar, que chegou acompanhado do senador Weverton Rocha (PDT) e esposa, Samya Bernardes Rocha, falou sobre a importância do ato, neste segundo turno, que decidirá os novos rumos da capital maranhense.
“Hoje é um dia importante, em que nós, eleitores de São Luís, vamos decidir o destino da nossa cidade pelos próximos quatro anos. É o momento de fazermos uma análise criteriosa e consciente. Eu já fiz a minha e dei o voto a quem acredito que dará segurança e qualidade de vida aos ludovicenses”, enfatizou Othelino. No local, o presidente da Assembleia encontrou ainda o deputado federal Márcio Jerry, presidente estadual do PCdoB, que vota na mesma seção.
O presidente da Assembleia Legislativa votou acompanhado do senador Weverton Rocha
Depois de votar, Othelino Neto acompanhou Weverton e sua esposa ao Centro de Ensino Vinícius de Moraes, onde votam. O senador também destacou a importância do exercício da democracia para o fortalecimento, ainda mais, das políticas públicas que os eleitos vão implementar nos próximos quatro anos.
Othelino de mãos dadas com a mãe e Weverton acompanhado da esposa no local de votação
“Convidamos toda a população a participar diretamente desse processo tão importante. Desejamos a todos que façam uma escolha inteligente”, disse Weverton. Othelino, Weverton e Samya compareceram à seção eleitoral vestidos com uma camisa que fazia referência às belezas dos Lençóis Maranhenses, com a inscrição: “Deserte-se”.
Eduardo Braide faz o gesto da vitória após votar no Colégio Santa Teresa
Eduardo Braide, do Podemos, foi eleito o novo prefeito de São Luís para os próximos quatro anos. Faltando pouco mais de 1% das urnas para serem apuradas, a diferença de Braide para Duarte Jr. (Republicanos) foi de mais de 103 mil votos.
Com 98,85% das seções totalizadas, Braide obteve 268.044 votos (55,61%), contra 213.928 (44,39%) de Duarte.
A movimentação no comitê de Eduardo Braide, no retorno do Caolho, já é intensa neste momento e até um bolo estampado com a frase “Tô pronto”, slogan da sua campanha vitoriosa à Prefeitura de São Luís, foi preparado para a comemoração.
Em tempo: totalizados 100% das urnas, Eduardo Braide conquistou 270.557 votos (55,53%) e Duarte Jr. obteve 216.665 votos (44,47%), resultando em uma diferença de 53.892 votos do vencedor para o derrotado.
Abaixo, a última parcial da apuração divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
Prática de derramamento de “santinhos” dos candidatos Eduardo Braide e Duarte Júnior foram identificados em alguns locais de votação da capital
Militantes despejam santinhos em avenida de São Luís na noite que antecedeu o segundo turno da eleição
O Ministério Público (MP) Eleitoral no Maranhão encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral no estado (TRE/MA) representação contra os candidatos à prefeitura de São Luís, Eduardo Salim Braide e Hildélis Silva Duarte Júnior, por propaganda eleitoral irregular, neste domingo (29), dia do segundo turno das eleições municipais. Imagens e vídeos que comprovam os acontecimentos na véspera do pleito ou nas primeiras horas deste domingo seguem, em anexo, aos documentos de representação.
De acordo com o MP Eleitoral, houve a prática conhecida como “chuva de santinhos”, ou seja, o derramamento de material impresso de propaganda eleitoral dos dois candidatos nas imediações do Colégio Gonçalves Dias, que agrega quinze seções eleitorais, localizado na Rua Armando Vieira da Silva, no Bairro de Fátima. Também foram identificados grandes volumes de panfletos e “santinhos” do candidato Duarte Júnior nas imediações da Unidade Escolar Governador Matos Carvalho, que agrega oito seções eleitorais, localizada na Rua Raimundo Correa, no bairro do Monte Castelo.
O artigo 14, parágrafo 7º da Resolução TSE 23.551/2017 dispõe sobre a prática: “O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular”. Além de conferir vantagem ilícita aos beneficiários, a prática também causa danos ao patrimônio público e ao meio ambiente.
Dessa forma, o MP Eleitoral requer a notificação dos candidatos para que apresentem defesa, além da procedência da presente representação por prática de propaganda eleitoral irregular, para fins de impor a aplicação da multa prevista no art. 37, § 1º, da Lei 9.504/1997, que rege a propaganda eleitoral.
Para ler a íntegra da representação contra Eduardo Salim Braide, clique aqui.
Para ler a íntegra da representação contra Hildélis Silva Duarte Júnior, clique aqui.
Posto de combustíveis localizado na cabeceira da Ponte Bandeira Tribuzi foi um dos que reajustou o preço da gasolina
Postos de combustíveis de São Luís amanheceram, em pleno domingo de eleição para prefeito, com o preço da gasolina reajustado. Por ironia, o aumento vai na contramão do discurso do candidato apoiado pelo Palácio dos Leões, Duarte Jr. (Republicanos), que repetiu inúmeras vezes a diminuição do preço da gasolina na capital maranhense como um feito seu, quando presidente do Instituto de Proteção ao Consumidor (PROCON).
O novo valor praticado é de R$ 4,389 em todos os postos percorridos pelo autor deste blog no início da tarde. Entre a região da Cohama e a área da Camboa, foi constatado nas bombas a combrança da mesma quantia para o litro da gasolina, o que sinaliza cartel.
A propósito, o cartel foi outra prática que Duarte diz tem combatido à frente do PROCON. E patrocinou ampla divulgação na mídia, atribuindo para si a coragem de ter peitado os empresários do poderoso setor de revenda de combustíveis.
Ao que tudo indica, o troco para a audácia do pupilo do governador Flávio Dino (PCdoB) veio exatamente no dia do pleito. E acabou sobrando também para o consumidor.
Gilson Neto teve a candidatura à reeleição impugnada por não ter prestado contas das movimentações financeiras da sua gestão
Reunida nesse sábado (28), a Junta Governativa constituída por empresas associadas ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) oficializou o afastamento por 30 dias do presidente da entidade, José Gilson Caldas Neto, e a instauração de processo administrativo disciplinar para investigar denúncias de condutas indevidas do gestor no exercício do cargo. Em comunicado público assinado por integrantes da junta, constituída em assembleia geral extraordinária realizada no último dia 27, os representantes das empresas e consórcios que atuam no sistema de transporte público urbano e semiurbano da Ilha relataram uma série de arbitrariedades e violações cometidas pelo presidente.
De acordo com os membros da Junta Governativa, Gilson Neto e o vice-presidente, Duarte Hermes de Carvalho, candidatos à reeleição pela Chapa 01, tentaram manipular a escolha da nova diretoria do SET, impugnando a chapa adversária (Chapa 10), que pretende a renovação da entidade, a fim de se manter no poder no próximo triênio (2021/2023). Com esse intento, articularam uma manobra para impugnar os oponentes, alegando que o requerente da chapa rival é um empresário que não concorria ao cargo, afirmação que não passou de uma inverdade, pois o referido empresário comprovou que se lançara na disputa como candidato a vice-presidente Semiurbano, conforme consta em documento devidamente assinado.
Ainda segundo os membros da Junta Governativa, o propósito de Gilson Neto estava claro: impor uma eleição em chapa única, que o reconduziria à presidência automaticamente. “O Sr. Gílson Neto fez exsurgir regramentos completamente estranhos às normas estatutárias, a fim de se servir de medidas desatinadas, próprias de quem pretende a qualquer custo e suscetibilizado pela prepotência, sabe-se lá por quais motivos, manter-se, ininterruptamente, no exercício do cargo”, diz um trecho do comunicado.
Inelegível
Reagindo às irregularidades e à falta de transparência que marcam a gestão de Gilson Neto, os membros da Chapa 10 impugnaram a chapa encabeçada pelo presidente, alegando falta de prestação de contas das movimentações financeiras do SET durante todo o seu mandato. “O candidato a presidente, por questão de ordem legal, claramente prevista no art. 530, I da CLT, não poderia concorrer novamente ao cargo, visto que durante toda a sua gestão, não submeteu nenhum dos movimentos financeiros da entidade à prestação de contas, inexistindo aprovação das mesmas”, registraram os adversários.
Mas, em em assembleia realizada no último dia 23 para deliberar sobre as impugnações, presidida pelo próprio Gílson Neto, que proferiu o voto de julgamento, apenas a chapa 10 foi indeferida. “Razão pela qual o mesmo (Gilson Neto), com caradura, impudor e desfaçatez, indeferiu, injustificadamente, a concorrência ao pleito eleitoral da Chapa 10, ao passo que, mesmo não prestando contas financeiras de sua gestão, julgou procedente a concorrência aos cargos de diretoria dos membros da Chapa 01, no firme propósito de querer sufragar as eleições, sem qualquer espécie de disputa, objetivando ser eleito através do famoso ‘WO'”.
Ainda segundo os integrantes da Junta Governativa, em total violação aos preceitos democráticos, Gilson Neto e o vice-presidente, Duarte Hermes, se negaram a disponibilizar a ata da assembleia com o resultado do julgamento que indeferiu a Chapa 10, embora a solicitação tenha sido feita por escrito e devidamente protocolada.
Dispostos a restabelecer a lisura não só do processo eleitoral, mas também da própria direção do SET, a Junta Governativa listou as irregularidades atribuídas ao presidente do SET, que serão apuradas no decorrer do processo administrativo disciplinar instaurado para esse fim:
Ausência de composição do Conselho Fiscal da entidade por parte da Diretoria durante toda a sua gestão;
Ausência de designação de Comissão Eleitoral Imparcial para conduzir o processo, evidenciando falta de isenção em todo o sufrágio;
Não prestação de contas dos exercícios anteriores;
Não cumprimento das decisões das assembleias.
Abaixo, a íntegra do comunicado público expedido pela Junta Governativa constituída para administrar o SET no período de afastamento do presidente:
No segundo turno, Wellington se manteve sempre junto ao eleitor em campanha por Braide
Nos últimos dias, o deputado estadual Wellington do Curso percorreu diversos bairros da capital maranhense apresentando propostas do candidato Eduardo Braide. Nessa reta final, Wellington passou por cima das diferenças e afirma ter feito uma escolha com base no que é melhor para a cidade de São Luís.
Entre caminhadas e conversas com a população, Wellington seguiu mantendo uma postura firme e coerente, priorizando o que, de fato, fará a diferença na vida das pessoas.
O deputado recebeu inúmeras manifestações de apoio na campanha eleitoral
“Desde o final de 2015, faço oposição ao governador Flávio Dino. Não poderia, agora, apoiar o mesmo candidato para quem Flávio Dino tem feito campanha declarada e usando a máquina pública. Apoiar o mesmo candidato que Flávio Dino seria trair as pessoas que confiam em mim. Por isso, passei por cima de qualquer questão pessoal, por cima das minhas mágoas e do meu sofrimento. O povo da minha querida São Luís está acima de qualquer diferença que eu tenho. Por isso, humildemente, sem orgulho e sem vaidade eu não só apoiei, mas me dediquei a campanha de Eduardo Braide no 2º turno para prefeito. Com humildade, estive nas ruas em apoio a Eduardo Braide. Não sou homem de ficar neutro. Seguirei firme com a minha coerência e, não poderia estar do mesmo lado que Flávio Dino, massacrando a população. Eu tenho um lado: estou ao lado do povo”, disse Wellington.
Compra de votos vem sendo denunciada com elevada frequência no Segundo turno da eleição de prefeito de São Luís
Circula em grupos de WhatsApp desde as 9h50 uma mensagem de áudio em que o autor denuncia a compra de votos no entorno da escola Leonel Brizola, na Cohab. O crime de corrupção eleitoral estaria sendo cometido por membros da equipe de campanha do candidato a prefeito de São Luís Duarte Jr. (Republicanos), apoiado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
De acordo com o denunciante, o grupo escalado para cooptar eleitores em troca de vantagem financeira é numeroso no perímetro da unidade de ensino, onde funcionam várias seções de votação.
A fonte faz um apelo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal para que se mobilizem para coibir a prática ilícita, que visa influenciar o resultado da eleição.
Comentários